Opinião de médicos brasileiros sobre o tratamento da COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontinele, Danilo Rafael da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Rodrigues, Tatyanne Silva, Calsavara, Vinicius Fernando, Vieira, Sabas Carlos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Texto Completo: https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/12473
Resumo: Objetivo: Investigar a opinião de médicos brasileiros sobre o tratamento precoce da COVID-19 com hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina em pacientes com suspeita clínica e sobre o tratamento com corticoterapia na fase inflamatória da doença. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de opinião, com amostragem por conveniência, com médicos atuantes no Brasil. A coleta dos dados ocorreu no período de 26 de maio a 8 de junho de 2020 (13 dias), por meio de um formulário Google, disponibilizado publicamente nas redes sociais e aplicativos de comunicação. Realizou-se uma análise descritiva dos dados, teste de independência, teste T Student e modelo de regressão logística com análise multivariada. Resultados: A pesquisa contou com 1.020 médicos participantes, com média de 21,9 anos de formado. 72,4% dos participantes apresentaram-se a favor do tratamento precoce com hidroxicloroquina/cloroquina e azitromicina e 89,7% dos médicos apresentaram-se favoráveis ao uso da corticoterapia para o tratamento da fase inflamatória da COVID-19. Constatou-se também que participantes com maior idade, com residência médica, atuantes nas regiões Nordeste e Norte possuíam mais chances de serem favoráveis aos tratamentos. Por outro lado, profissionais especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia, além de atuantes nas unidades de terapia intensiva, mostraram-se mais desfavoráveis. Conclusão: A maioria dos médicos investigados nesta pesquisa de opinião mostrou-se a favor do tratamento precoce apresentado e do uso da corticoterapia no tratamento da COVID-19. Já os especialistas em medicina intensiva, infectologia e pneumologia e profissionais atuantes nas Unidades de Terapia Intensiva mostraram-se mais desfavoráveis.
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