Fases históricas e perspectivas actuais do estudo do Quaternário em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://www.apeq.pt/ojs/index.php/apeq/article/view/127 |
Resumo: | Os estudos sobre o Quaternário começaram há século e meio em Portugal. Apresenta-se, primeiro, uma tentativa de interpretação da sua história, considerada como a sucessão de três fases especialmente criativas, separadas por períodos de menor actividade. Os grandes criadores foram os geólogos Carlos Ribeiro e Nery Delgado, que também estabeleceram os fundamentos da Arqueologia pré-histórica. Esta primeira tàse culminou no Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-histórica, em 1880. Depois de longo «pousio»), nova fase de grande actividade correspondeu aos anos 40, durante a qual se destacaram a obra dos geógrafos e a do Abbé Breuil e Zbyszewski. Esta fase terá culminado com o Congresso Internacional de Geografia, em 1949. Seguem-se 3 decénios que se consideram como de transição e que preparam a actual fase de proliferação da actividade quaternarista, acompanhada por tentativas de organização. Não se tentará aqui a apresentação da fase mais recente da investigação, posterior à que foi sintetizada, em 1993, na publicação O Quaternário em Portugal, porque a importância dos estudos actualmente em curso exigirá, em breve, a realização pelos seus autores de uma nova síntese aprofundada. Entretanto, um balanço rápido da situação actual leva a considerar os problemas e perspectivas que a Associação para o Estudo do Quaternário deve enfrentar para coordenar melhor a actividade dos seus membros e aumentar assim a sua audiência no País. Sugere-se, finalmente, a definição de algumas linhas de investigação prioritárias e persistentes, capazes de orientar a sua actuação. |
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