Abuso físico, comportamento agressivo e sintomas de internalização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7392 |
Resumo: | Enraizado na nossa cultura desde a antiguidade, a punição física perpetrada em crianças e jovens constitui um problema social grave. Em muitos casos estas práticas punitivas culminam em episódios de abuso físico. Do ponto de vista teórico, estas práticas poderão contribuir para o desenvolvimento de sintomas de externalização (e.g., comportamentos agressivos, irritabilidade) e sintomas de internalização (e.g., ansiedade, depressão, isolamento, stress pós-traumático, obsessões-compulsões). Deste modo, o presente artigo tem como objetivo rever a literatura sobre o eventual efeito moderador dos sintomas internalizadores na relação existente entre o abuso físico e a conduta agressiva. Para além desta análise e conceptualização do tema serão ainda identificados os fatores protetores. Os resultados indicam a existência de uma relação entre o abuso físico e o posterior desenvolvimento de sintomas de internalização ou a adoção de comportamentos agressivos. Contudo, foi possível verificar que as crianças/adolescentes fisicamente abusados que manifestam menos sintomas internalizadores têm uma maior probabilidade de desenvolver condutas agressivas (e.g., sintoma de externalização). |
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Abuso físico, comportamento agressivo e sintomas de internalizaçãoViolênciaAgressividadeAbuso físicoSintomas de internalizaçãoEnraizado na nossa cultura desde a antiguidade, a punição física perpetrada em crianças e jovens constitui um problema social grave. Em muitos casos estas práticas punitivas culminam em episódios de abuso físico. Do ponto de vista teórico, estas práticas poderão contribuir para o desenvolvimento de sintomas de externalização (e.g., comportamentos agressivos, irritabilidade) e sintomas de internalização (e.g., ansiedade, depressão, isolamento, stress pós-traumático, obsessões-compulsões). Deste modo, o presente artigo tem como objetivo rever a literatura sobre o eventual efeito moderador dos sintomas internalizadores na relação existente entre o abuso físico e a conduta agressiva. Para além desta análise e conceptualização do tema serão ainda identificados os fatores protetores. Os resultados indicam a existência de uma relação entre o abuso físico e o posterior desenvolvimento de sintomas de internalização ou a adoção de comportamentos agressivos. Contudo, foi possível verificar que as crianças/adolescentes fisicamente abusados que manifestam menos sintomas internalizadores têm uma maior probabilidade de desenvolver condutas agressivas (e.g., sintoma de externalização).Rooted in our culture since ancient times, the physical abuse perpetrated on children and young people is a serious social problem. In many cases these punitive practices culminated in episodes of physical abuse. From a theoretical point of view, these practices may contribute to the development of externalizing symptoms (e.g., aggressive behavior, irritability) and internalizing symptoms (e.g., anxiety, depression, isolation, post-traumatic stress, obsessions-compulsions). Thus, this article aims to review the literature on the possible moderating effect of the internalizing symptoms on the relationship between physical abuse and aggressive behavior. Apart from this analysis and theme conceptualization protective factors are also identified. The results indicate the existence of a relationship between physical abuse and the subsequent development of internalizing symptoms or aggressive behaviors. However, it found that children/adolescents who were physically abused manifest less internalizing symptoms are more likely to develop aggressive behavior (e.g., externalizing symptom).2017-03-06T10:02:01Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7392pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Paula Alexandra Gonçalvesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:43:03Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7392Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:17.765617Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Enraizado na nossa cultura desde a antiguidade, a punição física perpetrada em crianças e jovens constitui um problema social grave. Em muitos casos estas práticas punitivas culminam em episódios de abuso físico. Do ponto de vista teórico, estas práticas poderão contribuir para o desenvolvimento de sintomas de externalização (e.g., comportamentos agressivos, irritabilidade) e sintomas de internalização (e.g., ansiedade, depressão, isolamento, stress pós-traumático, obsessões-compulsões). Deste modo, o presente artigo tem como objetivo rever a literatura sobre o eventual efeito moderador dos sintomas internalizadores na relação existente entre o abuso físico e a conduta agressiva. Para além desta análise e conceptualização do tema serão ainda identificados os fatores protetores. Os resultados indicam a existência de uma relação entre o abuso físico e o posterior desenvolvimento de sintomas de internalização ou a adoção de comportamentos agressivos. Contudo, foi possível verificar que as crianças/adolescentes fisicamente abusados que manifestam menos sintomas internalizadores têm uma maior probabilidade de desenvolver condutas agressivas (e.g., sintoma de externalização). |
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