Fatores associados ao curso da enxaqueca durante a gestação e o papel do aleitamento materno exclusivo na sua recorrência no pós-parto
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8123 |
Resumo: | O comportamento da enxaqueca durante a vida reprodutiva da mulher é influenciado pelas flutuações cíclicas de hormônios sexuais, com ataques ocorrendo predominantemente no período menstrual. Mudanças na frequência da enxaqueca também podem ocorrer durante a gestação, lactação, uso de anticoncepcionais e menopausa. O objetivo da presente tese foi descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação, sua classificação e fatores que possam influenciar o seu curso, além de observar a recorrência de enxaqueca na primeira semana pós-parto e acompanhá-la prospectivamente na quarta semana pós-natal, em mulheres com enxaqueca antes da gestação, comparando essa recorrência entre as mulheres que amamentavam ou não exclusivamente. É um estudo de seguimento com dois componentes, retrospectivo e prospectivo, realizado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Brasil, num período de seis meses. De um total de 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca com ou sem aura antes da gestação, e nelas foi aplicado a primeira parte do formulário de coleta de dados que respondia a questões relacionadas à gestação e ao pós-parto. Dessas, uma em cada cinco que estava amamentado exclusivamente (53 mulheres) e todas consecutivamente assistidas usando outras modalidades de alimentação (40 mulheres) fizeram parte de uma sub-amostra, totalizando 93 puérperas, para o estudo prospectivo. Nova avaliação foi realizada neste subgrupo, na quarta semana pós-parto, para a investigação da recorrência da enxaqueca. Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na sem aura em 35,4%, 76,8% e 79,3%, como na enxaqueca com aura em 20,7%, 58,6% e 65,5%, respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Essa diferença não se confirmou entre o segundo e terceiro trimestres de gestação. Os fatores associados à presença de crises de enxaqueca durante a gestação foram enxaqueca sem aura relacionada à menstruação antes de gestação no primeiro trimestre, multiparidade no primeiro e segundo trimestres e ser portadora de doença durante a gestação no primeiro e terceiro trimestres. A recorrência da enxaqueca ocorreu em 35,5% e 54,8%, respectivamente na primeira e quarta semanas pós-parto. Após análise multivariada, praticar o aleitamento materno exclusivo, não ter problemas relacionados à amamentação e renda per capita inferior a meio salário mínimo estavam associados à diminuição da recorrência da enxaqueca na primeira semana pós-parto. Na quarta semana pós-parto a prática do aleitamento materno exclusivo continuou como fator protetor para a recorrência de enxaqueca. O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação e mostrar que a diminuição da recorrência da enxaqueca pós-parto, tanto na primeira como na quarta semana pós-natal, parece ser mais uma vantagem do aleitamento materno exclusivo |
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O objetivo da presente tese foi descrever o comportamento da enxaqueca com e sem aura durante a gestação, sua classificação e fatores que possam influenciar o seu curso, além de observar a recorrência de enxaqueca na primeira semana pós-parto e acompanhá-la prospectivamente na quarta semana pós-natal, em mulheres com enxaqueca antes da gestação, comparando essa recorrência entre as mulheres que amamentavam ou não exclusivamente. É um estudo de seguimento com dois componentes, retrospectivo e prospectivo, realizado no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Brasil, num período de seis meses. De um total de 686 mulheres consecutivamente assistidas na primeira semana pós-parto, 266 foram identificadas como portadoras de enxaqueca com ou sem aura antes da gestação, e nelas foi aplicado a primeira parte do formulário de coleta de dados que respondia a questões relacionadas à gestação e ao pós-parto. Dessas, uma em cada cinco que estava amamentado exclusivamente (53 mulheres) e todas consecutivamente assistidas usando outras modalidades de alimentação (40 mulheres) fizeram parte de uma sub-amostra, totalizando 93 puérperas, para o estudo prospectivo. Nova avaliação foi realizada neste subgrupo, na quarta semana pós-parto, para a investigação da recorrência da enxaqueca. Houve desaparecimento das crises de enxaqueca, tanto na sem aura em 35,4%, 76,8% e 79,3%, como na enxaqueca com aura em 20,7%, 58,6% e 65,5%, respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro trimestres de gestação, com diferença estatisticamente significante quando se comparou o primeiro, com o segundo e terceiro trimestres. Essa diferença não se confirmou entre o segundo e terceiro trimestres de gestação. 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O estudo contribuiu para elucidar o comportamento da enxaqueca durante a gestação e mostrar que a diminuição da recorrência da enxaqueca pós-parto, tanto na primeira como na quarta semana pós-natal, parece ser mais uma vantagem do aleitamento materno exclusivoUniversidade Federal de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnxaqueca sem AuraEnxaqueca com AuraGravidezAleitamento MaternoPeríodo Pós-PartoFatores associados ao curso da enxaqueca durante a gestação e o papel do aleitamento materno exclusivo na sua recorrência no pós-partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo1438_1.pdf.jpgarquivo1438_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1192https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8123/4/arquivo1438_1.pdf.jpg1a0af9b5316603a1672209ae5681a27cMD54ORIGINALarquivo1438_1.pdfapplication/pdf3034354https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8123/1/arquivo1438_1.pdfd3fcabc97cc9a9d342f05f1aa763b735MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8123/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo1438_1.pdf.txtarquivo1438_1.pdf.txtExtracted texttext/plain315344https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8123/3/arquivo1438_1.pdf.txt6fd96e581305f73aa560eabf98dac8d0MD53123456789/81232019-10-25 14:57:24.238oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8123Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:57:24Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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