Disartria hipocinética na Doença de Parkinson: correlação entre avaliação clínica, análise acústica e percepção subjetiva

• Autor(a) principal: Sara Alois de Abreu Martins da Costa
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Rui Rothe-Neves
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/59705
• topic: Doença de Parkinson; Disartria; Envelhecimento; Fonoaudiologia; Programação Neurolinguística.; Neurociências; Doença de Parkinson; Disartria; Envelhecimento; Fonoaudiologia; Programação Neurolinguística

Sabemos que a disartria tem alta prevalência em indivíduos diagnosticados com a Doença de Parkinson e, devido a esta alteração, encontramos impactos em sua comunicação. A partir do conhecimento destas perturbações da disartria pode-se criar estratégias comunicativas a fim de adequar o processo de tratamento e qualidade de vida dos indivíduos com o diagnóstico. O objetivo deste trabalho foi comparar os indivíduos com a Doença de Parkinson e um grupo controle, a fim de compreender a disartria hipocinética por meio da tarefa de diadococinesia. Além disso, foi verificado o impacto da doença nas avaliações clínicas de comprometimento motora e orofacial e as condições subjetivas informadas em auto questionários para compreender melhor o impacto da comunicação e da qualidade de vida dos indivíduos com o diagnóstico de DP. Como resultados encontramos um grupo homogêneo em relação a sexo, idade e escolaridade. Foi identificado que os comprometimentos na avaliação clínica motora geram impactos na taxa de fonação (PhR), reduzindo a taxa de fonação à medida que o paciente apresenta impactos motores mais relevantes. Outra informação relevante no estudo foi o impacto da idade nos valores da duração média da sílaba (ASD) assim como nos resultados do FDA-2. Dentre os auto questionários utilizados, verificamos que o TMF e PhR estão relacionados de forma negativa com o Beck e PDQ-39. Concluímos, portanto, que a piora das alterações motoras, assim como resultados ruins nos autos questionários, geram impactos na produção da fala, principalmente nas tarefas de DDK e TMF.