Oclusão percutânea da fenestração no pós-operatório tardio da cirurgia de Fontan
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300016 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A fenestração na cirurgia de Fontan (CF) melhora o resultado imediato no pós-operatório, por descompressão do circuito venoso-pulmonar e aumento do débito cardíaco, a despeito da dessaturação arterial de oxigênio e do risco de embolia paradoxal. Geralmente as fenestrações são ocluídas percutaneamente no seguimento a médio prazo. Este estudo teve como objetivo relatar a experiência institucional na oclusão percutânea da fenestração. MÉTODOS: Estudo descritivo longitudinal, observacional, retrospectivo, de uma coorte não-consecutiva de pacientes. O procedimento foi realizado sob anestesia geral com a ajuda de ecocardiograma transesofágico. O teste de oclusão da fenestração com cateter Bermann angiográfico foi realizado antes da intervenção. Diferentes técnicas e dispositivos foram empregados para a oclusão da fenestração. RESULTADOS: Entre abril de 2004 e dezembro de 2010, 12 pacientes (média de idade, 103,1 ± 88,6 meses; peso, 29,9 ± 12,7 kg) submetidos a CF (10 tubos extracardíacos, 2 túneis intra-atriais) foram tratados 44,1 ± 26,7 meses após a CF. Um paciente não tolerou o teste de oclusão com o balão, sendo contraindicado o procedimento. As próteses utilizadas foram: HelexTM (4 pacientes), AmplatzerTM (2 pacientes), Cardia AtriaseptTM (2 pacientes), FigullaTM (1 paciente), CeraTM (1 paciente), e 1 stent coberto Cheatham-PlatinumTM. Após a oclusão da fenestração, a saturação de oxigênio aumentou significativamente (82,1 ± 6,5% para 95,2 ± 3,2%), sem aumento significativo da pressão venosa central (12,4 ± 2,6 mmHg para 14,5 ± 2,3 mmHg) nem queda do débito cardíaco. Após o procedimento foi observado shunt residual imediato em 5 pacientes, que desapareceu antes da alta. CONCLUSÕES: A oclusão percutânea das fenestrações após CF pode ser realizada com várias opções de próteses e técnicas, sendo um procedimento seguro e efetivo e que resulta em normalização dos níveis de saturação. |
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Oclusão percutânea da fenestração no pós-operatório tardio da cirurgia de FontanTécnica de FontanStentsPróteses e implantesCardiopatias congênitasAngioplastiaINTRODUÇÃO: A fenestração na cirurgia de Fontan (CF) melhora o resultado imediato no pós-operatório, por descompressão do circuito venoso-pulmonar e aumento do débito cardíaco, a despeito da dessaturação arterial de oxigênio e do risco de embolia paradoxal. Geralmente as fenestrações são ocluídas percutaneamente no seguimento a médio prazo. Este estudo teve como objetivo relatar a experiência institucional na oclusão percutânea da fenestração. MÉTODOS: Estudo descritivo longitudinal, observacional, retrospectivo, de uma coorte não-consecutiva de pacientes. O procedimento foi realizado sob anestesia geral com a ajuda de ecocardiograma transesofágico. O teste de oclusão da fenestração com cateter Bermann angiográfico foi realizado antes da intervenção. Diferentes técnicas e dispositivos foram empregados para a oclusão da fenestração. RESULTADOS: Entre abril de 2004 e dezembro de 2010, 12 pacientes (média de idade, 103,1 ± 88,6 meses; peso, 29,9 ± 12,7 kg) submetidos a CF (10 tubos extracardíacos, 2 túneis intra-atriais) foram tratados 44,1 ± 26,7 meses após a CF. Um paciente não tolerou o teste de oclusão com o balão, sendo contraindicado o procedimento. As próteses utilizadas foram: HelexTM (4 pacientes), AmplatzerTM (2 pacientes), Cardia AtriaseptTM (2 pacientes), FigullaTM (1 paciente), CeraTM (1 paciente), e 1 stent coberto Cheatham-PlatinumTM. Após a oclusão da fenestração, a saturação de oxigênio aumentou significativamente (82,1 ± 6,5% para 95,2 ± 3,2%), sem aumento significativo da pressão venosa central (12,4 ± 2,6 mmHg para 14,5 ± 2,3 mmHg) nem queda do débito cardíaco. Após o procedimento foi observado shunt residual imediato em 5 pacientes, que desapareceu antes da alta. CONCLUSÕES: A oclusão percutânea das fenestrações após CF pode ser realizada com várias opções de próteses e técnicas, sendo um procedimento seguro e efetivo e que resulta em normalização dos níveis de saturação.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972011000300016Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.19 n.3 2011reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972011000300016info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Rodrigo Nieckel daReyes,Roberto Omar O'ConnorPedra,Simone Rolim Fernandes FontesLouzas,Giselle de Montalvão e AlpoimSilva,Maria Aparecida de AlmeidaRubayo,Eliana MuscaluSantana,Maria Virgínia TavaresChaccur,PauloJatene,Ieda BiscegliBraga,Sérgio Luiz NavarroFontes,Valmir FernandesPedra,Carlos Augusto Cardosopor2012-08-02T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972011000300016Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-02T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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