Medidas aerodinâmicas, eletroglotográficas e acústicas na produção da fricativa pós-alveolar vozeada
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , |
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Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822018000300308 |
Resumo: | RESUMO Objetivo Descrever e correlacionar medidas fonológicas à aerodinâmica, EGG, acústica e julgamento perceptivo da produção do som /ʒ/, comparando o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico, falantes do Português Brasileiro. Método Participaram 30 crianças com idade entre 5:0 e 7:11 anos separadas em grupo controle e grupo de crianças com transtorno fonológico. Avaliou-se a fonologia (cálculo de PCC e PCC-R e ocorrência dos processos fonológicos) e as medidas aerodinâmicas (amplitude do fluxo aéreo oral e f0), eletroglotográficas (quociente de abertura) e acústicas (classificação do vozeamento). Resultados As crianças com transtorno fonológico apresentaram, numericamente, amplitude do fluxo oral relativo maior, f0 relativo menor e quociente de abertura indicativo de uma voz menos eficiente na produção do vozeamento quando comparadas às crianças sem transtorno fonológico. Os valores de weak voicing demonstraram que, em 66,1% das crianças com transtorno fonológico, o vozeamento da fricativa foi mais fraco, comparado ao da vogal seguinte, e a comparação entre grupos indicou que essas crianças apresentaram maior dificuldade no vozeamento. Quanto à descrição da classificação de vozeamento, de acordo com a análise acústica e do weak/strong voicing, verificou-se que há algumas variações, principalmente para a classificação “parcialmente desvozeado”. Conclusão Os resultados sugerem que as estratégias de produção e manutenção do vozeamento da fricativa vozeada /ʒ/ ainda são variáveis em crianças na idade estudada, porém as crianças com transtorno fonológico parecem ter mais dificuldades em utilizá-las de modo eficaz. Além disso, o estudo aponta para a importância da aplicação de provas complementares para um diagnóstico mais detalhado. |
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Medidas aerodinâmicas, eletroglotográficas e acústicas na produção da fricativa pós-alveolar vozeadaTranstorno FonológicoMedida da Produção da FalaAvaliaçãoCriançaFonoaudiologiaRESUMO Objetivo Descrever e correlacionar medidas fonológicas à aerodinâmica, EGG, acústica e julgamento perceptivo da produção do som /ʒ/, comparando o desempenho de crianças com e sem transtorno fonológico, falantes do Português Brasileiro. Método Participaram 30 crianças com idade entre 5:0 e 7:11 anos separadas em grupo controle e grupo de crianças com transtorno fonológico. Avaliou-se a fonologia (cálculo de PCC e PCC-R e ocorrência dos processos fonológicos) e as medidas aerodinâmicas (amplitude do fluxo aéreo oral e f0), eletroglotográficas (quociente de abertura) e acústicas (classificação do vozeamento). Resultados As crianças com transtorno fonológico apresentaram, numericamente, amplitude do fluxo oral relativo maior, f0 relativo menor e quociente de abertura indicativo de uma voz menos eficiente na produção do vozeamento quando comparadas às crianças sem transtorno fonológico. Os valores de weak voicing demonstraram que, em 66,1% das crianças com transtorno fonológico, o vozeamento da fricativa foi mais fraco, comparado ao da vogal seguinte, e a comparação entre grupos indicou que essas crianças apresentaram maior dificuldade no vozeamento. Quanto à descrição da classificação de vozeamento, de acordo com a análise acústica e do weak/strong voicing, verificou-se que há algumas variações, principalmente para a classificação “parcialmente desvozeado”. Conclusão Os resultados sugerem que as estratégias de produção e manutenção do vozeamento da fricativa vozeada /ʒ/ ainda são variáveis em crianças na idade estudada, porém as crianças com transtorno fonológico parecem ter mais dificuldades em utilizá-las de modo eficaz. Além disso, o estudo aponta para a importância da aplicação de provas complementares para um diagnóstico mais detalhado.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2018-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822018000300308CoDAS v.30 n.3 2018reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20182017177info:eu-repo/semantics/openAccessHashimoto,Patrícia TiemiPagan-Neves,Luciana de OliveiraJesus,Luis Miguel Teixeira deWertzner,Haydée Fiszbeinpor2018-06-26T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822018000300308Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2018-06-26T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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