Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124 |
Resumo: | Resumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral. |
id |
CFP-1_99963d988d1e6e0f1247e2857e00d687 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1414-98932019000100124 |
network_acronym_str |
CFP-1 |
network_name_str |
Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e AdolescentesRedeInfância e AdolescênciaProteção dos DireitosResumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral.Conselho Federal de Psicologia2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124Psicologia: Ciência e Profissão v.39 2019reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703003185358info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Ana Cristina Serafim daAlberto,Maria de Fátima Pereirapor2019-07-24T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932019000100124Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2019-07-24T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
title |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
spellingShingle |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes Silva,Ana Cristina Serafim da Rede Infância e Adolescência Proteção dos Direitos |
title_short |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
title_full |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
title_fullStr |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
title_full_unstemmed |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
title_sort |
Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes |
author |
Silva,Ana Cristina Serafim da |
author_facet |
Silva,Ana Cristina Serafim da Alberto,Maria de Fátima Pereira |
author_role |
author |
author2 |
Alberto,Maria de Fátima Pereira |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,Ana Cristina Serafim da Alberto,Maria de Fátima Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Rede Infância e Adolescência Proteção dos Direitos |
topic |
Rede Infância e Adolescência Proteção dos Direitos |
description |
Resumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1982-3703003185358 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Psicologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Psicologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia: Ciência e Profissão v.39 2019 reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP) instacron:CFP |
instname_str |
Conselho Federal de Psicologia (CFP) |
instacron_str |
CFP |
institution |
CFP |
reponame_str |
Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
collection |
Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista@cfp.org.br |
_version_ |
1754122431699615744 |