A propriedade do Concelho de Santarém em 1500
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/323 |
Resumo: | A documentação concelhia da “muy nobre e leall villa de Sanctarem” que se possa hoje em dia consultar é escassa até ao século XVI. Quem percorrer a Contribuição para um inventário do Arquivo Municipal de Santarém, de António Mário Pedro, fica com esta ideia bastante reforçada. Uma peça particularmente importante e devida à iniciativa régia sobreviveu, tendo, porém, passado despercebida até agora: o cadastro das propriedades camarárias, conservado na Torre do Tombo, feito no ano de 1500 pelo escrivão João Dias, escudeiro da casa real, por ordem do licenciado Diogo Peres, do desembargo régio, enviado por D. Manuel I por todos os seus reinos com alçada nos assuntos relativos às capelas, instituições assistenciais (hospitais, albergarias, gafarias, confrarias), orfãos, resíduos, próprios e rendas dos concelhos. O mesmo intento reformista manuelino está na origem de outros tombos, como os das capelas, hospitais e albergarias de Santarém e de Torres Novas, ou o do hospital do Espírito Santo da vila da Castanheira, proporcionando a base sobre a qual se ergueram já alguns trabalhos. É com base neste precioso texto, rico de pormenores e descrições que nos fazem falta para épocas anteriores, que se vão seguidamente estudar a estrutura patrimonial, as formas de exploração e os rendimentos, os imobiliários urbano e rústico e as suas formas de inserção espacial, e, por último, os responsáveis pela posse e usufruto, isto é, os foreiros do concelho. [...] |
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