Experiência de mutualidade na unidade de terapia intensiva neonatal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/235307 |
Resumo: | O objetivo deste estudo é aprofundar a compreensão sobre a experiência de mutualidade descrita por Donald Winnicott, especificamente quando essa experiência começa a ser vivida em um contexto de prematuridade e hospitalização. A mutualidade é uma comunicação primitiva que ocorre a partir da identificação da mãe, ou pessoa que cumpra essa função, com o recém-nascido. Essa comunicação envolve um contato mais silencioso – no sentido de a ênfase não estar nas palavras – e a criação de um ritmo pela dupla. O artigo busca uma discussão sobre os possíveis efeitos da prematuridade para o processo de identificação dos pais/ cuidadores com seu bebê e para a experiência de mutualidade decorrente dessa identificação. Considera-se o tema relevante, já que no contexto citado a comunicação se desenvolve de forma singular e com especificidades. Para estabelecer a mutualidade, tanto os pais/cuidadores quanto o bebê necessitam de um tempo maior, devido ao contexto de internação e à condição clínica do recém-nascido. Apesar das dificuldades, os cuidadores costumam encontrar um modo singular de se comunicar com seu bebê, criando um ritmo próprio, e podem estabelecer a experiência de mutualidade com o recém-nascido e viver na intersubjetividade. |
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Saikoski, Raíssa HahnGiguer, Fabiana FariaSilva, Milena da Rosa2022-02-18T04:34:15Z20210103-5665http://hdl.handle.net/10183/235307001137216O objetivo deste estudo é aprofundar a compreensão sobre a experiência de mutualidade descrita por Donald Winnicott, especificamente quando essa experiência começa a ser vivida em um contexto de prematuridade e hospitalização. A mutualidade é uma comunicação primitiva que ocorre a partir da identificação da mãe, ou pessoa que cumpra essa função, com o recém-nascido. Essa comunicação envolve um contato mais silencioso – no sentido de a ênfase não estar nas palavras – e a criação de um ritmo pela dupla. O artigo busca uma discussão sobre os possíveis efeitos da prematuridade para o processo de identificação dos pais/ cuidadores com seu bebê e para a experiência de mutualidade decorrente dessa identificação. Considera-se o tema relevante, já que no contexto citado a comunicação se desenvolve de forma singular e com especificidades. Para estabelecer a mutualidade, tanto os pais/cuidadores quanto o bebê necessitam de um tempo maior, devido ao contexto de internação e à condição clínica do recém-nascido. Apesar das dificuldades, os cuidadores costumam encontrar um modo singular de se comunicar com seu bebê, criando um ritmo próprio, e podem estabelecer a experiência de mutualidade com o recém-nascido e viver na intersubjetividade.The goal of this study is to deepen the understanding of the mutuality experience described by Donald Winnicott, specifically when this experience begins to be lived in a context of prematurity and hospitalization. Mutuality is a primitive communication that occurs from the identification of the mother, or person who fulfills this function, with the newborn. This communication involves a quieter contact – in the sense that the emphasis is not on words – and the creation of a rhythm by the pair. The article pursues a discussion of the possible effects of prematurity on the process of identification between parents/caregivers and their baby and on the experience of mutuality resulting from this identification. The theme is considered relevant, since in the context cited communication develops in a unique way and with specificities. To establish mutuality, both parents/caregivers and the baby need more time, due to the context of hospitalization and the newborn’s clinical condition. Despite the difficulties, caregivers usually find their particular way of communicating with their baby, creating their own rhythm, and are able to establish the experience of mutuality with the newborn and live in intersubjectivity.El objetivo del estudio es profundizar la comprensión de la experiencia de mutualidad descrita por Donald Winnicott, especificamente cuando esta experiencia comienza a vivirse en un contexto de prematuridad y hospitalización. La mutualidad es una comunicación primitiva que se da a partir de la identificación de la madre, o persona que cumple esta función, con el recién nacido. Esta comunicación implica un contacto más silencioso – en el sentido de que el énfasis no está en las palabras – y la creación de un ritmo por el dúo. El artículo busca discutir los posibles efectos de la prematuridad en el proceso de identificación de padres/cuidadores con su bebé y en la experiencia de mutualidad resultante de esta identificación. El tema se considera relevante, ya que en el contexto mencionado la comunicación se desarrolla de una manera singular y con especificidades. Para establecer la mutualidad, tanto los padres/cuidadores como el bebé necesitan más tiempo, debido al contexto de hospitalización y la condición clínica del recién nacido. A pesar de las dificultades, los cuidadores suelen encontrar una forma peculiar de comunicarse con su bebé, creando su propio ritmo, y pueden establecer la experiencia de mutualidad con el recién nacido y vivir en intersubjetividad.application/pdfporPsicologia clínica. Rio de Janeiro, RJ. Vol. 33, n. 3 (set./dez. 2021), p. 411-428PrematuroHospitalizaçãoRecém-nascidoCuidadosBebêsRelação mãe-bebêIntersubjetividadePsicanalise de criancasMutualityPrematurityNeonatal ICUMutualidadPrematuridadUCI neonatalExperiência de mutualidade na unidade de terapia intensiva neonatalMutual experience in the neonatal intensive care unit Experiencia de mutualidad en la unidad de cuidados intensivos neonatales info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001137216.pdf.txt001137216.pdf.txtExtracted Texttext/plain51743http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235307/2/001137216.pdf.txtd71429237914023faf4cbf5209e5178bMD52ORIGINAL001137216.pdfTexto completoapplication/pdf189159http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235307/1/001137216.pdf2332692e5212894458615dd685087bc1MD5110183/2353072022-02-22 05:11:16.942451oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235307Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T08:11:16Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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