Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Layza Maria
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Venâncio, Jessyca Figueira, Loures, Adriano de Oliveira, Lopes, Daniella Guedes de Figueiredo, Dechichi, Paula, Rabelo, Gustavo Davi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: HU Revista (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926
Resumo: Introdução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Saudável (S, n=7) e Diabético (D, n=7). O DM1 foi induzido por meio de injeção endovenosa de estreptozotocina no grupo D, sendo a confirmação da condição realizada por checagem do nível glicêmico. Os animais foram sacrificados após 35 dias da indução no grupo D, juntamente com os do grupo S. As epífises femorais foram seccionadas, removidas, desmineralizadas e incluídas em parafina. Dois cortes (5 µm) foram obtidos, corados em Hematoxilina e Eosina, e analisados ao Microscópio de Luz. Foi realizada a delimitação interativa das trabéculas ósseas, seguido pelo processo de binarização utilizando threshold global, feita por dois operadores distintos.  Depois, foi realizado o processo de esqueletonização para acesso às características das trabéculas e da rede de interconexão entre elas. Os parâmetros avaliados foram: Área óssea em micrômetros quadrados (B.Ar), Índice de Modelo estrutural (SMI), Dimensão Fractal (FD), Número de trabéculas (Tb.N), Número de ramos (B.N), Número total de junções (Junc.N), Média de pontos terminais (End.p), Média de extensão de cada ramo (R.Le) e Número de junções triplas (Triple.points.N). Resultados: Houve diferença significante apenas no parâmetro SMI para os diferentes operadores (p<0,0001), sendo o mesmo retirado da análise entre diabetes vs saudável. Houve diferença significante na quantidade óssea, sendo maior no grupo S (0,46±0,09) comparado ao grupo D (0,41±0,07) (p=0,0082). Os demais parâmetros não mostraram diferença significante. Conclusão: Conclui-se que a área óssea no grupo saudável é maior em comparação ao DM1. Dentro das limitações deste estudo, parece que a distribuição espacial das trabéculas e suas características de interconexão não são alteradas no diabetes.
id UFJF-8_2115954079097db7f37dcf710b012c5c
oai_identifier_str oai:periodicos.ufjf.br:article/13926
network_acronym_str UFJF-8
network_name_str HU Revista (Online)
repository_id_str
spelling Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonizaçãoDiabetes Mellitus ExperimentalOsso e ossosOsso EsponjosoHistologiaIntrodução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Saudável (S, n=7) e Diabético (D, n=7). O DM1 foi induzido por meio de injeção endovenosa de estreptozotocina no grupo D, sendo a confirmação da condição realizada por checagem do nível glicêmico. Os animais foram sacrificados após 35 dias da indução no grupo D, juntamente com os do grupo S. As epífises femorais foram seccionadas, removidas, desmineralizadas e incluídas em parafina. Dois cortes (5 µm) foram obtidos, corados em Hematoxilina e Eosina, e analisados ao Microscópio de Luz. Foi realizada a delimitação interativa das trabéculas ósseas, seguido pelo processo de binarização utilizando threshold global, feita por dois operadores distintos.  Depois, foi realizado o processo de esqueletonização para acesso às características das trabéculas e da rede de interconexão entre elas. Os parâmetros avaliados foram: Área óssea em micrômetros quadrados (B.Ar), Índice de Modelo estrutural (SMI), Dimensão Fractal (FD), Número de trabéculas (Tb.N), Número de ramos (B.N), Número total de junções (Junc.N), Média de pontos terminais (End.p), Média de extensão de cada ramo (R.Le) e Número de junções triplas (Triple.points.N). Resultados: Houve diferença significante apenas no parâmetro SMI para os diferentes operadores (p<0,0001), sendo o mesmo retirado da análise entre diabetes vs saudável. Houve diferença significante na quantidade óssea, sendo maior no grupo S (0,46±0,09) comparado ao grupo D (0,41±0,07) (p=0,0082). Os demais parâmetros não mostraram diferença significante. Conclusão: Conclui-se que a área óssea no grupo saudável é maior em comparação ao DM1. Dentro das limitações deste estudo, parece que a distribuição espacial das trabéculas e suas características de interconexão não são alteradas no diabetes.Editora UFJF2019-02-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtOrPesquisa experimentalapplication/pdfapplication/mswordapplication/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/1392610.34019/1982-8047.2018.v44.13926HU Revista; v. 44 n. 1 (2018): Avanços tecnológicos em Odontologia; 07 - 131982-80470103-3123reponame:HU Revista (Online)instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFporhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/pdfhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/17088https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/17089Silva, Layza MariaVenâncio, Jessyca FigueiraLoures, Adriano de OliveiraLopes, Daniella Guedes de FigueiredoDechichi, PaulaRabelo, Gustavo Daviinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-19T03:17:11Zoai:periodicos.ufjf.br:article/13926Revistahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevistaPUBhttps://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/oairevista.hurevista@ufjf.edu.br1982-80470103-3123opendoar:2019-07-19T03:17:11HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
