Epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/767 |
Resumo: | A Epilepsia Benigna da Infância com Pontas Centrotemporais é a síndrome epiléptica mais frequente na infância. A International League Against Epilepsy qualifica esta doença como uma Epilepsia Benigna Focal Idiopática, relacionada com a idade. É uma síndrome caracterizada por crises parciais simples, breves e com manifestações motoras e somatossensoriais, que ocorrem frequentemente associadas ao sono. Surge tipicamente entre os 3 e os 13 anos e a sua remissão ocorre habitualmente antes dos 16 anos, pelo que é considerada uma epilepsia benigna. Após a realização de diversos estudos sobre a influência da predisposição genética nesta doença, actualmente aceita-se que segue um modo de herança autossómica dominante com penetrância incompleta. O electroencefalograma inter-crítico é típico, mostrando pontas centrotemporais de alta voltagem, seguidas por ondas lentas. O tratamento nem sempre é necessário, dada a benignidade da doença e, quando utilizado, o controlo das crises é fácil apenas com um fármaco. O diagnóstico precoce e correcto é importante, pois permite que o médico ofereça à criança e aos seus pais um plano adequado e uma explicação cuidada, que poderão evitar os sentimentos de apreensão e angústia normalmente associados a um diagnóstico de epilepsia. O termo “benigno” aplica-se bem a esta síndrome, uma vez que a regra é a remissão das crises durante a adolescência. Há, contudo, uma pequena percentagem de casos em que a evolução é atípica e “não tão benigna”. Estudos recentes têm sugerido a possibilidade de haver prejuízo do perfil psicológico, psiquiátrico e das capacidades cognitivas em crianças com esta síndrome. É um tema bastante controverso, que necessita de mais estudos de investigação. Assim, tendo em conta os resultados de estudos recentes sobre esta temática, são aqui expostas as opiniões de diversos autores. |
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Epilepsia benigna da infância com pontas centrotemporaisEpilepsia - InfânciaEpilepsia benigna da infância - Pontas centrotemporaisEpilepsia rolândica - InfânciaEpilepsia focal idiopática - InfânciaEpilepsia focal idiopática - DiagnósticoEpilepsia focal idiopática - TratamentoA Epilepsia Benigna da Infância com Pontas Centrotemporais é a síndrome epiléptica mais frequente na infância. A International League Against Epilepsy qualifica esta doença como uma Epilepsia Benigna Focal Idiopática, relacionada com a idade. É uma síndrome caracterizada por crises parciais simples, breves e com manifestações motoras e somatossensoriais, que ocorrem frequentemente associadas ao sono. Surge tipicamente entre os 3 e os 13 anos e a sua remissão ocorre habitualmente antes dos 16 anos, pelo que é considerada uma epilepsia benigna. Após a realização de diversos estudos sobre a influência da predisposição genética nesta doença, actualmente aceita-se que segue um modo de herança autossómica dominante com penetrância incompleta. O electroencefalograma inter-crítico é típico, mostrando pontas centrotemporais de alta voltagem, seguidas por ondas lentas. O tratamento nem sempre é necessário, dada a benignidade da doença e, quando utilizado, o controlo das crises é fácil apenas com um fármaco. O diagnóstico precoce e correcto é importante, pois permite que o médico ofereça à criança e aos seus pais um plano adequado e uma explicação cuidada, que poderão evitar os sentimentos de apreensão e angústia normalmente associados a um diagnóstico de epilepsia. O termo “benigno” aplica-se bem a esta síndrome, uma vez que a regra é a remissão das crises durante a adolescência. Há, contudo, uma pequena percentagem de casos em que a evolução é atípica e “não tão benigna”. Estudos recentes têm sugerido a possibilidade de haver prejuízo do perfil psicológico, psiquiátrico e das capacidades cognitivas em crianças com esta síndrome. É um tema bastante controverso, que necessita de mais estudos de investigação. Assim, tendo em conta os resultados de estudos recentes sobre esta temática, são aqui expostas as opiniões de diversos autores.Universidade da Beira InterioruBibliorumCampos, Maria Joana Marques Pires de2012-11-26T15:08:54Z2010-032010-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/767porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T11:37:45ZPortal AgregadorONG |
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