Avaliação dos recursos de atendimento ao adolescente nas unidades hospitalares portuguesas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga Tavares, Hugo
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Fonseca, Helena
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2009.4499
Resumo: Introdução: Está em curso uma reestruturação dos recursos de atendimento ao adolescente tendo em vista o seu seguimento universal nas Unidades Pediátricas. Objectivo: Avaliar os actuais recursos de atendimento a adolescentes nas Unidades Hospitalares (UH) portuguesas com atendimento pediátrico. Metodologia: Inquérito enviado por correio às UH portuguesas com atendimento pediátrico. Resultados: Responderam 45 de um total de 55 UH inquiridas, com moda de idade limite de atendimento de dezoito anos na Consulta Externa (CE) e quinze anos no Internamento (I) e Serviço Urgência (SU) (máximo de dezoito e mínimo de doze anos). Existe uma Consulta de Adolescentes (CA) organizada em dezoito UH, em 50% dos casos com espaço de consulta específico e em 17% com sala de espera própria. A totalidade tem apoio de profissional de serviço social, 94% de dietista/nutricionista, 89% de psicólogo, 83% de ginecologista e 61% de pedopsiquiatra, sendo que apenas 50% conta com apoio de todos estes profissionais. Cinco UH referiram estar a programar o início de uma CA durante o ano de 2008. Foi reportada a existência de dez Unidades de Internamento de Adolescentes (UIA) com um número total de 56 camas predominantemente distribuídas (70%) nas áreas geográficas do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo. Na amostra estudada existe um total de 276 camas com dimensões adequadas a adolescentes, a maioria concentrada nas áreas Centro e Lisboa e Vale do Tejo (71%). Dezassete UH referiram ter profissionais com formação especí fica no atendimento ao adolescente. Seis UH têm apenas uma sala de observações e uma não apresenta marquesas de observação adequadas a este escalão etário. Conclusões: Existem ainda algumas lacunas nos recursos de atendimento aos adolescentes, nomeadamente nas condições estruturais, número de profissionais com formação específica na adolescência e nas diferentes áreas que deverão constituir o apoio multidisciplinar à abordagem do adolescente.
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