estar a la escucha: música y docencia en la educación infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: richter, sandra regina
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: lino, dulcimarta lemos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/43941
Resumo: O ensaio aproxima estudos em torno da dimensão poética da linguagem para abordar a relação entre docência na educação infantil e experiência de estar à escuta como modo estésico de coexistir no mundo. A aproximação entre filosofia, artes e educação infantil, desde o encontro entre e música e educação, sublinha que a escuta é o som do sentido e não o sentido do som a ser interpretado. A interlocução com o pensamento de Jean-Luc Nancy, ao permitir afirmar que o sentido sensível suscita o sentido sensato ou inteligível e o faz num movimento constante que não se completa ou finaliza produzindo uma significação ou uma informação, emerge como resistência filosófica ao privilégio do registro teórico fundado na primazia ocidental do modelo óptico. Estar à escuta implica a ressonância como o som do sentido, como profundidade primeira ou última do corpo. A música como jogo entre som e ruído, como produção poética de ordenação de sentidos sonoros provocados pela ressonância – como gesto de escutar a escuta, contribui para interrogar a educação de bebês e crianças pequenas a partir de um corpo que pode brincar com a sonoridade do mundo para viver a poética do barulhar como potência musical de jogar com sons e ruídos. O apetite sonoro das crianças as convocam a barulhar pela estesia de escutar o mundo na pluralidade da coexistência. O gesto de estar à escuta na docência com bebês e crianças pequenas aponta para ações educativas que consideram a experiência constituinte de ressonâncias e reverberações de sentidos imbricamos no som, um sentir se sentir (aisthesis), como partição e partilha das vozes, dos signos, dos gestos, das formas, do sentido sentido e do sentido sensato que nos situam sendo-uns-com-os-outros na coexistência mundana.
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A interlocução com o pensamento de Jean-Luc Nancy, ao permitir afirmar que o sentido sensível suscita o sentido sensato ou inteligível e o faz num movimento constante que não se completa ou finaliza produzindo uma significação ou uma informação, emerge como resistência filosófica ao privilégio do registro teórico fundado na primazia ocidental do modelo óptico. Estar à escuta implica a ressonância como o som do sentido, como profundidade primeira ou última do corpo. A música como jogo entre som e ruído, como produção poética de ordenação de sentidos sonoros provocados pela ressonância – como gesto de escutar a escuta, contribui para interrogar a educação de bebês e crianças pequenas a partir de um corpo que pode brincar com a sonoridade do mundo para viver a poética do barulhar como potência musical de jogar com sons e ruídos. O apetite sonoro das crianças as convocam a barulhar pela estesia de escutar o mundo na pluralidade da coexistência. O gesto de estar à escuta na docência com bebês e crianças pequenas aponta para ações educativas que consideram a experiência constituinte de ressonâncias e reverberações de sentidos imbricamos no som, um sentir se sentir (aisthesis), como partição e partilha das vozes, dos signos, dos gestos, das formas, do sentido sentido e do sentido sensato que nos situam sendo-uns-com-os-outros na coexistência mundana.This paper brings studies around the poetic dimension of language to approach the relationship between teaching in preschool education and the experience of being open and listening as an aesthesic way of coexisting in the world. The approximation of philosophy, arts and preschool education from the reunion between music and education highlights that listening refers to the sound of meaning, and not to the meaning of the sound to be interpreted. The dialog with the thinking of Jean-Luc Nancy, stating that the sensible sense/meaning arouses the intelligible sense/meaning and in a constant movement that is not completed or finalized, producing signification or information, appears as a philosophical resistance to the privilege of the theoretical record founded upon the western prevalence of the optical model. To be open and listening implies the resonance as the sound of sense, as the body's first or last depth. The music as a play between sound and noise, as a poetic production of ordering sound senses provoked by resonance – as a gesture of listening to the listening, contributes to question the education of babies and small children based on a body that can play with the worlds' sounds to experience the poetics of making noise as the musical power of playing with sounds and noises. Children's sonic appetite calls them to make noise for the esthesia of listening to the world in the plurality of coexistence. The gesture of being open and listening in the teaching of babies and small children points out to educative actions that consider the experience constituted by resonances and reverberations of meanings implied in the sound, a feeling of feeling (aisthesis), as share and sharing of voices, signs, gestures, shapes, of the felt meaning and the sensible meaning that gather ones-with-others in human coexistence.El ensayo aproxima estudios acerca de la dimensión poética del lenguaje para abordar la relación entre docencia en la educación infantil y experiencia de estar a la escucha como modo sensible de coexistir en el mundo. La aproximación entre filosofía, artes y educación infantil, desde el encuentro entre música y educación, destaca que la escucha es el sonido del sentido y no el sentido del sonido a ser interpretado. La interlocución con el pensamiento de Jean-Luc Nancy, al permitir afirmar que el sentido sensible suscita el sentido sensato o inteligible y lo hace en un movimiento constante que no se completa o finaliza produciendo una significación o una información, emerge como resistencia filosófica al privilegio del registro teórico fundado en la primacía occidental del modelo óptico. Estar a la escucha implica la resonancia como el sonido del sentido, como profundidad primera o última del cuerpo. La música como juego entre sonido y ruido, como producción poética de ordenación de los sentidos sonoros provocados por la resonancia -como gesto de escuchar la escucha, contribuye para interrogar la educación de bebés, niños y niñas pequeñas a partir de un cuerpo que puede jugar con la sonoridad del mundo para vivir la poética del hacer ruido como potencia musical del jugar con sonidos y ruidos. El apetito sonoro de los niños y niñas las llama hacer ruidos por la sensibilidad de escuchar el mundo en la pluralidad de la coexistencia. El gesto de estar a la escucha en la docencia con bebés, niños y niñas pequeñas apunta para acciones educativas que consideran la experiencia constituyente de resonancias y reverberaciones de sentidos solapados en el sonido, un sentir sentirse (aisthesis), como participación y intercambio de voces, de signos, de gestos de las formas, del sonido sentido y del sentido sensato que nos sitúan siendo-unos-con-los-otros en la coexistencia mundana.Universidade do Estado do Rio de Janeiro2019-10-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/4394110.12957/childphilo.2019.43941childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-24childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-24childhood & philosophy; v. 15 | 2019; 01-241984-5987reponame:Childhood & Philosophy (Rio de Janeiro. 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