ValidaÃÃo de um vÃdeo educativo para a promoÃÃo do apego seguro entre mÃe soropositiva para o HIV e seu filho.

• Autor(a) principal: RÃgia Cristina Moura Barbosa
• Data de Publicação: 2008
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3037
• topic: PuerpÃrio; HIV; Puerperal; HIV; Education in health; ENFERMAGEM

A maternidade exige da mulher adaptaÃÃes fÃsicas, psicolÃgicas e sociais. Para a puÃrpera soropositiva para o HIV alÃm de todas estas adaptaÃÃes, a nova mÃe vivencia experiÃncias delicadas e difÃceis como o nÃo amamentar, o isolamento, a discriminaÃÃo e o estigma que sofre por si mesma, pelos familiares e pela equipe de saÃde que presta cuidados. O medo de morrer e de ter contaminado seus filhos, somado ao nÃo amamentar sÃo fatores que levam a comportamentos de distanciamento, prejudicando a atitude de apego entre o binÃmio mÃe e bebÃ. O apego à essencial para a formaÃÃo do vÃnculo afetivo e da personalidade, podendo prejudicar o desenvolvimento da crianÃa, caso esta seja privada da figura de apego. Nosso trabalho teve como objetivo construir um vÃdeo educativo para a promoÃÃo do apego entre mÃe soropositiva para o HIV e seu filho. O estudo foi do tipo metodolÃgico, ensaio clÃnico, randomizado. Para a construÃÃo e validaÃÃo do vÃdeo educativo, a pesquisa passou por cinco etapas: Desenvolvimento do roteiro; AvaliaÃÃo do roteiro por dois especialistas de conteÃdo e dois da Ãrea tÃcnica; GravaÃÃo e EdiÃÃo do vÃdeo; ExibiÃÃo do vÃdeo e AvaliaÃÃo da InteraÃÃo MÃe e BebÃ. A coleta de dados ocorreu entre maio e outubro de 2008, em uma maternidade do municÃpio de Fortaleza. As participantes foram divididas aleatoriamete em Grupo Controle e Grupo de IntervenÃÃo, totalizando uma amostra de 24 participantes. A populaÃÃo era composta por 27 gestantes soropositivas, sendo que trÃs nÃo obedeceram aos critÃrios de inclusÃo do estudo. Utilizamos como instrumentos para coletar os dados: questionÃrio para avaliaÃÃo do roteiro; formulÃrio do perfil sÃcioeconÃmico; diÃrio de campo e o Protocolo da AvaliaÃÃo da InteraÃÃo MÃe e Bebà de 0 a 6 meses. Para anÃlise dos dados usamos o Teste EstatÃstico Kolmogorov-Smirnov com (p<0,05). Os especialistas concordaram com o desenvolvimento do vÃdeo como estratÃgia educativa, solicitando modificaÃÃes: reduÃÃo do nÃmero de cenas; SubstituiÃÃo de termos tÃcnicos por linguagem coloquial; Efeitos computadorizados de figuras e maior interaÃÃo entre os personagens. ApÃs a criaÃÃo do vÃdeo, o mesmo foi transmitido para as participantes do Grupo de IntervenÃÃo. Foram observados sentimentos como alegria, esperanÃa e ansiedade. ApÃs a entrevista com as participantes dos dois grupos, agendamos de acordo com a data provÃvel do parto, a avaliaÃÃo da interaÃÃo entre mÃe e bebÃ. Nessa etapa participaram trÃs juÃzas que filmaram a dÃade e avaliaram a interaÃÃo entre os mesmos. Os resultados foram mais satisfatÃrio para o Grupo de IntervenÃÃo, ou seja, as mulheres que haviam assistido o vÃdeo e recebido orientaÃÃes da pesquisadora. Para avaliaÃÃo da interaÃÃo entre o binÃmio, o protocolo usado preconiza os seguintes critÃrios para avaliaÃÃo: verbalizaÃÃo; contato visual; atenÃÃo geral da mÃe; afeto positivo; eficiÃncia para consolar; reaÃÃo da mÃe ao choro do bebÃ; resposta ao comportamento social Intensidade da resposta; sensitividade; contato corporal; afeto negativo e intrusividade. Dos comportamentos avaliados os Ãnicos que nÃo tiveram diferenÃas estatÃsticas para os dois grupos foram a verabalizaÃÃo; o afeto negativo e intrusividade. Assim, consideramos importante a criaÃÃo de estratÃgias educativas que visem a promoÃÃo do apego, ressaltamos ser este vÃdeo um apoio para os profissionais que trabalham com esta clientela especÃfica.