Estoque de carbono por pedotransferência de sistemas agroflorestais em diferentes classes de solo na Amazônia Sul Ocidental.
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1151576 |
Resumo: | Práticas de uso da terra como derrubada da floresta e queima estão entre os principais emissores de gás carbônico CO2 na atmosfera. Os sistemas agroflorestais (SAF's) se constituem em alternativas de uso dos recursos naturais, pois além de gerar diversos produtos de origem animal e vegetal são promotores de serviços ambientais. Metodologias que se adequam a medição dos estoques de carbono do solo são dispendiosas e requerem rigor técnico. Equações de pedotransferência são de fácil aplicabilidade, podem ser usadas para estimar a densidade do solo e, consequentemente, o estoque de carbono. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o estoque de C do solo obtido por meio de diferentes fórmulas/métodos em sistemas agroflorestais aos 28 anos da implantação e na floresta nativa, em três classes de solo. Foram avaliadas áreas com: Plintossolo Argilúvico Distrófico argissólico (FTd), Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico plintossólico (PVAf), e Latossolo Vermelho Distrófico concrecionário típico (LVd), no ramal Baixa Verde, Nova Califórnia (Rondônia). Em cada tipo de solo foram avaliados SAF's e áreas de floresta adjacentes. Em cada área foram abertas trincheiras de 1 x 1 x 1,5 m para coleta das amostras de solo, descrição dos perfis e classificação dos solos. O solo foi coletado em seis profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. Para os cálculos de densidade estimada foi utilizada equação de pedotransferência (BENITES et al., 2007) e com esses valores estimou-se os estoques de carbono nas diferentes áreas de uso. Outros valores deste estoque de C foram obtidos de acordo com correções no teor de C (MORAES et al., 1996) e na espessura da camada de solo avaliada (FERNANDES e FERNANDES, 2013). A densidade estimada variou de 1,04 a 1,33 g.com-3 para as áreas de SAF's e 1,03 a 1,33 g.com-3 para as de floresta nativa. Nas estimativas de carbono estocado sem correção a área de Floresta LVd obteve maior valor absoluto de C no solo até 1 m (120,36 Mg.ha-1). Para valores corrigidos de carbono o SAF 2 LVd obteve maior estoque 121,81 Mg.ha-1 em valores absolutos. Porém, não houve diferença estatística entre eles (p<0,05). A classe dos Latossolos Vermelhos foi a que obteve maior média de carbono estocado corrigido até 1 m (115,64 Mg.ha-1), seguido de Plintossolo Argilúvico com 82,21 Mg.ha-1 e Argissolo Vermelho Amarelo com 69,28 Mg.ha-1. Entre as áreas de uso os SAF?s estocaram carbono de forma similar ao da floresta nativa, o que demonstra seu potencial como captadores e armazenadores de C no solo. |
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Estoque de carbono por pedotransferência de sistemas agroflorestais em diferentes classes de solo na Amazônia Sul Ocidental. OLIVEIRA, G. B. da S. Sistema agroflorestal (SAF) Densidade do solo Agroforestería Cultivo intercalar Química del suelo Mediciones Reservorios de carbono Densidad del suelo Equação de pedotransferência Serviços ambientais Amazônia Ocidental Western Amazon Amazonia Occidental Agrossilvicultura Consorciação de Cultura Química do Solo Carbono Estoque Medição Agroforestry Intercropping Soil chemistry Measurement Soil density Carbon sinks |
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Práticas de uso da terra como derrubada da floresta e queima estão entre os principais emissores de gás carbônico CO2 na atmosfera. Os sistemas agroflorestais (SAF's) se constituem em alternativas de uso dos recursos naturais, pois além de gerar diversos produtos de origem animal e vegetal são promotores de serviços ambientais. Metodologias que se adequam a medição dos estoques de carbono do solo são dispendiosas e requerem rigor técnico. Equações de pedotransferência são de fácil aplicabilidade, podem ser usadas para estimar a densidade do solo e, consequentemente, o estoque de carbono. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o estoque de C do solo obtido por meio de diferentes fórmulas/métodos em sistemas agroflorestais aos 28 anos da implantação e na floresta nativa, em três classes de solo. Foram avaliadas áreas com: Plintossolo Argilúvico Distrófico argissólico (FTd), Argissolo Vermelho Amarelo Distrófico plintossólico (PVAf), e Latossolo Vermelho Distrófico concrecionário típico (LVd), no ramal Baixa Verde, Nova Califórnia (Rondônia). Em cada tipo de solo foram avaliados SAF's e áreas de floresta adjacentes. Em cada área foram abertas trincheiras de 1 x 1 x 1,5 m para coleta das amostras de solo, descrição dos perfis e classificação dos solos. O solo foi coletado em seis profundidades de 0-10, 10-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm. Para os cálculos de densidade estimada foi utilizada equação de pedotransferência (BENITES et al., 2007) e com esses valores estimou-se os estoques de carbono nas diferentes áreas de uso. Outros valores deste estoque de C foram obtidos de acordo com correções no teor de C (MORAES et al., 1996) e na espessura da camada de solo avaliada (FERNANDES e FERNANDES, 2013). A densidade estimada variou de 1,04 a 1,33 g.com-3 para as áreas de SAF's e 1,03 a 1,33 g.com-3 para as de floresta nativa. Nas estimativas de carbono estocado sem correção a área de Floresta LVd obteve maior valor absoluto de C no solo até 1 m (120,36 Mg.ha-1). Para valores corrigidos de carbono o SAF 2 LVd obteve maior estoque 121,81 Mg.ha-1 em valores absolutos. Porém, não houve diferença estatística entre eles (p<0,05). A classe dos Latossolos Vermelhos foi a que obteve maior média de carbono estocado corrigido até 1 m (115,64 Mg.ha-1), seguido de Plintossolo Argilúvico com 82,21 Mg.ha-1 e Argissolo Vermelho Amarelo com 69,28 Mg.ha-1. Entre as áreas de uso os SAF?s estocaram carbono de forma similar ao da floresta nativa, o que demonstra seu potencial como captadores e armazenadores de C no solo. |
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