O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antonio Carlos da Costa e Silva
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8668
Resumo: Esta pesquisa; objetivou investigar o duplo carÃter do trabalho em Marx como formador e deformador do homem nos Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos,de 1844. Para realizaÃÃo da referida pesquisa, qualitativa, bibliogrÃfica e documental, utilizou-se a anÃlise imanente da obra supracitada, pelo mÃtodo diÃtetico-critico-reflexivo. Este estudo teve o intuito de averiguar a questÃo da propriedade privada como condiÃÃo do trabalho negado, na medida em que investigou a crÃtica de Marx tanto à Economia PolÃtica quanto a Hegel eà sua dialÃtica.Assim, procurou-se mostrar que a reflexÃo de Marx nos Manuscritos de 44 comporta esse duplo carÃter do trabalho como negaÃÃo/deformaÃÃo do homem no trabalho estranhado (atividade de subsistÃncia e de satisfaÃÃo imediata, como fator de desumanizaÃÃo do homem). Assim sendo, o trabalho nÃo representa uma atividade na qual o homem se educa e se forma material e espiritualmente, mas um meio em que se estranha em sua natureza, daquilo que produz, da sua atividade e de si mesmo. Por outro lado, vimos o conceito positivo de trabalho como atividade afirmativa da vida e da existÃncia da pessoa e seu carÃter social. Para Marx, o homem se realiza no trabalho na medida em que objetiva as suas forÃas essenciais, como resultado previamente estabelecido pela consciÃncia antecipadora da sua vontade crÃtica, e recupera o seu carÃter genÃrico/universal. Conclui-se que, para Marx, o trabalho à na sua essÃncia uma atividade criadora (formadora) do homem, ao mesmo tempo em que, na sociedade capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produÃÃo, o trabalho se transformou em atividade de negaÃÃo do homem, ou seja, negaÃÃo da formaÃÃo humana.
id UFC_fb67b59a3be54d476ddfb7d5883e5918
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:5986
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisO trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl MarxWork as a training and deformation of man in the 1844 Manuscripts of Karl Marx2012-09-17Eduardo Ferreira Chagas26077787353 http://lattes.cnpq.br/2479899457642563Hildemar Luiz Rech36373648087http://lattes.cnpq.br/3048573722374977Josà RÃmulo Soares23250070300http://lattes.cnpq.br/3474835434481970LucÃola Andrade Maia4242657030021077134304http://lattes.cnpq.br/7663458874652290Antonio Carlos da Costa e SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃoUFCBRPropriedade Privada Trabalho EstranhadoFormaÃÃoDeformaÃÃoPrivate Propriety Estranged Work Formation DeformationEDUCACAOEsta pesquisa; objetivou investigar o duplo carÃter do trabalho em Marx como formador e deformador do homem nos Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos,de 1844. Para realizaÃÃo da referida pesquisa, qualitativa, bibliogrÃfica e documental, utilizou-se a anÃlise imanente da obra supracitada, pelo mÃtodo diÃtetico-critico-reflexivo. Este estudo teve o intuito de averiguar a questÃo da propriedade privada como condiÃÃo do trabalho negado, na medida em que investigou a crÃtica de Marx tanto à Economia PolÃtica quanto a Hegel eà sua dialÃtica.Assim, procurou-se mostrar que a reflexÃo de Marx nos Manuscritos de 44 comporta esse duplo carÃter do trabalho como negaÃÃo/deformaÃÃo do homem no trabalho estranhado (atividade de subsistÃncia e de satisfaÃÃo imediata, como fator de desumanizaÃÃo do homem). Assim sendo, o trabalho nÃo representa uma atividade na qual o homem se educa e se forma material e espiritualmente, mas um meio em que se estranha em sua natureza, daquilo que produz, da sua atividade e de si mesmo. Por outro lado, vimos o conceito positivo de trabalho como atividade afirmativa da vida e da existÃncia da pessoa e seu carÃter social. Para Marx, o homem se realiza no trabalho na medida em que objetiva as suas forÃas essenciais, como resultado previamente estabelecido pela consciÃncia antecipadora da sua vontade crÃtica, e recupera o seu carÃter genÃrico/universal. Conclui-se que, para Marx, o trabalho à na sua essÃncia uma atividade criadora (formadora) do homem, ao mesmo tempo em que, na sociedade capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produÃÃo, o trabalho se transformou em atividade de negaÃÃo do homem, ou seja, negaÃÃo da formaÃÃo humana.The research that gives a particular shape to this dissertation had as its goal to investigate Marxâs double perspective of work in his Economic Philosophic Manuscripts of 1844, viz, labor as former and deformer of man. In order to carry on this qualitative, biographic and documentary research, the task was based on an immanent analysis of the aforementioned document by the