Sentidos da extravagância dos contos em Le Sopha e Ah quel Conte! de Claude Crébillon
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.1/10535 |
Resumo: | Em Le Sopha e Ah quel Conte!, Crébillon recorre à extravagância para problematizar o exotismo maravilhoso na literatura coeva e propor uma reflexão sobre questões de natureza moral e política. Metempsicose, metamorfoses, encantamentos, extraídos do vasto fundo de motivos do conto maravilhoso, alimentam a imaginação criadora do autor, que, fiel à ironia da sua poética do jogo, se serve da bizarria feérica e orientalizante para criticar os costumes, à maneira da comédia molieresca. O desvelar decente das máscaras sociais insere-se numa busca do verdadeiro amor, o qual não corresponde à ideologia preciosa, mas deve integrar harmoniosamente “le coeur, l’esprit et les sens”, algures entre o amor puro inacessível e o puro desejo mascarado de falso sentimento. Estes contos galantes orientais são, pois, obras ao serviço de uma visão irónica e céptica da sociedade. |
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Sentidos da extravagância dos contos em Le Sopha e Ah quel Conte! de Claude CrébillonClaude CrébillonContoCrítica social e literáriaEm Le Sopha e Ah quel Conte!, Crébillon recorre à extravagância para problematizar o exotismo maravilhoso na literatura coeva e propor uma reflexão sobre questões de natureza moral e política. Metempsicose, metamorfoses, encantamentos, extraídos do vasto fundo de motivos do conto maravilhoso, alimentam a imaginação criadora do autor, que, fiel à ironia da sua poética do jogo, se serve da bizarria feérica e orientalizante para criticar os costumes, à maneira da comédia molieresca. O desvelar decente das máscaras sociais insere-se numa busca do verdadeiro amor, o qual não corresponde à ideologia preciosa, mas deve integrar harmoniosamente “le coeur, l’esprit et les sens”, algures entre o amor puro inacessível e o puro desejo mascarado de falso sentimento. Estes contos galantes orientais são, pois, obras ao serviço de uma visão irónica e céptica da sociedade.Associação Portuguesa de Estudos FrancesesSapientiaCarvalho, Ana Alexandra Mendonça Seabra da Silva Andrade de2018-04-04T10:17:10Z2012-012012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/10535porCarvalho, Ana Alexandra Seabra de, “Sentidos da extravagância dos contos em Le Sopha e Ah quel Conte! de Claude Crébillon”, Carnets IV, (Res)sources de l’extravagance, janvier 2012, pp.63-84. ISSN 1646-76981646-7698AUT: AAC00855;info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:22:11ZPortal AgregadorONG |
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