Bromo, um contaminante de preocupação emergente em couve portuguesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/5676 |
Resumo: | O bromo é um dos principais halogéneos da tabela periódica e tem vindo a ser classificado como contaminante de preocupação emergente, porque devido à sua bio-magnificação pode constituir um risco para a saúde humana. Os compostos bromados são contaminantes não biodegradáveis que se acumulam nos diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de bromo em amostras de couve portuguesa (Brassica Oleracea var. costata DC), uma hortícola do género brássica bastante consumida pela população portuguesa. Foram recolhidas cento e dezassete amostras durante o período 2015-2017 em diferentes locais representativos de cada distrito de Portugal, em dois períodos de colheita. O teor de bromo foi determinado por espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS), precedido por uma extração alcalina com Tetrametilhidróxido de amónia (TMAH). Os valores de bromo encontrados na primeira colheita estavam compreendidos entre 0,5 e 14,5 mg/kg e na segunda colheita os valores observados estavam compreendidos entre 1,0 e 7,8 mg/kg. As amostras foram organizadas de acordo com a Nomenclatura de Unidades Territoriais NUTS II para Portugal e constatou-se que as regiões com valores mais elevados de bromo foram a Região do Algarve e a Região Autónoma da Madeira. Em comparação com o LMR (limite máximo de resíduos) para os teores do ião brometo em alimentos da espécie brássica (30 mg/kg) verificou-se que nenhuma das amostras analisadas ultrapassou esse valor estipulado. No entanto, serão necessários estudos adicionais sobre a avaliação da exposição, bem como sobre a toxicologia deste contaminante, para que entidades reguladoras possam avaliar a pertinência da revisão da legislação em vigor. |
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Bromo, um contaminante de preocupação emergente em couve portuguesaBromine, a contaminant of emerging concern in Portuguese cabbageBromoContaminantes AlimentaresSegurança AlimentarSaúde PúblicaPortugalO bromo é um dos principais halogéneos da tabela periódica e tem vindo a ser classificado como contaminante de preocupação emergente, porque devido à sua bio-magnificação pode constituir um risco para a saúde humana. Os compostos bromados são contaminantes não biodegradáveis que se acumulam nos diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar. O objetivo deste trabalho foi avaliar os teores de bromo em amostras de couve portuguesa (Brassica Oleracea var. costata DC), uma hortícola do género brássica bastante consumida pela população portuguesa. Foram recolhidas cento e dezassete amostras durante o período 2015-2017 em diferentes locais representativos de cada distrito de Portugal, em dois períodos de colheita. O teor de bromo foi determinado por espectrometria de massa com plasma indutivo acoplado (ICP-MS), precedido por uma extração alcalina com Tetrametilhidróxido de amónia (TMAH). Os valores de bromo encontrados na primeira colheita estavam compreendidos entre 0,5 e 14,5 mg/kg e na segunda colheita os valores observados estavam compreendidos entre 1,0 e 7,8 mg/kg. As amostras foram organizadas de acordo com a Nomenclatura de Unidades Territoriais NUTS II para Portugal e constatou-se que as regiões com valores mais elevados de bromo foram a Região do Algarve e a Região Autónoma da Madeira. Em comparação com o LMR (limite máximo de resíduos) para os teores do ião brometo em alimentos da espécie brássica (30 mg/kg) verificou-se que nenhuma das amostras analisadas ultrapassou esse valor estipulado. No entanto, serão necessários estudos adicionais sobre a avaliação da exposição, bem como sobre a toxicologia deste contaminante, para que entidades reguladoras possam avaliar a pertinência da revisão da legislação em vigor.Bromine is one of the principal halogens of the periodic table and has been classified as a contaminant of emerging concern because due to its biomagnification it may pose a risk to human health. Brominated compounds are non-biodegradable contaminants that accumulate at different trophic levels in the food chain. The main goal of this work was to evaluate the bromine contents in samples of Portuguese cabbage (Brassica Oleracea var. Costata DC), a vegetal of the Brassica genus that is widely consumed by the Portuguese population. One hundred and seventeen samples were collected between 2015-2017 in different representative locations of each district of Portugal. This was done in two harvest periods. The Bromine contents were analysed by inductively coupled plasma mass spectrometry (ICP-MS), preceded by an alkaline extraction with 25% ammonium tetramethylhydroxide (TMAH). The Bromine amounts found in the first crop were between 0.5 and 14.5 mg/kg and in the second crop between 1.0 and 7.8 mg/kg. The samples were organized according to the Nomenclature of NUTS II Territorial Units for Portugal and it was found that the regions with the highest bromine contents were the Algarve Region and the Autonomous Region of Madeira. Compared to the MRL (maximum residue limit) for bromide ion contents in foods of the Brassica species (30 mg/kg), none of the analysed samples exceeded this legislated value. However, further studies on the exposure assessment as well as the toxicology of this contaminant will be required, so that regulatory authorities can assess the relevance of the review of existing legislation.Este trabalho teve o apoio financeiro do Projeto PRO-METROFOOD, o qual recebeu financiamento do programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da União Europeia ao abrigo do contrato de subvenção 739568.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeVentura, MartaDelgado, InêsCoelho, InêsRibeiro, MarianaFerreira, MartaCosta, Maria HelenaCastanheira, Isabel2018-12-19T10:34:22Z2018-122018-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/5676porBoletim Epidemiológico Observações. 2018 setembro-dezembro;7(23):49-520874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:41:03Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/5676Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:40:28.028417Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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