Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Ana Cristina Serafim da
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Alberto,Maria de Fátima Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124
Resumo: Resumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral.
id CFP-1_99963d988d1e6e0f1247e2857e00d687
oai_identifier_str oai:scielo:S1414-98932019000100124
network_acronym_str CFP-1
network_name_str Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
repository_id_str
spelling Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e AdolescentesRedeInfância e AdolescênciaProteção dos DireitosResumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral.Conselho Federal de Psicologia2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124Psicologia: Ciência e Profissão v.39 2019reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703003185358info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,Ana Cristina Serafim daAlberto,Maria de Fátima Pereirapor2019-07-24T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932019000100124Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2019-07-24T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false
dc.title.none.fl_str_mv Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
title Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
spellingShingle Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
Silva,Ana Cristina Serafim da
Rede
Infância e Adolescência
Proteção dos Direitos
title_short Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
title_full Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
title_fullStr Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
title_full_unstemmed Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
title_sort Fios Soltos da Rede de Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes
author Silva,Ana Cristina Serafim da
author_facet Silva,Ana Cristina Serafim da
Alberto,Maria de Fátima Pereira
author_role author
author2 Alberto,Maria de Fátima Pereira
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva,Ana Cristina Serafim da
Alberto,Maria de Fátima Pereira
dc.subject.por.fl_str_mv Rede
Infância e Adolescência
Proteção dos Direitos
topic Rede
Infância e Adolescência
Proteção dos Direitos
description Resumo Este artigo tem como objetivo saber como vem se constituindo a Rede de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes a partir das práticas dos atores sociais. Participaram do estudo dez atores sociais que atuam na Rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente numa cidade de porte médio no norte do Tocantins. Optou-se por uma abordagem qualitativa, utilizando-se da entrevista semiestruturada para coleta de dados; e para análise dos dados, a Análise de Conteúdo de Bardin. Dentre os principais resultados, percebeu-se uma Rede desestruturada, caracterizada pela falta de articulação entre as instituições que a compõem, além da falta de capacitação e conhecimento dos atores sociais, no que se refere inclusive a aspectos legais. Mesmo com todo avanço na legislação, os direitos positivados na lei não são suficientes para que haja a proteção da criança e do adolescente, pois as práticas das instituições e dos atores sociais não consideram a condição peculiar do desenvolvimento, nem o princípio da dignidade humana, visto que são práticas baseadas em paradigmas higienistas, que servem como mecanismos de controle em detrimento da política de proteção integral.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100124
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/1982-3703003185358
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Federal de Psicologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Federal de Psicologia
dc.source.none.fl_str_mv Psicologia: Ciência e Profissão v.39 2019
reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)
instacron:CFP
instname_str Conselho Federal de Psicologia (CFP)
instacron_str CFP
institution CFP
reponame_str Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
collection Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)
repository.name.fl_str_mv Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)
repository.mail.fl_str_mv revista@cfp.org.br
_version_ 1754122431699615744