Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)

Bibliographic Details
Main Author: Mendonça,Eduardo Gomes de
Publication Date: 2011
Other Authors: Visôtto,Liliane Evangelista, Costa,Natália Cristina Santos, Ribeiro,Fabrício Rainha, Oliveira,Joel Antônio de, Oliveira,Maria Goreti de Almeida
Format: Article
Language: por
Source: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000300002
Summary: Isoformas de cisteíno protease obtidas do intestino médio de lagartas de 5° instar de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818) foram caracterizadas. A isoforma solúvel foi chamada de Fração Solúvel enquanto a isoforma ligada à membrana celular, de Fração Insolúvel. As maiores atividades foram observadas em pH 3,6 a 45° C para a Fração Solúvel e pH 4,6 a 50° C para a Fração Insolúvel. Ao analisar o efeito de modificadores químicos, a Fração Solúvel mostrou-se insensível à aprotinina e E-64, porém teve sua atividade aumentada pela adição de EDTA e levemente inibida pela adição de íons Ca2+, mostrando se tratar de enzimas independentes de íons metálicos para sua atividade. A Fração Insolúvel também se mostrou insensível à aprotinina, porém teve sua atividade parcialmente inibida por E-64. A adição de EDTA levou a uma redução nos valores de atividade, demonstrando a necessidade de íons metálicos para a atividade dessas enzimas, porém não se trata de enzimas cálcio-dependentes, uma vez que sua atividade foi reduzida com a adição desse íon. Os valores de K M app e Vmáx app foram, respectivamente, 0,6398 mM e 42,556 nM s-1 para Fração Solúvel e 0,0413 mM e 10,854 nM s-1 para Fração Insolúvel. Esses resultados fornecem evidências da presença de cisteíno protease solúvel e ligada à membrana celular do intestino de lagartas de A. gemmatalis. O conhecimento e a caracterização das principais classes de proteases presentes no trato digestivo da lagarta da soja, bem como a interação dessas enzimas com inibidores de protease têm uma importante consequência aos programas de melhoramento de soja.
id UFLA-2_4e677f304c336b633da1cd4f17ea2d23
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-70542011000300002
network_acronym_str UFLA-2
network_name_str Ciência e Agrotecnologia (Online)
repository_id_str
spelling Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)Proteases digestivasLepidopteracontrole de pragasinibição de proteasesIsoformas de cisteíno protease obtidas do intestino médio de lagartas de 5° instar de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818) foram caracterizadas. A isoforma solúvel foi chamada de Fração Solúvel enquanto a isoforma ligada à membrana celular, de Fração Insolúvel. As maiores atividades foram observadas em pH 3,6 a 45° C para a Fração Solúvel e pH 4,6 a 50° C para a Fração Insolúvel. Ao analisar o efeito de modificadores químicos, a Fração Solúvel mostrou-se insensível à aprotinina e E-64, porém teve sua atividade aumentada pela adição de EDTA e levemente inibida pela adição de íons Ca2+, mostrando se tratar de enzimas independentes de íons metálicos para sua atividade. A Fração Insolúvel também se mostrou insensível à aprotinina, porém teve sua atividade parcialmente inibida por E-64. A adição de EDTA levou a uma redução nos valores de atividade, demonstrando a necessidade de íons metálicos para a atividade dessas enzimas, porém não se trata de enzimas cálcio-dependentes, uma vez que sua atividade foi reduzida com a adição desse íon. Os valores de K M app e Vmáx app foram, respectivamente, 0,6398 mM e 42,556 nM s-1 para Fração Solúvel e 0,0413 mM e 10,854 nM s-1 para Fração Insolúvel. Esses resultados fornecem evidências da presença de cisteíno protease solúvel e ligada à membrana celular do intestino de lagartas de A. gemmatalis. O conhecimento e a caracterização das principais classes de proteases presentes no trato digestivo da lagarta da soja, bem como a interação dessas enzimas com inibidores de protease têm uma importante consequência aos programas de melhoramento de soja.Editora da UFLA2011-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000300002Ciência e Agrotecnologia v.35 n.3 2011reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA10.1590/S1413-70542011000300002info:eu-repo/semantics/openAccessMendonça,Eduardo Gomes deVisôtto,Liliane EvangelistaCosta,Natália Cristina SantosRibeiro,Fabrício RainhaOliveira,Joel Antônio deOliveira,Maria Goreti de Almeidapor2011-08-17T00:00:00Zoai:scielo:S1413-70542011000300002Revistahttp://www.scielo.br/cagroPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br1981-18291413-7054opendoar:2011-08-17T00:00Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
