Indicaçoes e contribuiçao diagnóstica da imuno-histoquímica em patologia cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Werner, Betina
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/80067
Resumo: Orientador : Luiz Fernando Bleggi Torres
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spelling Torres, Luiz Fernando BleggiUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da SaúdeWerner, Betina2022-11-09T19:55:59Z2022-11-09T19:55:59Z2002https://hdl.handle.net/1884/80067Orientador : Luiz Fernando Bleggi TorresDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias da SaúdeResumo: Apresenta-se a avaliação retrospectiva de 4459 casos submetidos a análise imuno- histoquímica na Unidade de Imuno-histoquímica do Jackson Memorial Hospital, Miami, EUA, no ano de 1999. Em 3706 casos foi possível a obtenção do mínimo de dados necessários para a realização do presente estudo. Foram avaliados o local da biópsia, o diagnóstico suspeito nas lâminas coradas em hematoxilina e eosina (H.E.), os resultados imuno-histoquímicos e o diagnóstico final. Quanto ao motivo para indicação do exame imuno-hístoquímico, em 699 casos (19%), a imuno-histoquímica foi utilizada para determinar fatores prognósticos ou índices proliferativos; sendo que o carcinoma de mama foi o principal componente deste grupo, com 93,2% dos casos. Em 644 casos (17%), a imuno-histoquímica teve como objetivo identificar microrganismos, células, estruturas ou materiais, e a identificação de vírus foi a indicação mais comum, com 78% dos casos. No restante dos casos (2363 - 64%), a imuno-histoquímica teve aplicação diagnostica propriamente dita. Destes, 835 foram avaliados por um mesmo patologista e a imuno-histoquímica contribuiu para um diagnóstico específico em 83% das vezes e diminuiu o número de diagnósticos diferenciais em 12% dos casos. Somente em 5% das vezes a imuno-histoquímica não auxiliou o patologista no diagnóstico finai, principalmente devido à extrema indiferenciação de algumas neoplasias, à presença de necrose extensa e à exiguidade da amostra. Em média, foram usados 4,1 anticorpos por caso. O fígado foi o local de biópsia mais comum. Os principais problemas de diagnóstico diferencial para os quais a imuno-histoquímica foi utilizada foram determinar o local de origem de carcinomas e adenocarcinomas (30% dos casos), diferenciar entre hiperplasia mesotelial reacional, mesotelioma e adenocarcinoma (11% dos casos) e esdarecer a origem de neoplasias indiferenciadas malignas, a partir de três ou mais diagnósticos (9% dos casos).Abstract: A retrospective study of the 4,459 cases sent for immunoperoxidase study at the Immunohistochemistry Unit of Jackson Memorial Hospital, Miami, USA, in 1999 is presented. The immunohistochemistry reports of 3,706 cases were properly filled up for the purposes of this study (site of biopsy, suspected diagnosis on haematoxylin and eosin (H&E), antibodies used and final conclusion). In 699 cases (19%) the immunohistochemistry was used to determine prognosis or predict tumor behaviour; breast carcinoma was the most prevalent of that group with 93.2% of cases. Immunohistochemistry was indicated to identify organisms, structures or materials in 644 cases (17%) and in 78% of times immunohistochemistry was used for virus identification. In 2,363 (64%) immunohistochemistry had the purpose of helping out the pathologist in differential diagnosis of tumors. Eight-hundred and thirty five cases were signed out by the same pathologist. In those cases, immunohistochemistry contributed for a specific diagnosis in the great majority of them, or 83%. In 12% immunohistochemistry narrowed down the number of differential diagnosis that was brought up in the H&E slides. Only in 5% of cases immunohistochemistry had no use for the final diagnosis. The main reasons for the lack of contribution of immunohistochemistry were extreme undifferentiation of certain neoplasms, extensive necrosis and size of biopsy specimen. Immunohistochemistry was used in several differential diagnosis settings. The average number of antibodies used per case was and liver was the most common site of biopsy. The most important one was to determine the site of origin of carcinomas and adenocarcinomas, in 30% of cases, followed by the differentiation between reactive mésothélial hyperplasia, mesothelioma and adenocarcinoma, in 11% of times. To demonstrate the origin of highly undifferentiated neoplasms was another common indication of immunohistochemistry (9% of cases).70f. : il. color., grafs., tabs.application/pdfPatologia - - Cirurgia - imuno-histoquímicaIndicaçoes e contribuiçao diagnóstica da imuno-histoquímica em patologia cirúrgicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALD - D - BETINA WERNER.pdfapplication/pdf49693370https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/80067/1/D%20-%20D%20-%20BETINA%20WERNER.pdfd92ec58d7f266b901316d66405e262b8MD51open access1884/800672022-11-09 16:55:59.675open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/80067Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-11-09T19:55:59Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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