use of the dialectic-critical-reflexive method. The study was aimed at evaluating the issue of private propriety as a condition to negated labor in so far as it investigates Marxâs critical appraisal not only of Political Economy but also of Hegelâs dialectics. In this way the research tries to show that Marxâs reflection in the 1844 manuscripts allows for that double perspective of labor as a negation/deformation of man within estranged labor (activity of subsistence and immediate satisfaction as a factor of manâs dehumanization). Therefore, labor does not represent an activity by means of which man educate and form himself materially and spiritually, but as an instrument that alienates him from his production, his activity, even from himself. On the other hand, one sees the positive concept of labor as an affirmative activity that validates life and the individual within a social framework. Marx propounds that man asserts himself in his job as far as it objectifies his essential strength that is a previously established output engendered by an anticipating awakening of his critical will and in this fashion releases its generic/universal appeal. One concludes then that for Marx, labor is essentially a creative activity (forming) for man, while in the capitalist society which is based on private propriety of the means of production, labor is changed into a tool for negation of man and denial of human formation. nÃo hÃhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8668application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:21:41Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Work as a training and deformation of man in the 1844 Manuscripts of Karl Marx
title O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
spellingShingle O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
Antonio Carlos da Costa e Silva
Propriedade Privada
Trabalho Estranhado
FormaÃÃo
DeformaÃÃo
Private Propriety
Estranged Work
Formation
Deformation
EDUCACAO
title_short O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
title_full O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
title_fullStr O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
title_full_unstemmed O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
title_sort O trabalho como formaÃÃo e deformaÃÃo do homem nos manuscritos de 1844 de karl Marx
author Antonio Carlos da Costa e Silva
author_facet Antonio Carlos da Costa e Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Eduardo Ferreira Chagas
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 26077787353
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2479899457642563
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Hildemar Luiz Rech
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 36373648087
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3048573722374977
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Josà RÃmulo Soares
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 23250070300
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3474835434481970
dc.contributor.referee3.fl_str_mv LucÃola Andrade Maia
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv 42426570300
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 21077134304
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7663458874652290
dc.contributor.author.fl_str_mv Antonio Carlos da Costa e Silva
contributor_str_mv Eduardo Ferreira Chagas
Hildemar Luiz Rech
Josà RÃmulo Soares
LucÃola Andrade Maia
dc.subject.por.fl_str_mv Propriedade Privada
Trabalho Estranhado
FormaÃÃo
DeformaÃÃo
topic Propriedade Privada
Trabalho Estranhado
FormaÃÃo
DeformaÃÃo
Private Propriety
Estranged Work
Formation
Deformation
EDUCACAO
dc.subject.eng.fl_str_mv Private Propriety
Estranged Work
Formation
Deformation
dc.subject.cnpq.fl_str_mv EDUCACAO
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv nÃo hÃ
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv Esta pesquisa; objetivou investigar o duplo carÃter do trabalho em Marx como formador e deformador do homem nos Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos,de 1844. Para realizaÃÃo da referida pesquisa, qualitativa, bibliogrÃfica e documental, utilizou-se a anÃlise imanente da obra supracitada, pelo mÃtodo diÃtetico-critico-reflexivo. Este estudo teve o intuito de averiguar a questÃo da propriedade privada como condiÃÃo do trabalho negado, na medida em que investigou a crÃtica de Marx tanto à Economia PolÃtica quanto a Hegel eà sua dialÃtica.Assim, procurou-se mostrar que a reflexÃo de Marx nos Manuscritos de 44 comporta esse duplo carÃter do trabalho como negaÃÃo/deformaÃÃo do homem no trabalho estranhado (atividade de subsistÃncia e de satisfaÃÃo imediata, como fator de