Efeito de protocolos de treinamento com diferentes durações da repetição no número de repetções e tempo sob tensão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Késari Jorge dos Santos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AANP28
Resumo: A duração da repetição é uma importante variável manipulada em protocolos de treinamento de força na musculação. Entretanto, ainda é pouco compreendido o efeito da manipulação da duração da repetição em outras variáveis do treinamento, bem como em componentes da carga de treinamento. O objetivo do presente estudo foi comparar o impacto de duas durações da repetição no número máximo (NMR) de repetições e no tempo sob tensão (TST) de um exercício de musculação. Participaram desse estudo 13 voluntários do sexo masculino (25,8 ± 4,7 anos) que praticavam musculação continuamente há pelo menos seis meses. Na sessão de coleta 1, os indivíduos realizaram testes de uma repetição máxima (1RM) no exercício de extensão de joelhos realizados no banco extensor. Na sessão 2, foram executados protocolos de treinamento constituídos de 3 séries a 60% 1RM e pausas de 120 segundos entre as séries. Os protocolos de treinamento tinham durações de repetição de 6s ou 3s. Os voluntários deveriam realizar o maior número de repetições possíveis até a fadiga (interrupção concêntrica do movimento), sendo então registrados o NMR e TST total em cada protocolo. Foi verificado que o protocolo com duração da repetição 6s proporcionou maior TST, enquanto que o protocolo de duração da repetição 3s ocasionou a realização de maior NMR. Estes resultados devem ser levados em consideração ao se manipular a variável duração da repetição em programas de treinamento de força na musculação, uma vez que tanto o número de repetições quanto da duração do estímulo de treinamento são indicados como fatores que interferem em adaptações musculares.
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