A carsificação da Serra da Boa Viagem: um Processo Quaternário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Campar de Almeida, António; Instituto de Estudos Geográficos, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://www.apeq.pt/ojs/index.php/apeq/article/view/143
Resumo: A Serra da Boa Viagem (Figueira da Foz), apesar de baixa (250 m) e constituída dominantemente por calcários margosos, margas e arenitos do Jurássico, apresenta importante carsiticação traduzida pela ocorrência de lapiás, algares, grutas e dolinas. Estas proliferam, de modo mais ou menos ordenado,na plataforma superior da serra. São, na maior parte, em funil (simples ou embutidas noutras em concha).Teriam evoluído em duas fases de dolinização: a primeira logo após o recuo do mar pliocénico, que arrasara o cimo da serra, pelo menos em parte em processo cripto-cársico, sob as areias marinhas; a segunda depois de iniciado o soerguimento da serra e, em especial, com o desenvolvimento de algares e grutas, capazes de absorverem a água superficial.Os períodos frios quaternários, pela menor temperatura da água e peja transformação húmica damatéria orgânica resinosa superior, foram decerto mais propícios ao desenvolvimento do carso na Serrada Boa Viagem.
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