A produção para autoconsumo na agricultura familiar: uma questão de liberdade alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fiorese, Josiane Gracieli Preschlak
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/195
Resumo: A produção de autoconsumo é uma prática clássica de reprodução social da agricultura familiar, sendo que este tipo de produção desempenha funções importantes no meio rural contemporânea, apesar das profundas transformações ocorridas com o passar dos anos. No Brasil a produção de autoconsumo está presente na maioria dos estabelecimentos agropecuários, sendo mais prevalente em propriedades familiares. Nesse sentido, a hipótese central deste estudo parte da percepção de que o autoconsumo possui uma “função estratégica de desenvolvimento da unidade familiar e de expansão de liberdades substantivas dos agricultores familiares”. Diante desta hipótese associa-se um conjunto de objetivos, sendo o principal deles, analisar a percepção de agricultores agroecológicos, orgânicos e integrados em relação à produção de alimentos para autoconsumo. Daí decorre três objetivos específicos: identificar os significados de produzir alimentos para o autoconsumo na agricultura familiar; comparar a produção de alimentos para autoconsumo de agricultores agroecológicos e integrados; analisar a produção para autoconsumo como uma estratégia realizada pelos agricultores para o desenvolvimento da unidade familiar. Os sujeitos-alvo da presente pesquisa representam três grupos distintos de agricultores: agroecológicos, orgânicos e integrados. Quanto aos integrados, nos remetemos aos avicultores, visto que representam o principal segmento da região nesta categoria. A coleta de dados aconteceu mediante entrevistas realizadas com indivíduos de municípios da Microrregião de Capanema, representantes de cada grupo acima mencionado. Empregou-se como estratégia metodológica em pesquisa qualitativa a construção do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que se baseia na teoria das representações sociais. Assim, como resultado é apresentado o Discurso do Sujeito Coletivo, sendo realizada a discussão sobre os elementos encontrados em cada pergunta realizada e enfatizado a relação destas percepções com perspectiva de desenvolvimento apresentada por Amartya Sen, em seu livro “Desenvolvimento como Liberdade”. Quanto às considerações finais, podemos destacar que a produção de alimentos para autoconsumo é prevalente na agricultura familiar, sendo que a intensidade, a forma e os motivos pelo qual é praticada é peculiar de cada local e grupo de indivíduos, contudo é possível identificar que ambos os segmentos possuem ideias compartilhadas, onde podemos destacar ideias centrais referentes a esta temática e produzir um discurso do sujeito coletivo. Portanto, entende-se que a produção para autoconsumo na agricultura familiar possui diversos significados (biológico; ambiental; político; social; cultural; econômico e ético), ou seja, trata-se de uma questão de liberdade alimentar.
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spelling Plein, Clériohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706076U3Fiorese, Josiane Gracieli Preschlak2017-05-30T14:24:03Z2017-05-292017-05-30T14:24:03Z2017-03-03https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/195A produção de autoconsumo é uma prática clássica de reprodução social da agricultura familiar, sendo que este tipo de produção desempenha funções importantes no meio rural contemporânea, apesar das profundas transformações ocorridas com o passar dos anos. No Brasil a produção de autoconsumo está presente na maioria dos estabelecimentos agropecuários, sendo mais prevalente em propriedades familiares. Nesse sentido, a hipótese central deste estudo parte da percepção de que o autoconsumo possui uma “função estratégica de desenvolvimento da unidade familiar e de expansão de liberdades substantivas dos agricultores familiares”. Diante desta hipótese associa-se um conjunto de objetivos, sendo o principal deles, analisar a percepção de agricultores agroecológicos, orgânicos e integrados em relação à produção de alimentos para autoconsumo. Daí decorre três objetivos específicos: identificar os significados de produzir alimentos para o autoconsumo na agricultura familiar; comparar a produção de alimentos para autoconsumo de agricultores agroecológicos e integrados; analisar a produção para autoconsumo como uma estratégia realizada pelos agricultores para o desenvolvimento da unidade familiar. Os sujeitos-alvo da presente pesquisa representam três grupos distintos de agricultores: agroecológicos, orgânicos e