O desequilíbrio externo da economia portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2112 |
Resumo: | A análise do comportamento da balança de transacções correntes (BTC) de uma economia faculta valiosas informações sobre a evolução do equilíbrio/desequilíbrio das suas relações económicas com o exterior ao longo do tempo, permitindo avaliar, em particular, se os desequilíbrios se mantêm dentro de limites aceitáveis — tendo em conta a necessidade e a capacidade de financiamento externo do país -, não implicando fortes restrições à actividade e ao crescimento económico. Por outro lado, e dada a estreita interdependência entre os equilíbrios económicos interno e externo, os saldos da balança corrente são iguais à diferença entre a poupança interna e o investimento total do conjunto dos diferentes sectores institucionais internos, constituindo, assim, um indicador da transferência líquida de recursos do exterior (défice da BTC), ou para o exterior (excedente). Significa isto que um défice da BTC indica que o país está a utilizar poupança externa positiva (por definição igual ao défice da BTC) para financiar o excesso de investimento sobre a poupança interna, quer aumentando o endividamento externo, quer alienando activos ao exterior. |
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