Avaliação de vacinas contra brucelose bovina no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Karina Leite Miranda
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/SSLA-7VPJ3M
Resumo: O trabalho objetivou estudar as vacinas aprovadas pelo PNCEBT. Avaliou-se o crescimento de amostras de B. abortus em meios contendo diferentes agentes inibidores a fim de diferenciar as amostras vacinais B19 e RB51 de amostras-desafio e de outros isolados de campo, concluindo que rifampicina, eritritol e tionina são bons agentes inibidores. O segundo objetivo foi avaliar diferentes linhagens de camundongo (CD-1, BALB-c e Suíço) e amostras-desafio (544 e 2308) em testes de imunogenicidade das vacinas B19 e RB51. O experimento demonstrou que ambas amostras-desafio podem ser utilizadas para tal, bem como as três linhagens de camundongos, porém o uso de BALB-c requer mais estudos. O terceiro estudo objetivou a comparação das propriedades biológicas (imunogenicidade e virulência residual) e perfil genotípico de oito vacinas B19 comercializadas no Brasil com a B19 de referência obtida do USDA. Comprovou-se que todas as vacinas B19 comercializadas no país apresentam propriedades biológicas adequadas. Por último avaliou-se a liberação de B. abortus no leite de vacas vacinadas com RB51. O leite das vacas vacinadas foi testado por cultivo e PCR até 63 dias pós-vacinação e apenas uma amostra de leite foi positiva no PCR, no dia 1 pós-vacinação. A eliminação de RB51 no leite parece não representar um problema de saúde pública, no entanto, recomenda-se a pasteurização. Concluindo, o Brasil tem ótimas ferramentas para o controle da brucelose
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