Efeitos agudos da atividade contra-resistência sobre o gasto energético: revisitando o impacto das principais variáveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de medicina do esporte (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922004000200006 |
Resumo: | Considerando a crescente prevalência de sobrepeso e obesidade no Brasil e em várias partes do mundo, tornam-se necessárias estratégias que busquem o seu controle. A associação entre dieta e exercícios físicos aeróbios é, há muito, reconhecida como uma maneira inócua e efetiva de contornar o problema; já o impacto da atividade contra-resistência na perda de peso é, ainda, bastante questionável. Assim, o objetivo da presente revisão foi discutir o efeito termogênico da atividade contra-resistência, buscando esclarecer o impacto das diversas variáveis - intensidade, duração, número de séries, intervalo entre séries, velocidade de execução e modo (circuito ou séries múltiplas) a ela relacionadas. Os estudos apontam que a atividade contra-resistência pode aumentar o gasto energético total de forma aguda, através do próprio custo energético de sua execução, assim como durante o período de recuperação (EPOC). É reconhecido, também, que as diversas variáveis associadas ao exercício contra-resistência afetam de maneiras distintas os resultados obtidos. Número de repetições, carga, intervalo de recuperação entre séries e número de séries, quando manipulados de forma a aumentar o volume ou a intensidade da atividade, podem, em última análise, aumentar sobremaneira o gasto energético decorrente de uma sessão típica de exercícios. De maneira geral, considerando todas as limitações dos estudos revisados, a literatura aponta que o volume é a variável de maior impacto sobre o gasto energético durante a realização da atividade e a intensidade sobre o EPOC. |
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