integrados. Quanto aos integrados, nos remetemos aos avicultores, visto que representam o principal segmento da região nesta categoria. A coleta de dados aconteceu mediante entrevistas realizadas com indivíduos de municípios da Microrregião de Capanema, representantes de cada grupo acima mencionado. Empregou-se como estratégia metodológica em pesquisa qualitativa a construção do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), que se baseia na teoria das representações sociais. Assim, como resultado é apresentado o Discurso do Sujeito Coletivo, sendo realizada a discussão sobre os elementos encontrados em cada pergunta realizada e enfatizado a relação destas percepções com perspectiva de desenvolvimento apresentada por Amartya Sen, em seu livro “Desenvolvimento como Liberdade”. Quanto às considerações finais, podemos destacar que a produção de alimentos para autoconsumo é prevalente na agricultura familiar, sendo que a intensidade, a forma e os motivos pelo qual é praticada é peculiar de cada local e grupo de indivíduos, contudo é possível identificar que ambos os segmentos possuem ideias compartilhadas, onde podemos destacar ideias centrais referentes a esta temática e produzir um discurso do sujeito coletivo. Portanto, entende-se que a produção para autoconsumo na agricultura familiar possui diversos significados (biológico; ambiental; político; social; cultural; econômico e ético), ou seja, trata-se de uma questão de liberdade alimentar.The production of self-consumption is a classic practice of social reproduction of family agriculture, and this type of production plays important roles in the contemporary rural environment, despite the profound changes that have occurred over the years. In Brazil the production of self-consumption is present in most agricultural establishments, being more prevalent in family farms. In this sense, the central hypothesis of this study is based on the perception that self-consumption has a "strategic function of developing family unity and expanding the substantive freedoms of family farmers." This hypothesis is associated with a set of objectives, the main one being to analyze the perception of agroecological, organic and integrated farmers in relation to the production of food for self consumption. Hence three specific objectives: to identify the meanings of producing food for self-consumption in family agriculture; To compare food production for self-consumption of agroecological and integrated farmers; To analyze production for self-consumption as a strategy carried out by farmers for the development of the family unit. The target subjects of the present research represent three distinct groups of farmers: agroecological, organic and integrated. As for the integrated, we refer to poultry farmers, since they represent the main segment of the region in this category. Data collection was done through interviews with individuals from municipalities of the Capanema Microregion, representatives of each group mentioned above. The construction of the Collective Subject Discourse (DSC), which is based on the theory of social representations, was used as a methodological strategy in qualitative research. As a result, the Discourse of the Collective Subject is presented, and the discussion about the elements found in each question was emphasized and emphasized the relation of these perceptions with a perspective of development presented by Amartya Sen in his book "Development as Freedom". Regarding the final considerations, we can highlight that the production of food for self consumption is prevalent in family agriculture, and the intensity, form and reasons for which it is practiced is peculiar to each place and group of individuals, however it is possible to identify that both The segments have shared ideas, where we can highlight central ideas related to this theme and produce a discourse of the collective subject. Therefore, it is understood that the production for self-consumption in family farming has several meanings (biological, environmental, political, social, cultural, economic and ethical), that is, it is a matter of food freedom.Submitted by Maria Rosa Moraes Maximiano (maria.maximiano@uffs.edu.br) on 2017-05-30T13:48:50Z No. of bitstreams: 1 FIORESE.pdf: 2131833 bytes, checksum: 9df9900bef10a054ff5db6a6ef8df2d3 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-05-30T14:24:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FIORESE.pdf: 2131833 bytes, checksum: 9df9900bef10a054ff5db6a6ef8df2d3 (MD5)Made available in DSpace on 2017-05-30T14:24:03Z (GMT). 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