A ENCARNAÇÃO DE DEUS:
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/28441 |
Resumo: | O conceito de encarnação que Hegel propõe na Fenomenologia do Espírito é uma nova leitura do tema no contexto do século 19 e abrirá possibilidades grandiosas para a teologia daquele século, pois evidencia uma leitura radical do conceito de Kenosis bíblica evidenciando que na encarnação o que é revelado é a plena união entre o divino e o humano. Na pessoa singular do Cristo estaria sendo explicitada esta união entre Deus e humanidade de uma forma visível. Dessa forma Hegel está abrindo a possibilidade para uma nova relação do homem com Deus, pois na encarnação o infinito se mostra na finitude em formas determinadas. A abertura para uma nova compreensão do humano encontra aqui um suporte filosófico e teológico excelente. Na encarnação a essência divina assume a natureza humana, faz-se carne, ela torna-se outro de si na presença sensível, uma figura particular da essência divina. Deus se une à humanidade abrindo com isso a possibilidade de pensar um novo mundo plenamente aberto e o lugar da liberdade plena do homem que não tem agora nenhum transcendente sobre si e é, portanto, imbuído de uma responsabilidade única de agir no mundo. |
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A ENCARNAÇÃO DE DEUS: HumanoDeusFenomenologia do EspíritoReligiãoO conceito de encarnação que Hegel propõe na Fenomenologia do Espírito é uma nova leitura do tema no contexto do século 19 e abrirá possibilidades grandiosas para a teologia daquele século, pois evidencia uma leitura radical do conceito de Kenosis bíblica evidenciando que na encarnação o que é revelado é a plena união entre o divino e o humano. Na pessoa singular do Cristo estaria sendo explicitada esta união entre Deus e humanidade de uma forma visível. Dessa forma Hegel está abrindo a possibilidade para uma nova relação do homem com Deus, pois na encarnação o infinito se mostra na finitude em formas determinadas. A abertura para uma nova compreensão do humano encontra aqui um suporte filosófico e teológico excelente. Na encarnação a essência divina assume a natureza humana, faz-se carne, ela torna-se outro de si na presença sensível, uma figura particular da essência divina. Deus se une à humanidade abrindo com isso a possibilidade de pensar um novo mundo plenamente aberto e o lugar da liberdade plena do homem que não tem agora nenhum transcendente sobre si e é, portanto, imbuído de uma responsabilidade única de agir no mundo.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2022-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/2844110.5752/P.2177-6342.2022v13n25p92-100Sapere Aude; v. 13 n. 25 (2022): RACIONALIDADE E HUMANISMO; 92-100Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 13 No 25 (2022): RACIONALIDADE E HUMANISMO; 92-1002177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/28441/19989Copyright (c) 2022 Sapere Audeinfo:eu-repo/semantics/openAccessVeliq, Fabiano2022-12-30T08:41:02Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/28441Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2022-12-30T08:41:02Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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