Imperialismo e representações do Império em Kim, de Rudyard Kipling

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Estácio, Pedro
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/30175
Resumo: Kim, o romance de Rudyard Kipling publicado originalmente em 1901, constituise como objecto fundamental e ponto de partida para o estudo, simultaneamente, das concepções e representações do Império, enquanto manifestações do Imperia - lismo britânico, e da Índia, enquanto espaço eleito para a realização das mesmas, nos finais do século XIX, bem como ainda da demonstração do conceito kiplin - guiano de “homem ideal”. Império, Imperialismo, cultura, raça e identi dade constituem-se, consequentemente, como categorias conceptuais de análise, a partir das quais se constrói a abordagem ao objecto de estudo, implicando, necessaria - mente, em consequência da multiplicidade de afiliações que as mesmas encerram, uma contextualização histórica dos acontecimentos ou factos que determinam ou influenciam a leitura do seu significado respectivo. Evidencia-se o inequívoco comprometimento de Kipling com o Imperialismo e com o Império, sustentado num forte espírito de missão e na noção de serviço em prol da modernidade e do progresso, leia-se da elevação do patamar civilizacional, da humanidade, ao mesmo tempo que se questiona o determinismo da cultura, da raça, da casta, da religião ou da etnia na construção, por si só, da identidade do indivíduo.
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