A comunicação parental, a afetividade e a relação dos adolescentes com os seus irmãos
Main Author: | |
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10348/8491 |
Summary: | Esta dissertação é constituída por dois estudos empíricos, os quais iremos apresentar seguidamente. O estudo empírico 1, cujo título é “A comunicação parental e a afetividade dos adolescentes” teve como principal objetivo explorar a influência da comunicação parental sobre o afeto positivo e negativo dos adolescentes. Para o cumprimento deste objetivo, recorremos a uma amostra de 216 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, e utilizamos três instrumentos nomeadamente, um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e a Positive and Negative Affect Schedule – versão portuguesa (PANAS, Galinha & Pais-Ribeiro, 2005a). Os resultados evidenciaram que: 1) os adolescentes com 12 e 13 anos de idade apresentam uma maior qualidade na comunicação com ambos os pais, maiores níveis de afeto positivo, e menores níveis de afeto negativo do que os adolescentes com 14, 15 e 16 anos de idade; 2) existem diferenças ao nível da comunicação parental e afeto positivo em função da configuração familiar; 3) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e o afeto positivo, e uma associação negativa entre a comunicação parental e o afeto negativo; 4) a confiança e a partilha comunicacional dos adolescentes face à figura materna prediz positivamente o afeto positivo, e a disponibilidade parental para a comunicação, em relação ao pai, prediz negativamente o afeto negativo. O segundo estudo empírico, que se intitula “A comunicação parental e a relação entre irmãos” teve como principal finalidade analisar a influência da comunicação parental sobre a relação fraterna. Neste sentido, recorremos a uma amostra de 209 indivíduos, com irmãos, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. A recolha dos dados foi efetuada através dos seguintes instrumentos: um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e o Brother-Sister Questionnaire – versão portuguesa (BSQ, Relva, Fernandes, Alarcão, Graham-Bermann, & Lopes, 2016). Os resultados indicaram que: 1) os adolescentes que frequentam o 7º e o 8º anos de escolaridade percecionam uma maior qualidade na comunicação estabelecida com ambas as figuras parentais do que os adolescentes que frequentam o 9º e o 10º anos; 2) os indivíduos do sexo feminino experimentam uma maior empatia na relação com os seus irmãos do que os indivíduos do sexo masculino; 3) os adolescentes com idades entre os 12 e os 13 anos evidenciam experimentar maiores níveis de empatia na relação com os seus irmãos do que os adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos; 4) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e as variáveis empatia e semelhanças; 5) a expressão do afeto e apoio emocional, relativamente à figura materna, prediz positivamente a manutenção dos limites na relação fraterna, e a metacomunicação prediz negativamente a manutenção dos limites entre os irmãos. |
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A comunicação parental, a afetividade e a relação dos adolescentes com os seus irmãosComunicação parentalafeto positivoafeto negativorelação entre irmãosadolescênciaEsta dissertação é constituída por dois estudos empíricos, os quais iremos apresentar seguidamente. O estudo empírico 1, cujo título é “A comunicação parental e a afetividade dos adolescentes” teve como principal objetivo explorar a influência da comunicação parental sobre o afeto positivo e negativo dos adolescentes. Para o cumprimento deste objetivo, recorremos a uma amostra de 216 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, e utilizamos três instrumentos nomeadamente, um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e a Positive and Negative Affect Schedule – versão portuguesa (PANAS, Galinha & Pais-Ribeiro, 2005a). Os resultados evidenciaram que: 1) os adolescentes com 12 e 13 anos de idade apresentam uma maior qualidade na comunicação com ambos os pais, maiores níveis de afeto positivo, e menores níveis de afeto negativo do que os adolescentes com 14, 15 e 16 anos de idade; 2) existem diferenças ao nível da comunicação parental e afeto positivo em função da configuração familiar; 3) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e o afeto positivo, e uma associação negativa entre a comunicação parental e o afeto negativo; 4) a confiança e a partilha comunicacional dos adolescentes face à figura materna prediz positivamente o afeto positivo, e a disponibilidade parental para a comunicação, em relação ao pai, prediz negativamente o afeto negativo. O segundo estudo empírico, que se intitula “A comunicação parental e a relação entre irmãos” teve como principal finalidade analisar a influência da comunicação parental sobre a relação fraterna. Neste sentido, recorremos a uma amostra de 209 indivíduos, com irmãos, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. A recolha dos dados foi efetuada através dos seguintes instrumentos: um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e o Brother-Sister Questionnaire – versão portuguesa (BSQ, Relva, Fernandes, Alarcão, Graham-Bermann, & Lopes, 2016). Os resultados indicaram que: 1) os adolescentes que frequentam o 7º e o 8º anos de escolaridade percecionam uma maior qualidade na comunicação estabelecida com ambas as figuras parentais do que os adolescentes que frequentam o 9º e o 10º anos; 2) os indivíduos do sexo feminino experimentam uma maior empatia na relação com os seus irmãos do que os indivíduos do sexo masculino; 3) os adolescentes com idades entre os 12 e os 13 anos evidenciam experimentar maiores níveis de empatia na relação com os seus irmãos do que os adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos; 4) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e as variáveis empatia e semelhanças; 5) a expressão do afeto e apoio emocional, relativamente à figura materna, prediz positivamente a manutenção dos limites na relação fraterna, e a metacomunicação prediz negativamente a manutenção dos limites entre os irmãos.This dissertation consists of two empirical studies, which we will present next. The empirical study 1, whose title is "Parental communication and the affectivity of