Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/44636 |
Resumo: | Má-oclusão é a terceira condição bucal mais prevalente no mundo. Indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) podem apresentar hábitos orais parafuncionais que podem atuar como importantes fatores causais para oclusopatias. A literatura ainda é controversa sobre a maior ocorrência da má oclusão em indivíduos com TEA comparados aos sem TEA. O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi avaliar a prevalência de má oclusão em indivíduos com TEA e comparar as características de má oclusão entre indivíduos com e sem TEA. Esta revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (CRD42019151794). Foram incluídos estudos epidemiológicos que avaliaram clinicamente a má oclusão em indivíduos com TEA e/ou mensuraram a má oclusão em indivíduos com e sem TEA. A busca foi realizada nas bases eletrônicas PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, Scielo and Lilacs. Os estudos identificados foram selecionados e avaliados por dois pesquisadores de forma independente. O risco de viés foi analisado com a escala Newcastle-Ottawa conforme o desenho do estudo. A meta-análise incluiu a prevalência agregada e o intervalo de confiança de 95% (IC 95%) das características de má-oclusão de indivíduos com TEA. A Odds Ratio (OR) agrupada e o IC 95% foram obtidos para estimar a associação entre TEA e má oclusão. Dentre os 2522 artigos identificados, 15 estudos foram incluídos. Em relação à qualidade dos estudos, nenhum estudo foi considerado de alta qualidade.. As meta-análises de prevalência e de associação incluíram 12 e 6 artigos, respectivamente. A prevalência de Classe I, II e III em indivíduos com TEA foi 39%, 22% e 8%, respectivamente. A característica de má oclusão mais prevalente foi a sobressaliência maxilar aumentada (39%, IC95% 23-54) e apinhamento (38%, IC95% 22-53%). Indivíduos com TEA apresentaram uma chance 53% maior (OR 1,53; IC95% 1,06-2,21) de ter sobressaliência maxilar aumentada e uma chance 73% maior (OR 1,73; IC95% 1,03-2,90) de ter mordida profunda quando comparados a indivíduos sem TEA. Além disso, indivíduos com TEA apresentaram uma chance 20% maior (OR 1,20; IC95% 1,03-1,39) de ter ao menos um tipo de má oclusão em relação a indivíduos sem TEA. As evidências disponíveis sugerem que indivíduos com TEA apresentaram uma maior chance de ter má oclusão do que indivíduos sem TEA. Estes achados indicam a importância de uma equipe multidisciplinar no cuidado em saúde aos indivíduos com TEA e também a necessidade de uma maior orientação para estes indivíduos para a prevenção e redução de hábitos bucais deletérios, com o objetivo de prevenir má oclusão. |
id |
UFMG_bcd699c8e0ee6ced8cf028435e135a56 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/44636 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Mario Vianna Vettorehttp://lattes.cnpq.br/1897292632542842Fabiana Vargas-FerreiraJanine OwensLia Silva de CastilhoThiago Machado Ardenghihttp://lattes.cnpq.br/7589018853689632Thiago Peixoto da Motta2022-08-27T14:06:32Z2022-08-27T14:06:32Z2021-08-20http://hdl.handle.net/1843/44636Má-oclusão é a terceira condição bucal mais prevalente no mundo. Indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) podem apresentar hábitos orais parafuncionais que podem atuar como importantes fatores causais para oclusopatias. A literatura ainda é controversa sobre a maior ocorrência da má oclusão em indivíduos com TEA comparados aos sem TEA. O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi avaliar a prevalência de má oclusão em indivíduos com TEA e comparar as características de má oclusão entre indivíduos com e sem TEA. Esta revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (CRD42019151794). Foram incluídos estudos epidemiológicos que avaliaram clinicamente a má oclusão em indivíduos com TEA e/ou mensuraram a má oclusão em indivíduos com e sem TEA. A busca foi realizada nas bases eletrônicas PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, Scielo and Lilacs. Os estudos identificados foram selecionados e avaliados por dois pesquisadores de forma independente. O risco de viés foi analisado com a escala Newcastle-Ottawa conforme o desenho do estudo. A meta-análise incluiu a prevalência agregada e o intervalo de confiança de 95% (IC 95%) das características de má-oclusão de indivíduos com TEA. A Odds Ratio (OR) agrupada e o IC 95% foram obtidos para estimar a associação entre TEA e má oclusão. Dentre os 2522 artigos identificados, 15 estudos foram incluídos. Em relação à qualidade dos estudos, nenhum estudo foi considerado de alta qualidade.. As meta-análises de prevalência e de associação incluíram 12 e 6 artigos, respectivamente. A prevalência de Classe I, II e III em indivíduos com TEA foi 39%, 22% e 8%, respectivamente. A característica de má oclusão mais prevalente foi a sobressaliência maxilar aumentada (39%, IC95% 23-54) e apinhamento (38%, IC95% 22-53%). Indivíduos com TEA apresentaram uma chance 53% maior (OR 1,53; IC95% 1,06-2,21) de ter sobressaliência maxilar aumentada e uma chance 73% maior (OR 1,73; IC95% 1,03-2,90) de ter mordida profunda quando comparados a indivíduos sem TEA. Além disso, indivíduos com TEA apresentaram uma chance 20% maior (OR 1,20; IC95% 1,03-1,39) de ter ao menos um tipo de má oclusão em relação a indivíduos sem TEA. As evidências disponíveis sugerem que indivíduos com TEA apresentaram uma maior chance de ter má oclusão do que indivíduos sem TEA. Estes achados indicam a importância de uma equipe multidisciplinar no cuidado em saúde aos indivíduos com TEA e também a necessidade de uma maior orientação para estes indivíduos para a prevenção e redução de hábitos bucais deletérios, com o objetivo de prevenir má oclusão.Malocclusion is the third most prevalent oral condition worldwide. Individuals with autism spectrum disorder (ASD) may have parafunctional oral habits that may act as important causal factors for malocclusions. Literature is still controversial about the higher occurrence of malocclusion in individuals with ASD compared to those without ASD. The aim of this systematic review and meta-analysis was to assess the prevalence of malocclusion in individuals with ASD and to compare malocclusion characteristics between individuals with and without ASD. This systematic review was registered in PROSPERO (CRD42019151794). Epidemiologic studies that evaluated malocclusion clinically in individuals with ASD and/or measured malocclusion in individuals with or without ASD were included. The search was conducted on PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, Scielo and Lilacs electronic databases. The identified studies were selected and assessed by two researchers independently. The risk of bias was analyzed using the Newcastle Ottawa scale according to the study design. The meta-analysis included the pooled prevalence and 95% confidence interval (CI 95%) of malocclusion characteristics among individuals with ASD. The pooled odds ratio (OR) and 95% CI were estimated to assess the relationship between ASD and malocclusion. Of the 2522 articles identified, 15 studies were included. Regarding the quality of studies, no articles were considered to be of high quality.. The meta-analyses of prevalence and association included 12 and 6 articles, respectively. The prevalence of Class I, II and III in individuals with ASD was 39%, 22% and 8%, respectively. The most prevalent malocclusion characteristic was increased maxillary overjet (39%, 95%CI 23-54) and crowding (38%, 95%CI 22-53%). Individuals with ASD had a 53% greater odds (OR 1.53; 95%CI 1.06-2.21) of increased maxillary overjet, and had 73% higher odds (OR 1.73; 95%CI 1.03 -2.90) of deep bite than those without ASD. Furthermore, individuals with ASD had 20% greater odds (OR 1.20; 95%CI 1.03-1.39) of having at least one type of malocclusion when compared with those without ASD. The available evidence suggests that individuals with ASD are more likely to have malocclusion than individuals without ASD. These findings indicate the importance of a multidisciplinary team in the health care of individuals with ASD as well as the need of providing more guidance for these individuals to prevent and reduce harmful oral habits, with the aim of preventing malocclusion.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em OdontologiaUFMGBrasilFAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVATranstorno autísticoMá oclusãoRevisãoEpidemiologiaTranstorno de Espectro AutistaMeta-análiseMá oclusãoRevisão sistemáticaMá oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análiseMalocclusion in individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD): review systematic and meta-analysisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Versão completa LIMPA.docx (2) (1).pdfDissertação Versão completa LIMPA.docx (2) (1).pdfapplication/pdf1728199https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44636/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Vers%c3%a3o%20completa%20LIMPA.docx%20%282%29%20%281%29.pdfb22f606a42acba26132c47aee7691c8cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44636/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/446362022-08-27 11:06:33.189oai:repositorio.ufmg.br:1843/44636TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-27T14:06:33Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv |
Malocclusion in individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD): review systematic and meta-analysis |
title |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
spellingShingle |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise Thiago Peixoto da Motta Transtorno de Espectro Autista Meta-análise Má oclusão Revisão sistemática Transtorno autístico Má oclusão Revisão Epidemiologia |
title_short |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
