The richness of questions in philosophy for children

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa Carvalho, Magda
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Mendonça, Dina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/5154
Resumo: Este artigo defende que as variadas abordagens dentro da filosofia para crianças ganhariam em integrar, de forma intencional, a exploração do questionamento, em vez de apenas apresentar às crianças perguntas já preparadas como pontos de partida da investigação. Esta ideia torna-se particulamente relevante uma vez que a filosofia para crianças é um dos poucos ambientes educativos que oferecem às crianças um espaço para que elas possam questionar e explorar as variações das suas perguntas, assim como o impacto que essas perguntas podem ter nas suas vidas. Desta forma, defendemos que a integração intencional, numa sessão de filosofia para crianças, de perguntas feitas pelas próprias crianças faz justiça à herança das diferentes tradições filosóficas e reforça que as perguntas são formas privilegiadas de os seres humanos se relacionarem com o mundo. Mais do que um simples passo metodológico no encadeamento de uma sessão de filosofia para crianças, as perguntas representam um recurso educativo fundamental. As perguntas são também uma parte central do pensamento e da investigação que se produzem numa sessão de filosofia com crianças. O artigo propõe, então, uma forma inovadora de lidar com esta ferramenta que são as perguntas, defendendo que a definição da filosofia como uma obsessão para ultrapassar a opacidade e uma obsessão pela transparência (Caeiro, 2015) pode ajudar os participantes numa comunidade de investigação a identificarem perguntas que poderão potenciar o diálogo de uma forma filosófica.
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Desta forma, defendemos que a integração intencional, numa sessão de filosofia para crianças, de perguntas feitas pelas próprias crianças faz justiça à herança das diferentes tradições filosóficas e reforça que as perguntas são formas privilegiadas de os seres humanos se relacionarem com o mundo. Mais do que um simples passo metodológico no encadeamento de uma sessão de filosofia para crianças, as perguntas representam um recurso educativo fundamental. As perguntas são também uma parte central do pensamento e da investigação que se produzem numa sessão de filosofia com crianças. O artigo propõe, então, uma forma inovadora de lidar com esta ferramenta que são as perguntas, defendendo que a definição da filosofia como uma obsessão para ultrapassar a opacidade e uma obsessão pela transparência (Caeiro, 2015) pode ajudar os participantes numa comunidade de investigação a identificarem perguntas que poderão potenciar o diálogo de uma forma filosófica.ABSTRACT: This paper argues that the various approaches within philosophy for children should purposefully integrate the exploration of questioning by children, instead of only presenting children with prepared questions as starting points for an inquiry session. This is particularly relevant since philosophy for children is one of the few educational settings that offer a space for children to question, as well as to explore the variation of their questions and the impact their questions have in their lives. We state that this purposeful integration of questions made by the children does justice to the inheritance of different philosophical traditions. It also reinforces questions as a privileged way for human beings to relate to the world. Thus, more than simply a methodological step in the design of a community of inquiry session, we claim that questions are a fundamental educational resource. Questions are also a central part of thinking and inquiry in a philosophical session with children. Therefore, the paper proposes a new way to leverage these tools, arguing that defining philosophy as an obsession to overcome opacity and aim for transparency (Caeiro, 2015) can help participants of the community of inquiry to identify questions that may empower dialogue in a philosophical way.RESUMEN: Este artículo defiende que los variados enfoques dentro de la filosofía para niños ganarían si integrasen de forma intencional la exploración del cuestionamiento, en vez de sólo presentar a los niños preguntas ya preparadas como puntos de partida para la investigación. Esta idea se vuelve particularmente relevante porque filosofía para niños es uno de los pocos ambientes educativos que ofrece a los niños un espacio para que puedan cuestionar y explorar las variaciones de sus preguntas y el impacto que estas preguntas pueden tener en sus vidas. De esta forma, defendemos que la integración intencional, en una sesión de filosofía para niños, de preguntas hechas por los propios niños, hace justicia a la herencia de las diferentes tradiciones filosóficas y refuerza que las preguntas son formas privilegiadas de que los seres humanos se relacionen con el mundo. Más que un simple paso metodológico en el encadenamiento de una sesión de filosofía para niños, las preguntas representan un recurso educativo fundamental. Las preguntas son también una parte central del pensamiento y de la investigación que se producen en una sesión de filosofía con niños. El artículo propone, entonces, una forma innovadora de lidiar con esta herramienta que son las preguntas, defendiendo que la definición de la filosofía como una obsesión para superar la opacidad y una obsesión por la transparencia (Caeiro, 2015) puede ayudar a los participantes en una comunidad de investigación a identificar preguntas que podrían potenciar el diálogo de una forma filosófica.Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias (NEFI)Repositório da Universidade dos AçoresCosta Carvalho, MagdaMendonça, Dina2019-07-16T14:47:41Z2019-062019-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.3/5154engMendonça, D.; Costa Carvalho, M. (2019). The richness of questions in philosophy for children. 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