Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Theresinha Carvalho da
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11671
Resumo: O Hepatoblastoma (HB) e o hepatocarcinoma (HC) são os tumores hepáticos mais comuns abaixo dos 15 anos e, juntos correspondem a 66% dos casos de todas as neoplasias hepáticas. Apesar da mesma histogênese esses tumores podem apresentar aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos semelhantes. O diagnóstico definitivo é anatomopatológico. Devido à raridade desses tumores poucos casos são tratados em um mesmo centro hospitalar, podendo gerar dificuldades no diagnóstico. Esse trabalho tem como objetivos: analisar as diferenças entre os HB e os HC, sob o ponto de vista anatomopatológico e imunohistoquímico (IHQ). Foi realizado um estudo descrito e retrospectivo de 28 HB e 26 HC, diagnosticados no Departamento integrado de Patologia do Instituto Nacional de Câncer, no período de 01/1989 a 12 / 2007 para os HB e de 01/1996 a 12/2007 para os HC. Os HB foram classificados segundo a classificação da OMS (2000) em fetal (HBF), fetal e embrionário (HBFE), macrotrabecular (HBMT), indiferenciado de pequenas células (HBIPC), misto (HBM) e misto teratóide (HBT). Dentre os hepatocarcinomas foram investigadas variantes fibrolamelar (HCF) e indiferenciada (HCI). Foram avaliados em ambos os tumores os seguintes parâmetros macroscópicos; peso, tamanho e número de tumores. Os microscópicos foram; atipias celulares (AC), canalículo biliar (CB), bile, células pleomórficas (CP), êmbolos neoplásicos (EN), hematopoese extra-medular (HEM), inclusões citoplasmáticas (inclusão em vidro fosco - IVF, corpúsculos hialinos de Mallory - CHM, corpúsculos hialinos globulares - CHG, corpúsculos pálidos - CPa), metaplasia escamosa (ME), osso (O), osteóide (OST) e rabdomioblastos. Para o estudo IHQ foi utilizado um painel de anticorpos composto de citoqueratina (CK) AE1/AE3, CK 7, CK 19, EMA e vimentina. Esses dados foram submetidos a análise estatística pelo teste paramétrico de qui-quadrado. Resultados: Sete HB foram classificados como HBF (25%), dez como HBFE (36%), dez como HBM (36%), e um como HBIPC (3%). Os aspectos microscópicos encontrados nos HB foram: AC em 18 (40%), HEM em 19 (67%), ME em quatro, O em cinco (18%) e OST em dez (35%). Dos 26 HC, quatro eram HCF. Nos HC foram vistos: AC em 21 casos (95%), CHG e CHM em dez (45%) e HEM em nenhum. No HCF, AC, CB, CP e Cpa foram vistos nos quatro casos. Os aspectos IHQ mais relevantes foram: 1) A CK AE1/AE3 foi positiva nos HB e HC; 2) A vimentina foi positiva nas áreas embrionárias e indiferenciadas dos HB, e negativa nos HC; 3) O EMA foi positivo em 29% das áreas embrionárias dos HB, e no HBIPC, em 59% dos HC e em 75% dos HCF, e negativo nas áreas fetais dos HB; 4) A CK7 foi positiva em 31% dos HC e em todos os HCF, e negativa nos HB; 5) A CK 19 foi positiva em 24% dos HBE, no HBIPC e em 14% dos HC, e negativa nos HBF e HCF. Conclusão: 1) A presença de HEM e de osteóide favorecem o diagnóstico de HB; 2) A presença de AC e de inclusões citoplasmáticas favorecem o diagnóstico de HC; 3) AC, EN, CB e bile, constituem achados microscópicos mais freqüentes nos HC quando comparado com os HB; 4) A vimentina permite o diagnóstico diferencial entre o HC e o HB de padrão embrionário que é positivo para esse anticorpo; 5) A vimentina é o marcador que possibilita o diagnóstico diferencial entre os padrões de HBF e HBE por ser positivo no último
id UFF-2_5c39b7576fa729d89a157cb4de3c9994
oai_identifier_str oai:app.uff.br:1/11671
network_acronym_str UFF-2
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository_id_str 2120
spelling Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímicoHepatoblastomaHepatocarcinomaPatologiaImuno-histoquímicaHepatoblastomaCarcinoma hepatocelularPatologiaImuno-histoquímicaNeoplasia hepáticaHepatoblastomaHepatocellular carcinomaImmunohistochemistryO Hepatoblastoma (HB) e o hepatocarcinoma (HC) são os tumores hepáticos mais comuns abaixo dos 15 anos e, juntos correspondem a 66% dos casos de todas as neoplasias hepáticas. Apesar da mesma histogênese esses tumores podem apresentar aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos semelhantes. O diagnóstico definitivo é anatomopatológico. Devido à raridade desses tumores poucos casos são tratados em um