Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finos

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Main Author: Pantaleão, Luciana
Publication Date: 2023
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
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spelling Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finosMelanomaRegressão neoplásica espontâneaPrognósticoMelanomaRegressão neoplásica espontâneaPrognósticoMalignant melanomaSpontaneous neoplastic regressionPrognosisContém ilustrações, gráficos e tabelasIntrodução: Nas últimas décadas, o diagnóstico de melanomas cutâneos finos é cada vez mais freqüente devido ao desenvolvimento de técnicas de detecção precoce e campanhas de conscientização pública. Essas lesões foram inicialmente associadas a excelente prognóstico, com sobrevida de 90% em 10 anos. Entretanto, têm sido relatados melanomas finos apresentando recorrência ou metástases, alguns com curso letal. Muitas variáveis clínicas e histológicas têm sido estudadas e, embora nenhuma delas, até o momento, tenha esclarecido o comportamento desses melanomas cutâneos finos de má evolução, a regressão e seu possível impacto negativo tem sido considerada. Objetivo: Correlacionar a espessura máxima da área de regressão dos melanomas finos (até 1,00mm) com o tempo de sobrevida livre de doença. Material e método: Estudo retrospectivo de 84 casos de melanomas finos diagnosticados entre os anos de 1990 e 2000 no Hospital Universitário Antônio Pedro (Niterói – RJ) e no Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro. Nos casos cujo bloco de parafina estava disponível, foi realizada coloração para fibras elásticas (Weigert) para facilitar a medida da espessura máxima da regressão, e técnica imuno-histoquímica com anticorpo anti-Melan A para localizar com precisão a célula tumoral mais profunda. Foram utilizados os critérios de Kang et al. (1993) para identificação e classificação evolutiva (recente, intermediária, tardia) da regressão. Resultados: A coloração pelo Weigert demonstrou vantagem em relação à coloração de rotina (H&E) para medida da espessura da regressão. A utilização do cromógeno AEC facilitou a identificação dos melanócitos em meio aos melanófagos da área de regressão. Nos 84 melanomas finos estudados, observou-se maior incidência em mulheres (48 casos), com predomínio do tipo disseminativo superficial (MDS) (65 casos). Quanto ao nível de Clark, obteve-se 28 casos (nível I); 26 (II); 24 (III); 6 (IV) e nenhum Clark V. Regressão (em qualquer fase) foi observada em 70 (83,3%) das 84 peças cirúrgicas, com predomínio das fases intermediária e tardia, independente dos níveis de Clark, sendo 30 casos (35,7%) com regressão tardia, referida pelos autores como de maior relevância no prognóstico. A medida máxima da regressão variou entre 0,16 e 1,53mm. A maior parte dos casos (67,2%) ficou na faixa abaixo de 0,76mm, 21,4% entre 0,76 e 1,00mm e 11,4% acima de 1,00mm. O tempo de sobrevida livre de doença variou entre 17 dias e 108 meses. Cinco casos (5,9%) evoluíram de forma desfavorável: dois eram melanomas in situ (MIS) com regressão antiga (0,41 e 0,59mm de espessura) e apresentaram recorrência local; um MIS, sem regressão, que evoluiu com recidiva e metástase regional; um Clark IV, com regressão intermediária (0,82mm), que desenvolveu metástase regional; e um Clark III apresentando regressão (0,58mm) na fase intermediária tendo desenvolvido metástases disseminadas e óbito. Conclusão: Não ficou demonstrada, estatisticamente, correlação entre espessura da regressão nos melanomas finos e tempo de sobrevida livre de doença (p > 0,05), devendo ser ressaltado que apenas cinco casos da amostra tiveram má evolução, dos quais, quatro apresentaram regressão. A amostra deve ser ampliada em novos estudos, para comparação entre pacientes portadores de melanomas finos com evolução desfavorável e grupo equivalente com boa evolução.Background: In the last few decades, thin melanomas have been more frequently diagnosed, due to new early detection techniques and public awareness campaigns. These lesions were regarded as excellent prognosis, with 90% of survival in 10 years. However, in the last few years, thin melanomas with recurrency or metastases have been reported, some with lethal course. Many clinical and histological variables have been studied, but none of them, until now, could explain these thin melanomas with bad outcoming. Regression has been studied as a possible factor associated to worst prognosis. Objective: To correlate the regression thickness of thin melanomas (= 1,00mm) with disease free survival time. Materials and method: We studied 84 thin melanomas diagnosed between 1990 and 2000 at the Hospital Universitário Antônio Pedro (Niterói – RJ) and at Instituto Nacional do Cancer at Rio de Janeiro. The cases with available paraffin block were submitted to elastic fibers technique (Weigert) for better measuremet of regression thickness; immunohistochemistry with anti-Melan A antibody was performed to locate the deepest tumoral cell. Kang et al. (1993) criteria for regression recognition and classification (early, intermediate, late) was used. Results: Weigert technique was better than H&E to measure the thickness of regression. The use of the AEC chromogen made it easier to identify the melanocytes among the melanophages of the regression area. More incidence was observed in women (48 patients). Superficial spreading (SSM) predominated (65 cases); 28 cases were Clark’s invasion level I; 26 (II); 24 (III); 6 (IV) and none Clark V. Regression (in any phase) was observed in 70 of 84 thin melanomas (83,3%), and 30 cases (35,7%) showed late regression, reported by authors as the greatest prognostic impact. Regression thickness ranged from 0,16 to 1,53mm, 67,2% below 0,76mm, 21,4% from 0,76 to 1,0mm and 11,4% above 1,0mm. Disease free survival time ranged from 17 days to 108 months. Five cases (5,9%) had bad outcoming: two were in situ melanomas with late regression and developed local recurrency; one corresponded to in situ melanoma with no regression, that showed local recurrency and regional metastases; one Clark’s level IV with intermediate regression and with regional metastases and one Clark’s level III with intermediate regression who developed disseminated metastases and death. Conclusions: There was no estatistic correlation between regression and disease free survival time (p > 0,05), being of great relevance that only five cases from the sample had bad outcoming, four of which showed regression. Sample must be enlarged, in order to compare patients presenting thin melanoma with bad outcoming and equivalent group with good outcoming107 f.Rochael, Mayra Carrijohttp://lattes.cnpq.br/6098192789501667Ribeiro, Lucia Helena Soareshttp://lattes.cnpq.br/6466027025038034Hahn, Myriam Dumashttp://lattes.cnpq.br/6675597440802849Teichner, Tullia Cuzzi Mayahttp://lattes.cnpq.br/4966089629855845http://lattes.cnpq.br/9888457964958411Pantaleão, Luciana2023-09-12T01:27:01Z2023-09-12T01:27:01Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPANTALEÃO, Luciana. Estudo da espessura da regressão como fator prognóstico nos melanomas cutâneos finos. 2007. 107 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Programa de Pós-Graduação em Patologia, Faculdade de Medicina, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.http://app.uff.br/riuff/handle/1/30288CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2023-09-12T01:27:05Zoai:app.uff.br:1/30288Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202023-09-12T01:27:05Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
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