Percepção de Suporte Organizacional: Estudo em Enfermeiros – Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Unidade de Chaves

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Vítor Manuel Teixeira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2435
Resumo: A percepção de suporte organizacional (PSO) sendo designada como as crenças globais do indivíduo de quanto a organização cuida do seu bem-estar e valoriza as suas contribuições (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986), tem sido, desde os anos oitenta, alvo de muitos estudos. Os empregados, acreditando na existência de uma relação de troca social entre si e a organização, quando percebem um nível elevado de suporte organizacional, sentem possivelmente uma obrigação de a “recompensar” (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986; Eisenberger, Fasolo, & Davis-LaMastro, 1990). As organizações que pretendem ter sucesso e competitividade devem conhecer-se a si próprias, sendo fundamental conhecer diferentes aspectos que contribuem para a PSO por parte dos seus colaboradores. Tendo em conta os arquétipos teóricos respeitantes à percepção de suporte e a complexidade das funções dos enfermeiros, através da presente investigação, pretendeu-se analisar a relação de factores sócio-demográficos e profissionais com a PSO dos enfermeiros do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – Unidade de Chaves, pelo que aplicámos um questionário com a escala de PSO de Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa (1986), adaptada à realidade portuguesa por Ferreira (2005), a 137 enfermeiros da referida Unidade Hospitalar. No nosso estudo, destaca-se que os enfermeiros colocados no “serviço da sua escolha” e os que estão há mais tempo no “actual serviço” percepcionam melhor suporte organizacional. Assim, concluímos que estas variáveis interferem de maneira substancial na PSO dos enfermeiros. EEnnttrree ooss rreessttaanntteess ffaaccttoorreess sócio-demográficos e profissionais estudados e a PSO não se encontraram diferenças estatisticamente significativas. Apesar de pouco relevantes, existem diferenças e delas apuramos o facto que as enfermeiras percepcionam melhor suporte do que os colegas de sexo oposto e que os enfermeiros chefes percepcionam melhor suporte organizacional que os enfermeiros das restantes categorias. Acreditamos que os resultados deste estudo, possam ter aplicação nas instituições de saúde, na medida em que poderão permitir analisar uma dimensão normalmente ignorada nas práticas de gestão de recursos humanos.
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spelling Percepção de Suporte Organizacional: Estudo em Enfermeiros – Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Unidade de ChavesPercepção de Suporte OrganizacionalEnfermeirosHospitaisA percepção de suporte organizacional (PSO) sendo designada como as crenças globais do indivíduo de quanto a organização cuida do seu bem-estar e valoriza as suas contribuições (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986), tem sido, desde os anos oitenta, alvo de muitos estudos. Os empregados, acreditando na existência de uma relação de troca social entre si e a organização, quando percebem um nível elevado de suporte organizacional, sentem possivelmente uma obrigação de a “recompensar” (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986; Eisenberger, Fasolo, & Davis-LaMastro, 1990). As organizações que pretendem ter sucesso e competitividade devem conhecer-se a si próprias, sendo fundamental conhecer diferentes aspectos que contribuem para a PSO por parte dos seus colaboradores. Tendo em conta os arquétipos teóricos respeitantes à percepção de suporte e a complexidade das funções dos enfermeiros, através da presente investigação, pretendeu-se analisar a relação de factores sócio-demográficos e profissionais com a PSO dos enfermeiros do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – Unidade de Chaves, pelo que aplicámos um questionário com a escala de PSO de Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa (1986), adaptada à realidade portuguesa por Ferreira (2005), a 137 enfermeiros da referida Unidade Hospitalar. No nosso estudo, destaca-se que os enfermeiros colocados no “serviço da sua escolha” e os que estão há mais tempo no “actual serviço” percepcionam melhor suporte organizacional. Assim, concluímos que estas variáveis interferem de maneira substancial na PSO dos enfermeiros. EEnnttrree ooss rreessttaanntteess ffaaccttoorreess sócio-demográficos e profissionais estudados e a PSO não se encontraram diferenças estatisticamente significativas. Apesar de pouco relevantes, existem diferenças e delas apuramos o facto que as enfermeiras percepcionam melhor suporte do que os colegas de sexo oposto e que os enfermeiros chefes percepcionam melhor suporte organizacional que os enfermeiros das restantes categorias. Acreditamos que os resultados deste estudo, possam ter aplicação nas instituições