adolescents" had as main objective to explore the influence of the parental communication on the positive and negative affect of the adolescents. To achieve this goal, we used a sample of 216 adolescents, aged between 12 and 16 years old, and used three instruments, namely a sociobiographical questionnaire; the Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – adolescents version (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); and the Positive and Negative Affect Schedule – portuguese version (PANAS, Galinha & Pais-Ribeiro, 2005a). The results showed that: 1) adolescents with 12 and 13 years of age present a higher quality of communication with both parents, higher levels of positive affection, and lower levels of negative affection than adolescents with 14, 15 and 16 years of age; 2) there are differences in the level of parental communication and positive affect according to the family configuration; 3) there is a positive association between parental communication and positive affect, and a negative association between parental communication and negative affect; 4) the confidence and the communicational sharing of adolescents in relation to the mother figure positively predicts positive affection, and the parental availability for communication, relative to the father, negatively predicts negative affect. The second empirical study entitled "Parental communication and the relationship between siblings" had as main purpose to analyze the influence of parental communication on the fraternal relationship. In this sense, we used a sample of 209 individuals, with siblings, aged between 12 and 16 years. The data were collected through the following instruments: a sociobiographic questionnaire; the Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – adolescents version (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); and the Brother-Sister Questionnaire – portuguese version (BSQ, Relva, Fernandes, Alarcão, Graham-Bermann, & Lopes, 2016). The results indicated that: 1) the adolescents who attend the 7th and 8th years of schooling perceive a higher quality in the communication established with both parental figures than the adolescents who attend the 9th and 10th years; 2) female subjects experience greater empathy in relation to their siblings than males; 3) adolescents between the ages of 12 and 13 show that they experience higher levels of empathy in relation to their siblings than adolescents between the ages of 14 and 16; 4) there is a positive association between parental communication and empathy and similarity variables; 5) the expression of affection and emotional support, relative to the maternal figure, positively predicts the maintenance of the boundaries in the fraternal relationship, and metacommunication negatively predicts the maintenance of the boundaries between siblings.2018-07-05T14:19:48Z2018-04-04T00:00:00Z2018-04-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/8491TID:202327787pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessRodrigues, Nilza Daniela Alvesreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:57:15Zoai:repositorio.utad.pt:10348/8491Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:06:36.865829Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Esta dissertação é constituída por dois estudos empíricos, os quais iremos apresentar seguidamente. O estudo empírico 1, cujo título é “A comunicação parental e a afetividade dos adolescentes” teve como principal objetivo explorar a influência da comunicação parental sobre o afeto positivo e negativo dos adolescentes. Para o cumprimento deste objetivo, recorremos a uma amostra de 216 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos, e utilizamos três instrumentos nomeadamente, um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e a Positive and Negative Affect Schedule – versão portuguesa (PANAS, Galinha & Pais-Ribeiro, 2005a). Os resultados evidenciaram que: 1) os adolescentes com 12 e 13 anos de idade apresentam uma maior qualidade na comunicação com ambos os pais, maiores níveis de afeto positivo, e menores níveis de afeto negativo do que os adolescentes com 14, 15 e 16 anos de idade; 2) existem diferenças ao nível da comunicação parental e afeto positivo em função da configuração familiar; 3) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e o afeto positivo, e uma associação negativa entre a comunicação parental e o afeto negativo; 4) a confiança e a partilha comunicacional dos adolescentes face à figura materna prediz positivamente o afeto positivo, e a disponibilidade parental para a comunicação, em relação ao pai, prediz negativamente o afeto negativo. O segundo estudo empírico, que se intitula “A comunicação parental e a relação entre irmãos” teve como principal finalidade analisar a influência da comunicação parental sobre a relação fraterna. Neste sentido, recorremos a uma amostra de 209 indivíduos, com irmãos, com idades compreendidas entre os 12 e os 16 anos. A recolha dos dados foi efetuada através dos seguintes instrumentos: um Questionário sociobiográfico; a Escala de Avaliação da Comunicação na Parentalidade – versão para adolescentes (COMPA-A, Portugal & Alberto, 2010); e o Brother-Sister Questionnaire – versão portuguesa (BSQ, Relva, Fernandes, Alarcão, Graham-Bermann, & Lopes, 2016). Os resultados indicaram que: 1) os adolescentes que frequentam o 7º e o 8º anos de escolaridade percecionam uma maior qualidade na comunicação estabelecida com ambas as figuras parentais do que os adolescentes que frequentam o 9º e o 10º anos; 2) os indivíduos do sexo feminino experimentam uma maior empatia na relação com os seus irmãos do que os indivíduos do sexo masculino; 3) os adolescentes com idades entre os 12 e os 13 anos evidenciam experimentar maiores níveis de empatia na relação com os seus irmãos do que os adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos; 4) existe uma associação positiva entre a comunicação parental e as variáveis empatia e semelhanças; 5) a expressão do afeto e apoio emocional, relativamente à figura materna, prediz positivamente a manutenção dos limites na relação fraterna, e a metacomunicação prediz negativamente a manutenção dos limites entre os irmãos. |
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