Biodigestão anaeróbia de um polímero orgânico de fécula de mandioca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/RCA15028 |
Resumo: | O presente trabalho teve por objetivo realizar o processo de biodigestão anaeróbia de material plástico polimérico biodegradável à base de fécula de mandioca, utilizando-se de biodigestores de escala laboratorial com modo de operação batelada. Utilizou-se água residual estabilizada de suinocultura como matéria-prima e copos plásticos biodegradáveis produzidos a partir de fécula de mandioca para a produção de biogás. A experiência foi desenvolvida utilizando-se estufas em condição mesófila, ondese realizaram 4 tratamentos garantindo a entrada total de 0, 40, 120 e 200 g de material biodegradável nos reatores de cada tratamento, respetivamente. A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que polímeros biodegradáveis produzidos a partir de fécula de mandioca (PBM) apresentam elevada biodegradabilidade (taxas de remoção de STV e DQO de até 75,2% e 79,3% respetivamente) se submetidos a biodigestão anaeróbia em fase mesófila. A elevada produção de biogás em curto período temporal é outro fator a destacar observando-se produções de até 1274 ml gSTV-1. Pela característica de fácil degradabilidade do material, elevadas concentrações de PBM sob biodigestão podem proporcionar acidificação do reator pela elevada produção de ácidos voláteis como ocorrido nos reatores dos tratamentos de adição de 120 e 200g de PBM. |
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