desumanizaÃÃo do homem). Assim sendo, o trabalho nÃo representa uma atividade na qual o homem se educa e se forma material e espiritualmente, mas um meio em que se estranha em sua natureza, daquilo que produz, da sua atividade e de si mesmo. Por outro lado, vimos o conceito positivo de trabalho como atividade afirmativa da vida e da existÃncia da pessoa e seu carÃter social. Para Marx, o homem se realiza no trabalho na medida em que objetiva as suas forÃas essenciais, como resultado previamente estabelecido pela consciÃncia antecipadora da sua vontade crÃtica, e recupera o seu carÃter genÃrico/universal. Conclui-se que, para Marx, o trabalho à na sua essÃncia uma atividade criadora (formadora) do homem, ao mesmo tempo em que, na sociedade capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produÃÃo, o trabalho se transformou em atividade de negaÃÃo do homem, ou seja, negaÃÃo da formaÃÃo humana.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The research that gives a particular shape to this dissertation had as its goal to investigate Marxâs double perspective of work in his Economic Philosophic Manuscripts of 1844, viz, labor as former and deformer of man. In order to carry on this qualitative, biographic and documentary research, the task was based on an immanent analysis of the aforementioned document by the use of the dialectic-critical-reflexive method. The study was aimed at evaluating the issue of private propriety as a condition to negated labor in so far as it investigates Marxâs critical appraisal not only of Political Economy but also of Hegelâs dialectics. In this way the research tries to show that Marxâs reflection in the 1844 manuscripts allows for that double perspective of labor as a negation/deformation of man within estranged labor (activity of subsistence and immediate satisfaction as a factor of manâs dehumanization). Therefore, labor does not represent an activity by means of which man educate and form himself materially and spiritually, but as an instrument that alienates him from his production, his activity, even from himself. On the other hand, one sees the positive concept of labor as an affirmative activity that validates life and the individual within a social framework. Marx propounds that man asserts himself in his job as far as it objectifies his essential strength that is a previously established output engendered by an anticipating awakening of his critical will and in this fashion releases its generic/universal appeal. One concludes then that for Marx, labor is essentially a creative activity (forming) for man, while in the capitalist society which is based on private propriety of the means of production, labor is changed into a tool for negation of man and denial of human formation.
description Esta pesquisa; objetivou investigar o duplo carÃter do trabalho em Marx como formador e deformador do homem nos Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos,de 1844. Para realizaÃÃo da referida pesquisa, qualitativa, bibliogrÃfica e documental, utilizou-se a anÃlise imanente da obra supracitada, pelo mÃtodo diÃtetico-critico-reflexivo. Este estudo teve o intuito de averiguar a questÃo da propriedade privada como condiÃÃo do trabalho negado, na medida em que investigou a crÃtica de Marx tanto à Economia PolÃtica quanto a Hegel eà sua dialÃtica.Assim, procurou-se mostrar que a reflexÃo de Marx nos Manuscritos de 44 comporta esse duplo carÃter do trabalho como negaÃÃo/deformaÃÃo do homem no trabalho estranhado (atividade de subsistÃncia e de satisfaÃÃo imediata, como fator de desumanizaÃÃo do homem). Assim sendo, o trabalho nÃo representa uma atividade na qual o homem se educa e se forma material e espiritualmente, mas um meio em que se estranha em sua natureza, daquilo que produz, da sua atividade e de si mesmo. Por outro lado, vimos o conceito positivo de trabalho como atividade afirmativa da vida e da existÃncia da pessoa e seu carÃter social. Para Marx, o homem se realiza no trabalho na medida em que objetiva as suas forÃas essenciais, como resultado previamente estabelecido pela consciÃncia antecipadora da sua vontade crÃtica, e recupera o seu carÃter genÃrico/universal. Conclui-se que, para Marx, o trabalho à na sua essÃncia uma atividade criadora (formadora) do homem, ao mesmo tempo em que, na sociedade capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produÃÃo, o trabalho se transformou em atividade de negaÃÃo do homem, ou seja, negaÃÃo da formaÃÃo humana.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012-09-17
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8668
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8668
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295165919526912