Índice de Vulnerabilidade à Saúde e triagem auditiva neonatal: diferenciais intraurbanos
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | CoDAS |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822016000500567 |
Resumo: | RESUMO Objetivo Analisar os diferenciais intraurbanos associados ao resultado da triagem auditiva neonatal (TAN) de crianças residentes em Belo Horizonte e avaliadas em um Serviço de Referência de TAN, tendo como referência o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Método Estudo observacional com amostra de crianças residentes em Belo Horizonte e avaliadas por um Serviço de Referência de TAN, entre 2010 e 2011. O IVS do setor censitário de cada criança foi obtido por georreferenciamento de seu respectivo endereço. Foi elaborado modelo estatístico para as variáveis respostas: “resultado da TAN”, “resultado no reteste”, “absenteísmo no reteste” e realizada análise multivariada, utilizando-se a técnica de árvore de decisão. Foi elaborado mapa temático de pontos para representar a distribuição espacial das crianças avaliadas pelo Programa, segundo seu resultado na TAN. Resultados A probabilidade de falhar na TAN para as crianças residentes em áreas de IVS muito elevado é 1,5 vez maior do que para as crianças residentes nas demais áreas. Para as crianças que residem em áreas de IVS baixo, médio e elevado e que fizeram a TAN após os 30 dias de vida, a probabilidade de falhar é 2,1 vezes maior nas crianças que apresentam indicador de risco para deficiência auditiva (17,2%), em relação às sem indicador de risco (8,1%). Observou-se também distribuição heterogênea de realização da TAN e de resultado da avaliação entre as regiões do município. Conclusão Foram evidenciados importantes diferenciais intraurbanos no Município de Belo Horizonte, indicando associação entre a vulnerabilidade à saúde e o resultado da TAN. |
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Índice de Vulnerabilidade à Saúde e triagem auditiva neonatal: diferenciais intraurbanosVulnerabilidadeFatores SocioeconômicosPolíticas PúblicasDeficiência AuditivaTriagem NeonatalRESUMO Objetivo Analisar os diferenciais intraurbanos associados ao resultado da triagem auditiva neonatal (TAN) de crianças residentes em Belo Horizonte e avaliadas em um Serviço de Referência de TAN, tendo como referência o Índice de Vulnerabilidade à Saúde (IVS). Método Estudo observacional com amostra de crianças residentes em Belo Horizonte e avaliadas por um Serviço de Referência de TAN, entre 2010 e 2011. O IVS do setor censitário de cada criança foi obtido por georreferenciamento de seu respectivo endereço. Foi elaborado modelo estatístico para as variáveis respostas: “resultado da TAN”, “resultado no reteste”, “absenteísmo no reteste” e realizada análise multivariada, utilizando-se a técnica de árvore de decisão. Foi elaborado mapa temático de pontos para representar a distribuição espacial das crianças avaliadas pelo Programa, segundo seu resultado na TAN. Resultados A probabilidade de falhar na TAN para as crianças residentes em áreas de IVS muito elevado é 1,5 vez maior do que para as crianças residentes nas demais áreas. Para as crianças que residem em áreas de IVS baixo, médio e elevado e que fizeram a TAN após os 30 dias de vida, a probabilidade de falhar é 2,1 vezes maior nas crianças que apresentam indicador de risco para deficiência auditiva (17,2%), em relação às sem indicador de risco (8,1%). Observou-se também distribuição heterogênea de realização da TAN e de resultado da avaliação entre as regiões do município. Conclusão Foram evidenciados importantes diferenciais intraurbanos no Município de Belo Horizonte, indicando associação entre a vulnerabilidade à saúde e o resultado da TAN.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2016-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822016000500567CoDAS v.28 n.5 2016reponame:CoDASinstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)instacron:SBFA10.1590/2317-1782/20162015182info:eu-repo/semantics/openAccessJanuário,Gabriela CintraAlves,Claudia Regina LindgrenLemos,Stela Maris AguiarAlmeida,Maria Cristina de MattosCruz,Ramon CostaFriche,Amélia Augusta de Limapor2016-11-07T00:00:00Zoai:scielo:S2317-17822016000500567Revistahttps://www.codas.org.br/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpcodas@editoracubo.com.br||revista@codas.org.br2317-17822317-1782opendoar:2016-11-07T00:00CoDAS - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFA)false |
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