Imperialismo e representações do Império em Kim, de Rudyard Kipling
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/30175 |
Resumo: | Kim, o romance de Rudyard Kipling publicado originalmente em 1901, constituise como objecto fundamental e ponto de partida para o estudo, simultaneamente, das concepções e representações do Império, enquanto manifestações do Imperia - lismo britânico, e da Índia, enquanto espaço eleito para a realização das mesmas, nos finais do século XIX, bem como ainda da demonstração do conceito kiplin - guiano de “homem ideal”. Império, Imperialismo, cultura, raça e identi dade constituem-se, consequentemente, como categorias conceptuais de análise, a partir das quais se constrói a abordagem ao objecto de estudo, implicando, necessaria - mente, em consequência da multiplicidade de afiliações que as mesmas encerram, uma contextualização histórica dos acontecimentos ou factos que determinam ou influenciam a leitura do seu significado respectivo. Evidencia-se o inequívoco comprometimento de Kipling com o Imperialismo e com o Império, sustentado num forte espírito de missão e na noção de serviço em prol da modernidade e do progresso, leia-se da elevação do patamar civilizacional, da humanidade, ao mesmo tempo que se questiona o determinismo da cultura, da raça, da casta, da religião ou da etnia na construção, por si só, da identidade do indivíduo. |
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Imperialismo e representações do Império em Kim, de Rudyard KiplingKipling, Rudyard, 1865-1936. KimImpérioImperialismo britânicoCulturaRaçaIdentidadeKim, o romance de Rudyard Kipling publicado originalmente em 1901, constituise como objecto fundamental e ponto de partida para o estudo, simultaneamente, das concepções e representações do Império, enquanto manifestações do Imperia - lismo britânico, e da Índia, enquanto espaço eleito para a realização das mesmas, nos finais do século XIX, bem como ainda da demonstração do conceito kiplin - guiano de “homem ideal”. Império, Imperialismo, cultura, raça e identi dade constituem-se, consequentemente, como categorias conceptuais de análise, a partir das quais se constrói a abordagem ao objecto de estudo, implicando, necessaria - mente, em consequência da multiplicidade de afiliações que as mesmas encerram, uma contextualização histórica dos acontecimentos ou factos que determinam ou influenciam a leitura do seu significado respectivo. Evidencia-se o inequívoco comprometimento de Kipling com o Imperialismo e com o Império, sustentado num forte espírito de missão e na noção de serviço em prol da modernidade e do progresso, leia-se da elevação do patamar civilizacional, da humanidade, ao mesmo tempo que se questiona o determinismo da cultura, da raça, da casta, da religião ou da etnia na construção, por si só, da identidade do indivíduo.Kim, the novel by Rudyard Kipling originally published in 1901, is a fundamental object and starting point for the study of both the conceptions and representations of the Empire as manifestations of British Imperialism and of India as the elected space for its materialization, at the end of the nineteenth century, as well as the demonstration of the Kiplinguian concept of “ideal man”. Consequently, empire, imperialism, culture, race and identity constitute conceptual categories of analysis, from which the approach to the object of study is built, necessarily implying, as a consequence of the multiplicity of affiliations, the historical contextualization of the events or facts that determine or influence the reading of their respective meaning. Emphasis is put on Kipling’s unequivocal commitment to Imperialism and to the Empire, based on a strong missionary spirit and on the notion of service in favor of modernity and progress, i.e., the elevation of the civilizational pattern of humanity, questioning, at the same time, the determinism of culture, race, caste, religion or ethnicity in the construction of the identity of the individual.Universidade de Lisboa, Centro de Estudos AnglísticosRepositório da Universidade de LisboaEstácio, Pedro2017-12-21T16:29:37Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/30175porESTÁCIO, Pedro - Imperialismo e representações do Império em Kim, de Rudyard Kipling. "Anglo Saxónica". ISSN 0873-0628. Série III, n.º 13 (2017), p. 29-44.0873-0628info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:22:49Zoai:repositorio.ul.pt:10451/30175Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:45:54.967688Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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