de saúde, na medida em que poderão permitir analisar uma dimensão normalmente ignorada nas práticas de gestão de recursos humanos.The perception of organizational support (POS) as a designation of the overall beliefs of the individual and the organization cares for their well-being and values their contributions (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986), has been, since the eighties, the subject of many studies. The employees, believing in the existence of a social exchange relationship between themselves and the organization perceived a high level of organizational support when they, possibly feel an obligation to "reward" (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986; Eisenberger, Fasolo, & Davis-LaMastro, 1990). Organizations wishing to have success and competitiveness must know themselves, because there is essential to understand different aspects that contribute to the POS from its employees. Given the theoretical archetypes relating to the perception of support and the complexity of the roles of nurses, through the present investigation we aimed to examine the relationship of socio-demographic and professional nurses with the POS's in the Hospital of Trás-os-Montes and Alto Douro - Unit of Chaves. For that we applied a questionnaire with the POS scale from Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa (1986), adapted to the portuguese reality by Ferreira (2005), 137 nurses of that Hospital Unit were inquired. In our study, it is notable that the nurses placed in the "service of your choice" and those that are more time in "current service" perceive better organizational support. Thus, we conclude that these variables interfere with substantially in PSO of nurses. Among the other socio-demographic and professionals factors studied and the PSO we found no statistically significant differences. Even though there are some important differences like the fact that females nurses perceive better support than their colleagues of the opposite sex and that the head nurses perceive better organizational support that nurses in other categories. We believe that the results we achieved may have application in health institutions, as it may open the study field to a dimension often ignored in practice in human resource management.La percepción del soporte organizacional (PSO) designada como creencias globales de los indivíduos de cuánto la organización cuida de su bienestar y valoriza sus contribuciones (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986), siendo, desde los años ochenta, objeto de numerosos estudios. Los empleados, creyendo en la existencia de una relación de intercambio social entre ellos y la organización, cuando perciben un alto nivel de soporte organizacional, sienten posiblemente la obligación de “recompensarla” (Eisenberger, Huntington, Hutchison, & Sowa, 1986; Eisenberger, Fasolo, & Davis- LaMastro, 1990). Las organizaciones que pretendan tener éxito y competitividad, deben conocerse a sí mismas, siendo fundamental conocer los diferentes aspectos que contribuyan para la PSO de sus colaboradores. Teniendo en cuenta los arquetipos teóricos relacionados con la percepción del soporte y la complejidad de las funciones de los enfermeros, mediante la presente investigación, se pretendió analizar la relación de factores sociodemográficos y profesionales con la PSO en los enfermeros del Centro Hospitalario de "Trás-os-Montes e Alto Douro" - Unidad de Chaves, aplicándose un cuestionario com la escala del PSO de Eisenberger, Huntington,Hutchison, & Sowa (1986), adaptada a la realidad portuguesa por Ferreira (2005), a ciento treinta y siete enfermeros de esa unidad hospitalaria. Cabe destacar que, en nuestro estudio, los enfermeros colocados en el "servicio a su elección" y los que ya están hace más tiempo en el "servicio actual" tienen una mejor percepción del soporte organizacional. Por lo tanto, hemos llegado a la conclusión que estas variables interfieren de manera sustancial en la PSO de los enfermeros. Entre los restantes factores sociodemográficos y profesionales estudiados y la PSO no han sido encontradas diferencias estadísticamente significativas. Existen, sin embargo, algunas diferencias poco relevantes, concluyendo de ellas que, las enfermeras tienen una mayor percepción de soporte que los colegas del sexo opuesto y que los jefes de enfermería perciben mejor el soporte organizacional que los enfermeros de otras categorías. Creemos que nuestros resultados puedan tener una aplicación en las instituciones de salud, permitiendo la proyección de una dimensión por lo general ignorada en la práctica de la gestión de los recursos humanos.2013-05-20T13:40:11Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/2435pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Vítor Manuel Teixeirareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-02-23T17:12:35ZPortal AgregadorONG
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