mesmo centro hospitalar, podendo gerar dificuldades no diagnóstico. Esse trabalho tem como objetivos: analisar as diferenças entre os HB e os HC, sob o ponto de vista anatomopatológico e imunohistoquímico (IHQ). Foi realizado um estudo descrito e retrospectivo de 28 HB e 26 HC, diagnosticados no Departamento integrado de Patologia do Instituto Nacional de Câncer, no período de 01/1989 a 12 / 2007 para os HB e de 01/1996 a 12/2007 para os HC. Os HB foram classificados segundo a classificação da OMS (2000) em fetal (HBF), fetal e embrionário (HBFE), macrotrabecular (HBMT), indiferenciado de pequenas células (HBIPC), misto (HBM) e misto teratóide (HBT). Dentre os hepatocarcinomas foram investigadas variantes fibrolamelar (HCF) e indiferenciada (HCI). Foram avaliados em ambos os tumores os seguintes parâmetros macroscópicos; peso, tamanho e número de tumores. Os microscópicos foram; atipias celulares (AC), canalículo biliar (CB), bile, células pleomórficas (CP), êmbolos neoplásicos (EN), hematopoese extra-medular (HEM), inclusões citoplasmáticas (inclusão em vidro fosco - IVF, corpúsculos hialinos de Mallory - CHM, corpúsculos hialinos globulares - CHG, corpúsculos pálidos - CPa), metaplasia escamosa (ME), osso (O), osteóide (OST) e rabdomioblastos. Para o estudo IHQ foi utilizado um painel de anticorpos composto de citoqueratina (CK) AE1/AE3, CK 7, CK 19, EMA e vimentina. Esses dados foram submetidos a análise estatística pelo teste paramétrico de qui-quadrado. Resultados: Sete HB foram classificados como HBF (25%), dez como HBFE (36%), dez como HBM (36%), e um como HBIPC (3%). Os aspectos microscópicos encontrados nos HB foram: AC em 18 (40%), HEM em 19 (67%), ME em quatro, O em cinco (18%) e OST em dez (35%). Dos 26 HC, quatro eram HCF. Nos HC foram vistos: AC em 21 casos (95%), CHG e CHM em dez (45%) e HEM em nenhum. No HCF, AC, CB, CP e Cpa foram vistos nos quatro casos. Os aspectos IHQ mais relevantes foram: 1) A CK AE1/AE3 foi positiva nos HB e HC; 2) A vimentina foi positiva nas áreas embrionárias e indiferenciadas dos HB, e negativa nos HC; 3) O EMA foi positivo em 29% das áreas embrionárias dos HB, e no HBIPC, em 59% dos HC e em 75% dos HCF, e negativo nas áreas fetais dos HB; 4) A CK7 foi positiva em 31% dos HC e em todos os HCF, e negativa nos HB; 5) A CK 19 foi positiva em 24% dos HBE, no HBIPC e em 14% dos HC, e negativa nos HBF e HCF. Conclusão: 1) A presença de HEM e de osteóide favorecem o diagnóstico de HB; 2) A presença de AC e de inclusões citoplasmáticas favorecem o diagnóstico de HC; 3) AC, EN, CB e bile, constituem achados microscópicos mais freqüentes nos HC quando comparado com os HB; 4) A vimentina permite o diagnóstico diferencial entre o HC e o HB de padrão embrionário que é positivo para esse anticorpo; 5) A vimentina é o marcador que possibilita o diagnóstico diferencial entre os padrões de HBF e HBE por ser positivo no últimoHepatoblastoma (HB) and hepatocellular carcinoma (HC) are the most common hepatic tumors under the age of 15, and together correspond to 66% of the cases. They can have the same clinical, laboratories and radiological aspects, and the the definitive diagnosis can be made only by the microscopic study. The diagnosis of hepatocellular neoplasia requires demonstration of evidence of hepatocellular diferentiation by the tumor cells, and it can be made through the microscopic or the immunohistochemical study. Hepatic tumors in children are rare, and few cases have been treated in the same institution, that can cause diagnostic difficulties. These difficulties can be greater when the tissue fragment is small. The aim of this study is to analyse the microscopic and immunohistochemical diferences between HB and HC. We studied 28 cases of HB and 26 registered in the National Cancer Institute (INCA), between january 1989 and december 2007. HB were classified accordind the WHO histological classification (2000) in fetal (HBF), fetal and embrionary (HBFE), macrotrabecular (HBMT), small cell undifferentiated (HBIPC), mixed (HBM) and mixed with teratoid features (HBT). The HC were classified in no other specification (NOS), fibrolamellar (HCF) and undifferentiated carcinomas (HCI). Other microscopic aspects that we evaluated are: vascular invasion (VI), bile canaliculi, bile, cellular atypia, cellular pleomorphism, citoplasmatic