Tendência de mortalidade por colecistectomia no estado de santa catarina entre 2009 e 2019 / Mortality trend due to cholecystectomy in the state of santa catarina between 2009 and 2019

• Autor(a) principal: Neto, Guilherme Ribeiro
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Do Nascimento, Luisa Nunes, Giovanetti, Maria Vitória, Dos Santos, Aúreo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/42087
• topic: Colecistectomia; Colecistectomia Laparoscópica; Mortalidade.

As doenças de vias biliares são de alta prevalência e o principal tratamento é a colecistectomia, por abordagem videolaparoscópica (VLP) ou laparotômica (CAB). No estado de Santa Catarina, entre 2009 e 2019 realizaram 82,661 colecistectomias, sendo 58,840 CAB (71%) e VLP 23,821 (29%). Esta pesquisa trata-se de um estudo ecológico de séries temporais de mortalidade em Santa Catarina. Foram coletados dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH-SUS), da população catarinense, disponibilizado como domínio público, pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Segundo dados do DATASUS o número total de óbitos após a realização de colecistectomia entre 2009 a 2019 em SC foi de 377, dos quais 324 por CAB (86%) e 53 após VLP (14 %). Conclui-se que a mortalidade pós colecistectomia é de baixa incidência, destacando-se uma discrepância entre os números por CAB e CVL, isto por fatores, como alto escore ASA, idade elevada, admissão em quadro agudo, presença de comorbidades e complicações pós-operatórias.