Reconstrução de ruptura crônica do tríceps distal sob a configuração de dupla fileira: nota técnica
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ortopedia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162015000500596 |
Resumo: | resumo Rupturas do tríceps distal são incomuns e podem ser de difícil diagnóstico, especialmente as parciais. Métodos de imagem, como USG e RNM, devem ser usados para a confirmação diagnóstica e para definição da extensão da lesão. O tratamento de escolha para as rupturas completas do tríceps é o cirúrgico, diferentemente das parciais, que dependem de fatores como dor, déficit funcional e expectativas do paciente. Descrevemos o caso de um paciente com ruptura parcial do tríceps distal após queda ao solo. Não foi diagnosticado no momento do primeiro atendimento e evoluiu com dor e grande perda funcional. O procedimento cirúr gico foi feito após nove meses do trauma, com a reconstrução do tríceps por meio de reforço com o tendão do semitendíneo ipsilateral e fixação no olécrano sob a configuração de dupla fileira. O paciente permaneceu imobilizado com tipoia por uma semana e iniciou-se, a partir daí, o ganho de amplitude de movimento (ADM) passiva. Após três semanas foi liberado para o ganho de ADM ativa. O fortalecimento muscular iniciou-se após 12 semanas. Após seis meses do procedimento cirúrgico o paciente apresenta-se sem dor, ADM completa, força de extensão do cotovelo grau V e hipertrofia do tríceps. A técnica descrita se mostrou útil para o tratamento de rupturas do tendão do tríceps distal. |
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Reconstrução de ruptura crônica do tríceps distal sob a configuração de dupla fileira: nota técnicaTraumatismos dos tendõesTendões/cirurgia Cotovelo.resumo Rupturas do tríceps distal são incomuns e podem ser de difícil diagnóstico, especialmente as parciais. Métodos de imagem, como USG e RNM, devem ser usados para a confirmação diagnóstica e para definição da extensão da lesão. O tratamento de escolha para as rupturas completas do tríceps é o cirúrgico, diferentemente das parciais, que dependem de fatores como dor, déficit funcional e expectativas do paciente. Descrevemos o caso de um paciente com ruptura parcial do tríceps distal após queda ao solo. Não foi diagnosticado no momento do primeiro atendimento e evoluiu com dor e grande perda funcional. O procedimento cirúr gico foi feito após nove meses do trauma, com a reconstrução do tríceps por meio de reforço com o tendão do semitendíneo ipsilateral e fixação no olécrano sob a configuração de dupla fileira. O paciente permaneceu imobilizado com tipoia por uma semana e iniciou-se, a partir daí, o ganho de amplitude de movimento (ADM) passiva. Após três semanas foi liberado para o ganho de ADM ativa. O fortalecimento muscular iniciou-se após 12 semanas. Após seis meses do procedimento cirúrgico o paciente apresenta-se sem dor, ADM completa, força de extensão do cotovelo grau V e hipertrofia do tríceps. A técnica descrita se mostrou útil para o tratamento de rupturas do tendão do tríceps distal.Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia2015-10-01info:eu-repo/semantics/reportinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162015000500596Revista Brasileira de Ortopedia v.50 n.5 2015reponame:Revista Brasileira de Ortopedia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)instacron:SBOT10.1016/j.rbo.2015.04.001info:eu-repo/semantics/openAccessPaniago,Alexandre FirminoStorti,Thiago MedeirosFaria,Rafael Salomon SilvaDennys Carlos Aragão de,MoraisMurillo Pablo de,Souzapor2015-11-18T00:00:00Zoai:scielo:S0102-36162015000500596Revistahttp://www.rbo.org.br/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||rbo@sbot.org.br1982-43780102-3616opendoar:2015-11-18T00:00Revista Brasileira de Ortopedia (Online) - Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)false |
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