spellingShingle Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
Silva, Layza Maria
Diabetes Mellitus Experimental
Osso e ossos
Osso Esponjoso
Histologia
title_short Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_full Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_fullStr Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_full_unstemmed Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
title_sort Efeito do Diabetes Mellitus tipo I na organização espacial das trabéculas ósseas: análise por meio do processo de esqueletonização
author Silva, Layza Maria
author_facet Silva, Layza Maria
Venâncio, Jessyca Figueira
Loures, Adriano de Oliveira
Lopes, Daniella Guedes de Figueiredo
Dechichi, Paula
Rabelo, Gustavo Davi
author_role author
author2 Venâncio, Jessyca Figueira
Loures, Adriano de Oliveira
Lopes, Daniella Guedes de Figueiredo
Dechichi, Paula
Rabelo, Gustavo Davi
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Layza Maria
Venâncio, Jessyca Figueira
Loures, Adriano de Oliveira
Lopes, Daniella Guedes de Figueiredo
Dechichi, Paula
Rabelo, Gustavo Davi
dc.subject.por.fl_str_mv Diabetes Mellitus Experimental
Osso e ossos
Osso Esponjoso
Histologia
topic Diabetes Mellitus Experimental
Osso e ossos
Osso Esponjoso
Histologia
description Introdução: Diabetes mellitus é uma doença metabólica que afeta vários órgãos-alvo, incluindo os ossos. OBJETIVO: Avaliar pelo método de esqueletonização o efeito do Diabetes mellitus tipo I (DM1) na microarquitetura de osso esponjoso. Material e Métodos: Quatorze ratos Wistar foram divididos em: Saudável (S, n=7) e Diabético (D, n=7). O DM1 foi induzido por meio de injeção endovenosa de estreptozotocina no grupo D, sendo a confirmação da condição realizada por checagem do nível glicêmico. Os animais foram sacrificados após 35 dias da indução no grupo D, juntamente com os do grupo S. As epífises femorais foram seccionadas, removidas, desmineralizadas e incluídas em parafina. Dois cortes (5 µm) foram obtidos, corados em Hematoxilina e Eosina, e analisados ao Microscópio de Luz. Foi realizada a delimitação interativa das trabéculas ósseas, seguido pelo processo de binarização utilizando threshold global, feita por dois operadores distintos.  Depois, foi realizado o processo de esqueletonização para acesso às características das trabéculas e da rede de interconexão entre elas. Os parâmetros avaliados foram: Área óssea em micrômetros quadrados (B.Ar), Índice de Modelo estrutural (SMI), Dimensão Fractal (FD), Número de trabéculas (Tb.N), Número de ramos (B.N), Número total de junções (Junc.N), Média de pontos terminais (End.p), Média de extensão de cada ramo (R.Le) e Número de junções triplas (Triple.points.N). Resultados: Houve diferença significante apenas no parâmetro SMI para os diferentes operadores (p<0,0001), sendo o mesmo retirado da análise entre diabetes vs saudável. Houve diferença significante na quantidade óssea, sendo maior no grupo S (0,46±0,09) comparado ao grupo D (0,41±0,07) (p=0,0082). Os demais parâmetros não mostraram diferença significante. Conclusão: Conclui-se que a área óssea no grupo saudável é maior em comparação ao DM1. Dentro das limitações deste estudo, parece que a distribuição espacial das trabéculas e suas características de interconexão não são alteradas no diabetes.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-02-08
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
ArtOr
Pesquisa experimental
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926
10.34019/1982-8047.2018.v44.13926
url https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926
identifier_str_mv 10.34019/1982-8047.2018.v44.13926
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/pdf
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/17088
https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/13926/17089
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/msword
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora UFJF
publisher.none.fl_str_mv Editora UFJF
dc.source.none.fl_str_mv HU Revista; v. 44 n. 1 (2018): Avanços tecnológicos em Odontologia; 07 - 13
1982-8047
0103-3123
reponame:HU Revista (Online)
instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron:UFJF
instname_str Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
instacron_str UFJF
institution UFJF
reponame_str HU Revista (Online)
collection HU Revista (Online)
repository.name.fl_str_mv HU Revista (Online) - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
repository.mail.fl_str_mv revista.hurevista@ufjf.edu.br
_version_ 1796798242484125696