Qualidade pós-colheita de peras ¿Rocha¿ armazenadas em atmosfera controlada e a relação do escurecimento da polpa com a composição mineral dos frutos/Mariuccia Schlichting de Martin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martin, Mariuccia Schlichting de
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000059/000059bb.pdf
Resumo: Orientador: Cristiano André Steffens
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Disponível em formato Acrobat
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de condições de atmosfera controlada (AC) sobre a qualidade de peras ¿Rocha¿, bem como a relação da composição mineral da polpa com a incidência de escurecimento de polpa nos frutos. Foram realizados dois experimentos, onde no primeiro experimento objetivou-se avaliar o efeito de diferentes condições de atmosfera controlada (AC) sobre a qualidade de peras ¿Rocha¿ produzidas na região Sul do Brasil. Na safra 2012/2013, peras ¿Rocha¿ foram colhidas durante a maturação comercial no município de Vacaria, RS, e submetidos a cinco diferentes condições de AC, sendo elas: 0,5 kPa O2+<0,03 kPa CO2; 1,0 kPa O2+<0,03 kPa CO2; 1,0 kPa O2+1,0 kPa CO2; 1,0 kPa O2+2,0 kPa CO2; e 1,0 kPa O2+3,0 kPa CO2. Os frutos permaneceram armazenados durante nove meses sob temperatura de -0,5±0,1ºC e UR de 96±2%. Os frutos foram avaliados em relação às taxas respiratória e de produção de etileno, cor da casca (h º), firmeza de polpa, atributos de textura, acidez titulável (AT), teor de sólidos solúveis (SS), análises sensoriais, incidência e severidade de escurecimento de polpa, cor da polpa (L) e incidência de podridões. O segundo experimento teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes condições de AC sobre ocorrência de escurecimento de polpa em peras ¿Rocha¿, bem como identificar os teores minerais associados à ocorrência de escurecimento de polpa e verificar quais os atributos minerais que melhor discriminam os frutos quanto à suscetibilidade a esse distúrbio. Para esse experimento, os frutos foram colhidos e armazenados durante nove meses de acordo com as mesmas condições de AC descritas para o experimento anterior. Posteriormente, os mesmos foram avaliados com relação à incidência e severidade de escurecimento de polpa sendo, em seguida, separados em dois grupos: com e sem incidência de escurecimento de polpa. Após a separação, a polpa dos frutos foi avaliada com relação aos teores minerais de Ca, Mg, K, N e suas relações. A condição de AC de 1,0 kPa O2+<0,03 kPa CO2 proporcionou menor perda de firmeza de polpa e coloração da casca mais amarelada em relação às demais condições avaliadas. Não houve diferenças em relação aos atributos sensoriais, ao teor de SS e à AT dos frutos. A condição de 1,0 kPa O2+3,0 kPa CO2 apresentou maior incidência (48%) e severidade de escurecimento de polpa, em relação às demais condições de armazenamento. As condições de AC de 0,5 kPa O2 + <0,03 kPa CO2 e 1,0 kPa O 2+ 1,0 kPa CO2 foram as mais indicadas para o armazenamento de peras ¿Rocha¿, uma vez que as mesmas propiciaram amadurecimento adequado dos frutos sem, contudo, proporcionar aumento na incidência ou severidade de escurecimento de polpa. Frutos sem incidência de escurecimento de polpa apresentaram teores mais elevados de Ca, bem como menores teores de K e menores relações K/Ca, Mg/Ca e N/Ca, comparativamente a frutos com incidência do distúrbio. A relação K/Ca foi o atributo mineral que melhor discriminou peras ¿Rocha¿ com e sem incidência de escurecimento de polpa e, portanto, frutos com menor relação K/Ca apresentam menor suscetibilidade ao desenvolvimento do distúrbio
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