O espectro da escola neurodiversa: uma análise dos espaços de aprendizagem voltados para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Heloisa Angélica Silva de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34329
Resumo: O presente estudo aborda as ligações entre autismo e espaço construído, temática em ascensão no meio científico em todo o mundo. A pesquisa se constitui numa análise socioespacial entre ambientes de aprendizagem projetados para pessoas dentro do espectro autista. Paralelamente aos estudos de tratamento para o autismo surgiram as pesquisas que indicavam a influência do ambiente nocomportamento autista, despertando o interesse de pesquisadores em todo o mundo. Como responsáveis pela criação de ambientes que correspondam às necessidades dos seus usuários, arquitetos em todo o mundo procuram discutir as relações entre as diretrizes arquitetônicas necessárias para a construção de um espaço adaptado às pessoas com TEA. Desde então, alguns critérios e teorias surgiram, mas ainda é fato a escassez de orientações para os arquitetos e urbanistas que adentram a essa temática. Tendo em vista que o autismo provoca limitações na percepção sensorial do indivíduo e que nossos sentidos são responsáveis pela forma como reconhecemos e interagimos com o ambiente, se faz necessária a discussão para o entendimento da influência espacial em pessoas com autismo e de como se pode oferecer ambientes mais amigáveis às suas necessidades sensoriais, principalmente no que diz respeito aos espaços de aprendizagem, essenciais para terapias e tratamento do transtorno. Com a lei nacional 12.764/12 que institui a proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, escolas regulares passaram a acolher esse público, visando à manifestação do direito de inclusão escolar. Apesar das evidências da importância do ambiente para o aprendizado de pessoas autistas, a lei não orienta nem faz menção sobre a adaptação do espaço físico. O intuito desta pesquisa é identificar, à luz da Sintaxe Espacial, teoria que estuda a configuração dos espaços físicos e suas influências nas relações sobre ele estabelecidas, os critérios arquitetônicos utilizados na elaboração de espaços de aprendizagem voltados para pessoas com TEA e como esses critérios se configuram nos projetos analisados.
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spelling SOUZA, Heloisa Angélica Silva dehttp://lattes.cnpq.br/3692864275265283http://lattes.cnpq.br/6071847523367230NASCIMENTO, Cristiano Felipe Borba do2019-10-08T19:03:44Z2019-10-08T19:03:44Z2019-03-15https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34329O presente estudo aborda as ligações entre autismo e espaço construído, temática em ascensão no meio científico em todo o mundo. A pesquisa se constitui numa análise socioespacial entre ambientes de aprendizagem projetados para pessoas dentro do espectro autista. Paralelamente aos estudos de tratamento para o autismo surgiram as pesquisas que indicavam a influência do ambiente nocomportamento autista, despertando o interesse de pesquisadores em todo o mundo. Como responsáveis pela criação de ambientes que correspondam às necessidades dos seus usuários, arquitetos em todo o mundo procuram discutir as relações entre as diretrizes arquitetônicas necessárias para a construção de um espaço adaptado às pessoas com TEA. Desde então, alguns critérios e teorias surgiram, mas ainda é fato a escassez de orientações para os arquitetos e urbanistas que adentram a essa temática. Tendo em vista que o autismo provoca limitações na percepção sensorial do indivíduo e que nossos sentidos são responsáveis pela forma como reconhecemos e interagimos com o ambiente, se faz necessária a discussão para o entendimento da influência espacial em pessoas com autismo e de como se pode oferecer ambientes mais amigáveis às suas necessidades sensoriais, principalmente no que diz respeito aos espaços de aprendizagem, essenciais para terapias e tratamento do transtorno. Com a lei nacional 12.764/12 que institui a proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, escolas regulares passaram a acolher esse público, visando à manifestação do direito de inclusão escolar. Apesar das evidências da importância do ambiente para o aprendizado de pessoas autistas, a lei não orienta nem faz menção sobre a adaptação do espaço físico. O intuito desta pesquisa é identificar, à luz da Sintaxe Espacial, teoria que estuda a configuração dos espaços físicos e suas influências nas relações sobre ele estabelecidas, os critérios arquitetônicos utilizados na elaboração de espaços de aprendizagem voltados para pessoas com TEA e como esses critérios se configuram nos projetos analisados.The present study approaches the links between autism and the built space, a subject on the rise in the scientific medium around the world. The research constitutes a socio spatial analysis among learning environments designed for people within the autistic spectrum. Parallel to the treatment studies for autism came the researches that indicate the influence of the environment on autistic behavior, arousing the interest of researchers around the world. As responsibles for creating environments that match the needs of its users, architects around the world seek to discuss the relationships between the architectural guidelines needed to build a space suitable for people with ASD. Since then, some criteria and theories have arisen, but there is still a shortage of guidelines for architects and urban planners who go into this theme. Given that autism causes limitations in the sensory perception of the individual and that our senses are responsible for the way we recognize and interact with the environment, it becomes necessary to discuss the understanding of spatial influence in people with autism and how it can be offered environments that are more responsive to their sensory needs, especially in terms of the learning spaces essential for therapy and treatment of the disorder. With national law 12.764 / 12, which establishes the protection of the rights of persons with autism spectrum disorders, regular schools are welcoming this public, aiming at demonstrating their right to school inclusion. Despite the evidence of the importance of the environment for the learning of autistic people, the law neither directs nor mentions about the adaptation of the physical space. The purpose of this research is to identify, through the Space Syntax – theory that studies the configuration of physical spaces and their influences on established relationships – the architectural criteria used in the elaboration of learning spaces for people with ASD and how these criteria is stablished in the analyzed projects.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Desenvolvimento UrbanoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAutismoPercepção espacialSintaxe espacialConfiguração espacialO espectro da escola neurodiversa: uma análise dos espaços de aprendizagem voltados para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Heloisa Angélica Silva de Souza.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Heloisa Angélica Silva de Souza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1244https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34329/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Heloisa%20Ang%c3%a9lica%20Silva%20de%20Souza.pdf.jpg28b49fbda70008cdbd940454e477e128MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Heloisa Angélica Silva de Souza.pdfDISSERTAÇÃO Heloisa Angélica Silva de Souza.pdfapplication/pdf5938330https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34329/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Heloisa%20Ang%c3%a9lica%20Silva%20de%20Souza.pdfcdd25b6d8d853a3931cc208ccabd8aa9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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