Doença Policistica Renal na Criança. Formas Clínicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Dulce
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Pereira, Susana Aires, Faria, M Santeiro, Mota, Conceição, Alegria, Artur, Araújo, Ricardo, Pereira, Elói
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2000.5342
Resumo: As doenças policisticas renais são doenças genéticas, cujo diagnóstico diferencial em idade pediátrica poderá ser difícil, dado que as manifestações clínicas e ecográficas se poderão sobrepôr. Foi efectuado um estudo retrospectivo da doença policistica (forma dominante e recessiva), em crianças seguidas na consulta de Nefrologia do Hospital Maria Pia entre Janeiro de 1988 e Março de 1999 com o objectivo de efectuar a caracterização clínica destes doentes. O diagnóstico em doença recessiva ou dominante foi baseado na história familiar e em características ecográficas (número e tamanho dos cistos, dimensões renais e diferenciação parenquimosinusal). Foram analisados os seguintes parâmetros: sexo, idade, história familiar, motivo de diagnóstico, manifestações clínicas e malformações associadas. Foram seguidas 23 crianças com a forma dominante e 15 com a recessiva. A idade de diagnóstico foi claramente mais precoce na forma recessiva. A massa abdominal foi a forma de apresentação clínica mais frequente da Doença recessiva; na Doença dominante a maior parte dos casos foi detectado por rastreio familiar. A doença policistica recessiva revelou duas formas distintas: a de apresentação neonatal com evolução rápida para insuficiência renal e alta mortalidade (47%) e outra mais benigna de aparecimento mais tardio que mantém função renal ligeiramentediminuida. Destaca-se a associação dum raro síndrome polimalformativo com a forma recessiva e dum caso de fibrose hepática congénita com a forma dominante. Estes resultados estão globalmente de acordo com outros estudos. Contudo os autores realçam alguns casos particulares mais raros.
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