title_full |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
title_fullStr |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
title_full_unstemmed |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
title_sort |
Má oclusão em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA): revisão sistemática e meta-análise |
author |
Thiago Peixoto da Motta |
author_facet |
Thiago Peixoto da Motta |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mario Vianna Vettore |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1897292632542842 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Fabiana Vargas-Ferreira |
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv |
Janine Owens |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Lia Silva de Castilho |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Thiago Machado Ardenghi |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7589018853689632 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Thiago Peixoto da Motta |
contributor_str_mv |
Mario Vianna Vettore Fabiana Vargas-Ferreira Janine Owens Lia Silva de Castilho Thiago Machado Ardenghi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transtorno de Espectro Autista Meta-análise Má oclusão Revisão sistemática |
topic |
Transtorno de Espectro Autista Meta-análise Má oclusão Revisão sistemática Transtorno autístico Má oclusão Revisão Epidemiologia |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Transtorno autístico Má oclusão Revisão Epidemiologia |
description |
Má-oclusão é a terceira condição bucal mais prevalente no mundo. Indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) podem apresentar hábitos orais parafuncionais que podem atuar como importantes fatores causais para oclusopatias. A literatura ainda é controversa sobre a maior ocorrência da má oclusão em indivíduos com TEA comparados aos sem TEA. O objetivo desta revisão sistemática e meta-análise foi avaliar a prevalência de má oclusão em indivíduos com TEA e comparar as características de má oclusão entre indivíduos com e sem TEA. Esta revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (CRD42019151794). Foram incluídos estudos epidemiológicos que avaliaram clinicamente a má oclusão em indivíduos com TEA e/ou mensuraram a má oclusão em indivíduos com e sem TEA. A busca foi realizada nas bases eletrônicas PubMed, Scopus, Web of Science, Cochrane, Scielo and Lilacs. Os estudos identificados foram selecionados e avaliados por dois pesquisadores de forma independente. O risco de viés foi analisado com a escala Newcastle-Ottawa conforme o desenho do estudo. A meta-análise incluiu a prevalência agregada e o intervalo de confiança de 95% (IC 95%) das características de má-oclusão de indivíduos com TEA. A Odds Ratio (OR) agrupada e o IC 95% foram obtidos para estimar a associação entre TEA e má oclusão. Dentre os 2522 artigos identificados, 15 estudos foram incluídos. Em relação à qualidade dos estudos, nenhum estudo foi considerado de alta qualidade.. As meta-análises de prevalência e de associação incluíram 12 e 6 artigos, respectivamente. A prevalência de Classe I, II e III em indivíduos com TEA foi 39%, 22% e 8%, respectivamente. A característica de má oclusão mais prevalente foi a sobressaliência maxilar aumentada (39%, IC95% 23-54) e apinhamento (38%, IC95% 22-53%). Indivíduos com TEA apresentaram uma chance 53% maior (OR 1,53; IC95% 1,06-2,21) de ter sobressaliência maxilar aumentada e uma chance 73% maior (OR 1,73; IC95% 1,03-2,90) de ter mordida profunda quando comparados a indivíduos sem TEA. Além disso, indivíduos com TEA apresentaram uma chance 20% maior (OR 1,20; IC95% 1,03-1,39) de ter ao menos um tipo de má oclusão em relação a indivíduos sem TEA. As evidências disponíveis sugerem que indivíduos com TEA apresentaram uma maior chance de ter má oclusão do que indivíduos sem TEA. Estes achados indicam a importância de uma equipe multidisciplinar no cuidado em saúde aos indivíduos com TEA e também a necessidade de uma maior orientação para estes indivíduos para a prevenção e redução de hábitos bucais deletérios, com o objetivo de prevenir má oclusão. |
publishDate |
2021 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2021-08-20 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-27T14:06:32Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-08-27T14:06:32Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/44636 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/44636 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
FAO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44636/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Vers%c3%a3o%20completa%20LIMPA.docx%20%282%29%20%281%29.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/44636/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b22f606a42acba26132c47aee7691c8c cda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1797971159936925696 |