Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gusmão,Luiz Carlos Buarque de
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Lima,Jacqueline Silva Brito, Prates,José Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000300011
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Procuramos demonstrar neste estudo a presença constante da fossa infraclavicular, com a finalidade de sua utilização como via de acesso para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular. Visando solucionar o ponto onde os fascículos do plexo braquial podem ser localizados no interior da fossa, propusemos medidas a partir da face anterior da clavícula e do ângulo formado pelo encontro do músculo deltóide com a clavícula (ângulo deltoclavicular). A primeira medida permite localizar em profundidade o local onde passa o plexo braquial. Já a segunda, determina a projeção dos fascículos dentro da fossa, o que corresponde ao ponto de entrada da agulha na superfície cutânea. MÉTODO: Foram efetuadas medidas entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo braquial, e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos. Com base nos achados anatômicos foi proposta uma técnica de abordagem do plexo braquial por via infraclavicular. RESULTADOS: Foram analisadas 100 regiões infraclaviculares de cadáveres fixados. A fossa infraclavicular foi detectada em 96 casos. Nessas os fascículos do plexo braquial localiza-se totalmente ou parcialmente em 97,9%. A medida aferida entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo, foi de 2,49 cm e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos estava em 2,21 cm. CONCLUSÕES: Os dados obtidos permitem a determinação precisa do ponto de introdução da agulha, a qual, dirigida perpendicular à pele, atinge o plexo braquial sem perigo de provocar pneumotórax ou lesão vascular, possibilitando uma segurança maior aos anestesiologistas, e permitindo a volta da prática do bloqueio do plexo abaixo da clavícula.
id SBA-1_5d043826131570c891c823aa8e265ba2
oai_identifier_str oai:scielo:S0034-70942002000300011
network_acronym_str SBA-1
network_name_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository_id_str
spelling Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicularANATOMIA/plexo braquialTÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do plexo braquialJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Procuramos demonstrar neste estudo a presença constante da fossa infraclavicular, com a finalidade de sua utilização como via de acesso para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular. Visando solucionar o ponto onde os fascículos do plexo braquial podem ser localizados no interior da fossa, propusemos medidas a partir da face anterior da clavícula e do ângulo formado pelo encontro do músculo deltóide com a clavícula (ângulo deltoclavicular). A primeira medida permite localizar em profundidade o local onde passa o plexo braquial. Já a segunda, determina a projeção dos fascículos dentro da fossa, o que corresponde ao ponto de entrada da agulha na superfície cutânea. MÉTODO: Foram efetuadas medidas entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo braquial, e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos. Com base nos achados anatômicos foi proposta uma técnica de abordagem do plexo braquial por via infraclavicular. RESULTADOS: Foram analisadas 100 regiões infraclaviculares de cadáveres fixados. A fossa infraclavicular foi detectada em 96 casos. Nessas os fascículos do plexo braquial localiza-se totalmente ou parcialmente em 97,9%. A medida aferida entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo, foi de 2,49 cm e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos estava em 2,21 cm. CONCLUSÕES: Os dados obtidos permitem a determinação precisa do ponto de introdução da agulha, a qual, dirigida perpendicular à pele, atinge o plexo braquial sem perigo de provocar pneumotórax ou lesão vascular, possibilitando uma segurança maior aos anestesiologistas, e permitindo a volta da prática do bloqueio do plexo abaixo da clavícula.Sociedade Brasileira de Anestesiologia2002-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000300011Revista Brasileira de Anestesiologia v.52 n.3 2002reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)instacron:SBA10.1590/S0034-70942002000300011info:eu-repo/semantics/openAccessGusmão,Luiz Carlos Buarque deLima,Jacqueline Silva BritoPrates,José Carlospor2005-10-18T00:00:00Zoai:scielo:S0034-70942002000300011Revistahttps://www.sbahq.org/revista/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sba2000@openlink.com.br1806-907X0034-7094opendoar:2005-10-18T00:00Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)false
dc.title.none.fl_str_mv Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
title Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
spellingShingle Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
Gusmão,Luiz Carlos Buarque de
ANATOMIA/plexo braquial
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do plexo braquial
title_short Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
title_full Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
title_fullStr Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
title_full_unstemmed Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
title_sort Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular
author Gusmão,Luiz Carlos Buarque de
author_facet Gusmão,Luiz Carlos Buarque de
Lima,Jacqueline Silva Brito
Prates,José Carlos
author_role author
author2 Lima,Jacqueline Silva Brito
Prates,José Carlos
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gusmão,Luiz Carlos Buarque de
Lima,Jacqueline Silva Brito
Prates,José Carlos
dc.subject.por.fl_str_mv ANATOMIA/plexo braquial
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do plexo braquial
topic ANATOMIA/plexo braquial
TÉCNICAS ANESTÉSICAS, Regional/bloqueio do plexo braquial
description JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Procuramos demonstrar neste estudo a presença constante da fossa infraclavicular, com a finalidade de sua utilização como via de acesso para o bloqueio anestésico do plexo braquial por via infraclavicular. Visando solucionar o ponto onde os fascículos do plexo braquial podem ser localizados no interior da fossa, propusemos medidas a partir da face anterior da clavícula e do ângulo formado pelo encontro do músculo deltóide com a clavícula (ângulo deltoclavicular). A primeira medida permite localizar em profundidade o local onde passa o plexo braquial. Já a segunda, determina a projeção dos fascículos dentro da fossa, o que corresponde ao ponto de entrada da agulha na superfície cutânea. MÉTODO: Foram efetuadas medidas entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo braquial, e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos. Com base nos achados anatômicos foi proposta uma técnica de abordagem do plexo braquial por via infraclavicular. RESULTADOS: Foram analisadas 100 regiões infraclaviculares de cadáveres fixados. A fossa infraclavicular foi detectada em 96 casos. Nessas os fascículos do plexo braquial localiza-se totalmente ou parcialmente em 97,9%. A medida aferida entre a face anterior da clavícula e os fascículos do plexo, foi de 2,49 cm e do ângulo deltoclavicular até a projeção superficial dos fascículos estava em 2,21 cm. CONCLUSÕES: Os dados obtidos permitem a determinação precisa do ponto de introdução da agulha, a qual, dirigida perpendicular à pele, atinge o plexo braquial sem perigo de provocar pneumotórax ou lesão vascular, possibilitando uma segurança maior aos anestesiologistas, e permitindo a volta da prática do bloqueio do plexo abaixo da clavícula.
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000300011
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942002000300011
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0034-70942002000300011
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Anestesiologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia v.52 n.3 2002
reponame:Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
instname:Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron:SBA
instname_str Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
instacron_str SBA
institution SBA
reponame_str Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
collection Revista Brasileira de Anestesiologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Anestesiologia (Online) - Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA)
repository.mail.fl_str_mv ||sba2000@openlink.com.br
_version_ 1752126623855935488