dc.title.none.fl_str_mv Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
title Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
spellingShingle Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
Mendonça,Eduardo Gomes de
Proteases digestivas
Lepidoptera
controle de pragas
inibição de proteases
title_short Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
title_full Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
title_fullStr Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
title_full_unstemmed Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
title_sort Caracterização enzimática de isoformas de cisteíno protease de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818)
author Mendonça,Eduardo Gomes de
author_facet Mendonça,Eduardo Gomes de
Visôtto,Liliane Evangelista
Costa,Natália Cristina Santos
Ribeiro,Fabrício Rainha
Oliveira,Joel Antônio de
Oliveira,Maria Goreti de Almeida
author_role author
author2 Visôtto,Liliane Evangelista
Costa,Natália Cristina Santos
Ribeiro,Fabrício Rainha
Oliveira,Joel Antônio de
Oliveira,Maria Goreti de Almeida
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mendonça,Eduardo Gomes de
Visôtto,Liliane Evangelista
Costa,Natália Cristina Santos
Ribeiro,Fabrício Rainha
Oliveira,Joel Antônio de
Oliveira,Maria Goreti de Almeida
dc.subject.por.fl_str_mv Proteases digestivas
Lepidoptera
controle de pragas
inibição de proteases
topic Proteases digestivas
Lepidoptera
controle de pragas
inibição de proteases
description Isoformas de cisteíno protease obtidas do intestino médio de lagartas de 5° instar de Anticarsia gemmatalis (Hübner, 1818) foram caracterizadas. A isoforma solúvel foi chamada de Fração Solúvel enquanto a isoforma ligada à membrana celular, de Fração Insolúvel. As maiores atividades foram observadas em pH 3,6 a 45° C para a Fração Solúvel e pH 4,6 a 50° C para a Fração Insolúvel. Ao analisar o efeito de modificadores químicos, a Fração Solúvel mostrou-se insensível à aprotinina e E-64, porém teve sua atividade aumentada pela adição de EDTA e levemente inibida pela adição de íons Ca2+, mostrando se tratar de enzimas independentes de íons metálicos para sua atividade. A Fração Insolúvel também se mostrou insensível à aprotinina, porém teve sua atividade parcialmente inibida por E-64. A adição de EDTA levou a uma redução nos valores de atividade, demonstrando a necessidade de íons metálicos para a atividade dessas enzimas, porém não se trata de enzimas cálcio-dependentes, uma vez que sua atividade foi reduzida com a adição desse íon. Os valores de K M app e Vmáx app foram, respectivamente, 0,6398 mM e 42,556 nM s-1 para Fração Solúvel e 0,0413 mM e 10,854 nM s-1 para Fração Insolúvel. Esses resultados fornecem evidências da presença de cisteíno protease solúvel e ligada à membrana celular do intestino de lagartas de A. gemmatalis. O conhecimento e a caracterização das principais classes de proteases presentes no trato digestivo da lagarta da soja, bem como a interação dessas enzimas com inibidores de protease têm uma importante consequência aos programas de melhoramento de soja.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000300002
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542011000300002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-70542011000300002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da UFLA
publisher.none.fl_str_mv Editora da UFLA
dc.source.none.fl_str_mv Ciência e Agrotecnologia v.35 n.3 2011
reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)
instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron:UFLA
instname_str Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron_str UFLA
institution UFLA
reponame_str Ciência e Agrotecnologia (Online)
collection Ciência e Agrotecnologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)
repository.mail.fl_str_mv ||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br
_version_ 1750226493525458944