Análise comparativa de segurança e eficácia entre as vias de acesso radial e femoral na realização de intervenção coronária percutânea no infarto agudo do miocárdio
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000400013 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea é a estratégia mais adequada de reperfusão no infarto agudo do miocárdio. A intervenção coronária percutânea pela via radial nas síndromes estáveis é uma alternativa efetiva, comparativamente ao acesso pela via femoral, com redução do risco de complicações hemorrágicas e vasculares. Este estudo teve como objetivo avaliar a segurança e a efetividade da intervenção coronária percutânea pela via radial no infarto agudo do miocárdio em uma série consecutiva de pacientes. MÉTODO: Entre janeiro de 1997 e julho de 2009, 387 pacientes foram tratados por intervenção coronária percutânea nas primeiras 12 horas de infarto agudo do miocárdio, sendo excluídos os pacientes em choque cardiogênico e aqueles submetidos a angioplastia de ponte de safena e angioplastia com balão. Foram realizadas 132 angioplastias transluminais coronárias por via radial (34,8%) e 247 por via femoral (65,2%). RESULTADOS: Obteve-se elevado sucesso angiográfico (95,6% vs. 96,8%; P = 0,57), com o mesmo porcentual de perfusão miocárdica pós-procedimento, independentemente da via de acesso utilizada. Aos 30 dias de evolução, observou-se tendência a menor incidência de eventos no grupo em que foi utilizada a via radial (1,5% vs. 6,9%; P = 0,07), possivelmente pela menor ocorrência de trombose do stent nesse grupo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04) e pela menor necessidade de nova revascularização percutânea do vaso-alvo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04). Não foram observadas diferenças na incidência de hemorragias maiores entre os dois grupos (2,3% vs. 2%; P > 0,99). CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que o acesso pela via radial na angioplastia primária em pacientes elegíveis é seguro e eficaz quando o procedimento é realizado por intervencionistas "radialistas", sendo uma alternativa atrativa ao acesso femoral, especialmente naqueles pacientes com alto risco de complicações vasculares associadas à via de acesso, como os obesos e os que recebem inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e trombolíticos. |
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Análise comparativa de segurança e eficácia entre as vias de acesso radial e femoral na realização de intervenção coronária percutânea no infarto agudo do miocárdioInfarto do miocárdioStentsAngiografia coronáriaArtéria radialArtéria femoralAngioplastia transluminal percutânea coronáriaResultado de tratamentoINTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea é a estratégia mais adequada de reperfusão no infarto agudo do miocárdio. A intervenção coronária percutânea pela via radial nas síndromes estáveis é uma alternativa efetiva, comparativamente ao acesso pela via femoral, com redução do risco de complicações hemorrágicas e vasculares. Este estudo teve como objetivo avaliar a segurança e a efetividade da intervenção coronária percutânea pela via radial no infarto agudo do miocárdio em uma série consecutiva de pacientes. MÉTODO: Entre janeiro de 1997 e julho de 2009, 387 pacientes foram tratados por intervenção coronária percutânea nas primeiras 12 horas de infarto agudo do miocárdio, sendo excluídos os pacientes em choque cardiogênico e aqueles submetidos a angioplastia de ponte de safena e angioplastia com balão. Foram realizadas 132 angioplastias transluminais coronárias por via radial (34,8%) e 247 por via femoral (65,2%). RESULTADOS: Obteve-se elevado sucesso angiográfico (95,6% vs. 96,8%; P = 0,57), com o mesmo porcentual de perfusão miocárdica pós-procedimento, independentemente da via de acesso utilizada. Aos 30 dias de evolução, observou-se tendência a menor incidência de eventos no grupo em que foi utilizada a via radial (1,5% vs. 6,9%; P = 0,07), possivelmente pela menor ocorrência de trombose do stent nesse grupo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04) e pela menor necessidade de nova revascularização percutânea do vaso-alvo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04). Não foram observadas diferenças na incidência de hemorragias maiores entre os dois grupos (2,3% vs. 2%; P > 0,99). CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que o acesso pela via radial na angioplastia primária em pacientes elegíveis é seguro e eficaz quando o procedimento é realizado por intervencionistas "radialistas", sendo uma alternativa atrativa ao acesso femoral, especialmente naqueles pacientes com alto risco de complicações vasculares associadas à via de acesso, como os obesos e os que recebem inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e trombolíticos.Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI2009-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972009000400013Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva v.17 n.4 2009reponame:Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online)instname:Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)instacron:SBHCI10.1590/S2179-83972009000400013info:eu-repo/semantics/openAccessSalles,José Ary Boechat eAndrea,Júlio César MachadoCortes,Leandro AssumpçãoCarestiato,Lilian VieiraSantos,Luis Felipe Camillis dosFigueira,Hélio Roquepor2012-08-13T00:00:00Zoai:scielo:S2179-83972009000400013Revistahttp://www.rbci.org.brONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbhci@sbhci.org.br2179-83970104-1843opendoar:2012-08-13T00:00Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva (Online) - Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI)false |
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INTRODUÇÃO: A intervenção coronária percutânea é a estratégia mais adequada de reperfusão no infarto agudo do miocárdio. A intervenção coronária percutânea pela via radial nas síndromes estáveis é uma alternativa efetiva, comparativamente ao acesso pela via femoral, com redução do risco de complicações hemorrágicas e vasculares. Este estudo teve como objetivo avaliar a segurança e a efetividade da intervenção coronária percutânea pela via radial no infarto agudo do miocárdio em uma série consecutiva de pacientes. MÉTODO: Entre janeiro de 1997 e julho de 2009, 387 pacientes foram tratados por intervenção coronária percutânea nas primeiras 12 horas de infarto agudo do miocárdio, sendo excluídos os pacientes em choque cardiogênico e aqueles submetidos a angioplastia de ponte de safena e angioplastia com balão. Foram realizadas 132 angioplastias transluminais coronárias por via radial (34,8%) e 247 por via femoral (65,2%). RESULTADOS: Obteve-se elevado sucesso angiográfico (95,6% vs. 96,8%; P = 0,57), com o mesmo porcentual de perfusão miocárdica pós-procedimento, independentemente da via de acesso utilizada. Aos 30 dias de evolução, observou-se tendência a menor incidência de eventos no grupo em que foi utilizada a via radial (1,5% vs. 6,9%; P = 0,07), possivelmente pela menor ocorrência de trombose do stent nesse grupo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04) e pela menor necessidade de nova revascularização percutânea do vaso-alvo (0,8% vs. 4,9%; P = 0,04). Não foram observadas diferenças na incidência de hemorragias maiores entre os dois grupos (2,3% vs. 2%; P > 0,99). CONCLUSÕES: O presente estudo sugere que o acesso pela via radial na angioplastia primária em pacientes elegíveis é seguro e eficaz quando o procedimento é realizado por intervencionistas "radialistas", sendo uma alternativa atrativa ao acesso femoral, especialmente naqueles pacientes com alto risco de complicações vasculares associadas à via de acesso, como os obesos e os que recebem inibidores da glicoproteína IIb/IIIa e trombolíticos. |
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