inclusions (mallory bodies - CHM, cytoplasmatic bodies - CHG, pale bodies - CPa), extramedullary hematopoiesis (HEM), bone (O), osteoid (OST), rabdomyoblasts, and squamous metaplasia (ME). Immunohistochemistry was performed with antibodies against AE1/AE3, CK 7, CK 9, EMA and vimentin. Results: Seven HB were classified as fetal (25%), ten as fetal and embrionary (36%), ten as mixed (36%), and one as small cell undifferentiated (3%). The more relevant microscopic aspects found in HB were: cellular atypias in two cases (7%), HEM in 19 (67%), O in five (18%), OST in ten (35%) and ME in four (14%). Four of 26 HC were fibrolamellar carcinomas. We found cellular atypias in 21 cases (95%), CHG and CM in ten (45%), and HEM in none. In HCF AC, CB, CP e Cpa were seen on the four cases. The most important IHQ aspects were: 1) The CK AE1/AE3 was positive in HB and HC; 2) vimentin was positive in the embrionary areas of HB, and in HBIPC, and was negative in HC; 3) EMA was positive in 29% of the embrionary áreas of HB, in HBIPC, in 59% of HC and in 75% of HCF,and was negative in the fetal áreas of HB; 4) A CK7 was positive in 31% of HC and in all HCF, and negative in HB; 5) The CK 19 was positive in 24% of HBE, in HBIPC and in 14% of HC, and negative in HBF and HCF. We conclued that: 1) The presence of HEM and osteoid favors the diagnosis of HB; 2) AC and cytoplasmatic inclusions favors the diagnosis of HC; 3) AC, EN, CB and bile, were seen more frequently in HC than in HB; 4) Vimentin enables the differencial diagnosis between HC and embrionary HB which was positive in the last one; 5) Vimentin was the antibodies that enables the differential diagnosis between the fetal and embrionary HB, which was positive in the last one131f.Lopes, Vânia SilamiMoraes, Heleno Pinto deEisenberg, Ana Lúcia AmaralCanedo, Nathalie Henriques Silvahttp://lattes.cnpq.br/2899092797444839http://lattes.cnpq.br/1184567762401301http://lattes.cnpq.br/6391107320626444http://lattes.cnpq.br/3155801600425978http://lattes.cnpq.br/4295929194142461Fonseca, Theresinha Carvalho da2019-10-11T13:52:07Z2019-10-11T13:52:07Z2009info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfFONSECA, Theresinha Carvalho da. Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico. 2009. 131 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.https://app.uff.br/riuff/handle/1/11671openAccesshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2021-11-19T15:38:00Zoai:app.uff.br:1/11671Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202021-11-19T15:38Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false
dc.title.none.fl_str_mv Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
title Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
spellingShingle Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
Fonseca, Theresinha Carvalho da
Hepatoblastoma
Hepatocarcinoma
Patologia
Imuno-histoquímica
Hepatoblastoma
Carcinoma hepatocelular
Patologia
Imuno-histoquímica
Neoplasia hepática
Hepatoblastoma
Hepatocellular carcinoma
Immunohistochemistry
title_short Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
title_full Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
title_fullStr Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
title_full_unstemmed Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
title_sort Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico
author Fonseca, Theresinha Carvalho da
author_facet Fonseca, Theresinha Carvalho da
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Lopes, Vânia Silami
Moraes, Heleno Pinto de
Eisenberg, Ana Lúcia Amaral
Canedo, Nathalie Henriques Silva
http://lattes.cnpq.br/2899092797444839
http://lattes.cnpq.br/1184567762401301
http://lattes.cnpq.br/6391107320626444
http://lattes.cnpq.br/3155801600425978
http://lattes.cnpq.br/4295929194142461
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonseca, Theresinha Carvalho da
dc.subject.por.fl_str_mv Hepatoblastoma
Hepatocarcinoma
Patologia
Imuno-histoquímica
Hepatoblastoma
Carcinoma hepatocelular
Patologia
Imuno-histoquímica
Neoplasia hepática
Hepatoblastoma
Hepatocellular carcinoma
Immunohistochemistry
topic Hepatoblastoma
Hepatocarcinoma
Patologia
Imuno-histoquímica
Hepatoblastoma
Carcinoma hepatocelular
Patologia
Imuno-histoquímica
Neoplasia hepática
Hepatoblastoma
Hepatocellular carcinoma
