Modelo preditivo de aceitação sensorial e padrão mínimo de qualidade para laranja ‘Pera Rio’

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lago, Rafael Carvalho do
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Corrêa, Síntia Carla, Elias, Heloísa Helena de Siqueira, Almeida, Gustavo Costa de, Nunes, Cleiton Antônio, Pinheiro, Ana Carla Marques, Vilas Boas, Eduardo Valério de Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/29153
Resumo: O consumidor brasileiro tem incorporado, cada vez mais, frutas e hortaliças na sua dieta, resultado de uma maior preocupação com a saúde, visto que são dos mais importantes veículos de fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos, com alto potencial antioxidante. No entanto, não abre mão da satisfação sensorial, exigindo produtos de qualidade, que atendam às suas expectativas. A melhoria constante da qualidade dos frutos é, hoje, portanto, um dos maiores desafios do setor frutícola. O que se percebe, atualmente, é uma variação muito grande na qualidade dos frutos consumidos no Brasil, incluindo os comercializados pelas Centrais de Abastecimento (CEASA’s). Tais variações, normalmente observadas ao longo do ano, devem ser evitadas, pois podem levar à frustração do consumidor, se ele adquire um produto com qualidade inferior à sua expectativa. A maioria dos estudos na área agronômica tem enfoque na produtividade e pouca atenção é dada aos aspectos sensoriais dos frutos. Assim, o desenvolvimento de modelos preditivos de aceitação sensorial e a determinação de um padrão mínimo de qualidade para os frutos comercializados pelas CEASA’s, com base em análises físicas e químicas, simples, baratas e de rápida determinação, podem ser de grande valia para se garantir a qualidade dos frutos comercializados no Brasil e a satisfação do consumidor, podendo ainda ser usados na definição de preços mais justos com base na qualidade. Esta cartilha é resultado de um trabalho de pesquisa desenvolvido pelo setor de Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças, do Departamento de Ciência dos Alimentos Alimentos e Programa de Pós-graduação em Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Lavras – MG, em parceria com a CEASAMinas (Contagem), financiado pelas agências de fomento à pesquisa, FAPEMIG, CNPq e CAPES. Durante aproximadamente três anos, amostras de laranja ‘Pera Rio’ comercializada pela CEASAMinas (Contagem, MG) foram submetidas a análises físicas e químicas e testes de aceitação sensorial. O resultado foi a comprovação da falta de um padrão de qualidade para os frutos comercializados, a obtenção de modelos preditivos de aceitação sensorial e a determinação de um padrão mínimo de qualidade para o fruto, passíveis de serem aplicados nas Centrais de Abastecimento. - 5 -Esta publicação visa apresentar e explicar o funcionamento dos modelos preditivos e do conceito de padrão mínimo de qualidade, para que estes possam ser utilizados como ferramenta pelas Centrais de Abastecimento, para garantir a qualidade dos produtos postos à venda e definir preços mais justos, em função da real qualidade dos frutos.
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