Immunohistochemistry
description O Hepatoblastoma (HB) e o hepatocarcinoma (HC) são os tumores hepáticos mais comuns abaixo dos 15 anos e, juntos correspondem a 66% dos casos de todas as neoplasias hepáticas. Apesar da mesma histogênese esses tumores podem apresentar aspectos clínicos, laboratoriais e radiológicos semelhantes. O diagnóstico definitivo é anatomopatológico. Devido à raridade desses tumores poucos casos são tratados em um mesmo centro hospitalar, podendo gerar dificuldades no diagnóstico. Esse trabalho tem como objetivos: analisar as diferenças entre os HB e os HC, sob o ponto de vista anatomopatológico e imunohistoquímico (IHQ). Foi realizado um estudo descrito e retrospectivo de 28 HB e 26 HC, diagnosticados no Departamento integrado de Patologia do Instituto Nacional de Câncer, no período de 01/1989 a 12 / 2007 para os HB e de 01/1996 a 12/2007 para os HC. Os HB foram classificados segundo a classificação da OMS (2000) em fetal (HBF), fetal e embrionário (HBFE), macrotrabecular (HBMT), indiferenciado de pequenas células (HBIPC), misto (HBM) e misto teratóide (HBT). Dentre os hepatocarcinomas foram investigadas variantes fibrolamelar (HCF) e indiferenciada (HCI). Foram avaliados em ambos os tumores os seguintes parâmetros macroscópicos; peso, tamanho e número de tumores. Os microscópicos foram; atipias celulares (AC), canalículo biliar (CB), bile, células pleomórficas (CP), êmbolos neoplásicos (EN), hematopoese extra-medular (HEM), inclusões citoplasmáticas (inclusão em vidro fosco - IVF, corpúsculos hialinos de Mallory - CHM, corpúsculos hialinos globulares - CHG, corpúsculos pálidos - CPa), metaplasia escamosa (ME), osso (O), osteóide (OST) e rabdomioblastos. Para o estudo IHQ foi utilizado um painel de anticorpos composto de citoqueratina (CK) AE1/AE3, CK 7, CK 19, EMA e vimentina. Esses dados foram submetidos a análise estatística pelo teste paramétrico de qui-quadrado. Resultados: Sete HB foram classificados como HBF (25%), dez como HBFE (36%), dez como HBM (36%), e um como HBIPC (3%). Os aspectos microscópicos encontrados nos HB foram: AC em 18 (40%), HEM em 19 (67%), ME em quatro, O em cinco (18%) e OST em dez (35%). Dos 26 HC, quatro eram HCF. Nos HC foram vistos: AC em 21 casos (95%), CHG e CHM em dez (45%) e HEM em nenhum. No HCF, AC, CB, CP e Cpa foram vistos nos quatro casos. Os aspectos IHQ mais relevantes foram: 1) A CK AE1/AE3 foi positiva nos HB e HC; 2) A vimentina foi positiva nas áreas embrionárias e indiferenciadas dos HB, e negativa nos HC; 3) O EMA foi positivo em 29% das áreas embrionárias dos HB, e no HBIPC, em 59% dos HC e em 75% dos HCF, e negativo nas áreas fetais dos HB; 4) A CK7 foi positiva em 31% dos HC e em todos os HCF, e negativa nos HB; 5) A CK 19 foi positiva em 24% dos HBE, no HBIPC e em 14% dos HC, e negativa nos HBF e HCF. Conclusão: 1) A presença de HEM e de osteóide favorecem o diagnóstico de HB; 2) A presença de AC e de inclusões citoplasmáticas favorecem o diagnóstico de HC; 3) AC, EN, CB e bile, constituem achados microscópicos mais freqüentes nos HC quando comparado com os HB; 4) A vimentina permite o diagnóstico diferencial entre o HC e o HB de padrão embrionário que é positivo para esse anticorpo; 5) A vimentina é o marcador que possibilita o diagnóstico diferencial entre os padrões de HBF e HBE por ser positivo no último
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009
2019-10-11T13:52:07Z
2019-10-11T13:52:07Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv FONSECA, Theresinha Carvalho da. Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico. 2009. 131 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
https://app.uff.br/riuff/handle/1/11671
identifier_str_mv FONSECA, Theresinha Carvalho da. Diagnóstico diferencial entre hepatoblastoma e hepatocarcinoma: estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico. 2009. 131 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2009.
url https://app.uff.br/riuff/handle/1/11671
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
CC-BY-SA
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
instname_str Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron_str UFF
institution UFF
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)
repository.mail.fl_str_mv riuff@id.uff.br
_version_ 1797044711044677632