No campo de luta com a ONG Igualdade RS : intervenção realizada no banco de dados e a análise sociológica do perfil das travestis e transexuais atendidas pela associação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Renan Alves da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/127936
Resumo: No campo de luta pelos direitos dos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênicos (LGBTTT), há uma clara reivindicação que se opõe a um modelo de masculinidade hegemônica, que envolve a imposição da heteronormatividade como um valor. Neste modelo e diante deste valor, as travestis e transexuais representam as identidades de gênero que mais sofreram por representar um ultraje a este contexto. Observando estas dificuldades mais amplas, aproximamo-nos da ONG, onde nos foi possível observar o modo com que organizam suas atividades cotidianas. Percebeu-se que a ausência de um sistema de informatização dos dados era uma dificuldade para o monitoramento, a avaliação e a divulgação de tais ações. Então, o objetivo principal deste Trabalho de Conclusão de Curso foi acordado com a própria ONG Igualdade RS, enquanto a sistematização na forma de um banco de dados digital (Google Forms) das informações existentes que estavam em formato analógico (papel). Uma vez feita tal sistematização, seria possível traçar o perfil das travestis e transexuais atendidas pela associação no período de 2013 a 2014, que poderia então ser discutido sociologicamente. Os procedimentos metodológicos utilizados envolveram a escolha da plataforma (Google Forms), a coleta, a organização, a digitação, e a recodificação, resultando em um banco de dados com interface amigável disponibilizado para a própria ONG. Para traçar e analisar o perfil dos sujeitos atendidos pela ONG, os dados foram exportados para SPSS versão 17, onde foram analisados estatisticamente de forma descritiva. As informações constantes nas fichas de atendimento diziam respeito à idade, local de residência, cor da pele autodeclarada, ocupação principal e escolaridade. à idade, local de residência, cor da pele autodeclarada, ocupação principal e escolaridade. A idade foi analisada como variável quantitativa e depois recategorizada em faixas etárias; o local de residência foi recategorizada em acordo com as micros e mesorregiões do Rio Grande do Sul; a cor da pele foi recategorizada em “brancas” e “não brancas; a ocupação foi recategorizada de acordo com as categorias do Código Brasileiro de Ocupações (CBO, Ministério do Trabalho); a escolaridade foi recategorizada em “baixa” (até Ensino Fundamental) e “média-alta” (Ensino Médio ou Ensino Superior). Contudo, foi possível identificar a abrangência da atuação da ONG no estado do Rio Grande do Sul e propor a mesma novas ferramentas para a atuação de sua militância.
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Então, o objetivo principal deste Trabalho de Conclusão de Curso foi acordado com a própria ONG Igualdade RS, enquanto a sistematização na forma de um banco de dados digital (Google Forms) das informações existentes que estavam em formato analógico (papel). Uma vez feita tal sistematização, seria possível traçar o perfil das travestis e transexuais atendidas pela associação no período de 2013 a 2014, que poderia então ser discutido sociologicamente. Os procedimentos metodológicos utilizados envolveram a escolha da plataforma (Google Forms), a coleta, a organização, a digitação, e a recodificação, resultando em um banco de dados com interface amigável disponibilizado para a própria ONG. Para traçar e analisar o perfil dos sujeitos atendidos pela ONG, os dados foram exportados para SPSS versão 17, onde foram analisados estatisticamente de forma descritiva. As informações constantes nas fichas de atendimento diziam respeito à idade, local de residência, cor da pele autodeclarada, ocupação principal e escolaridade. à idade, local de residência, cor da pele autodeclarada, ocupação principal e escolaridade. A idade foi analisada como variável quantitativa e depois recategorizada em faixas etárias; o local de residência foi recategorizada em acordo com as micros e mesorregiões do Rio Grande do Sul; a cor da pele foi recategorizada em “brancas” e “não brancas; a ocupação foi recategorizada de acordo com as categorias do Código Brasileiro de Ocupações (CBO, Ministério do Trabalho); a escolaridade foi recategorizada em “baixa” (até Ensino Fundamental) e “média-alta” (Ensino Médio ou Ensino Superior). Contudo, foi possível identificar a abrangência da atuação da ONG no estado do Rio Grande do Sul e propor a mesma novas ferramentas para a atuação de sua militância.En el campo de la lucha por los derechos de lesbianas, gays, bisexuales, transgénero e Transgénicos (LGBTTT), hay una clara demanda de que se opone a un modelo de masculinidad hegemónica, que consiste en la imposición de la heteronormatividad como un valor. En este modelo, y en este valor, travestis y transexuales representan las identidades de género sufrieron más, ya que representa un insulto a este contexto. La observación de estos problemas más amplios, nos acercamos a la ONG, donde pudimos observar la forma en que organizan sus actividades diarias. Se consideró que la ausencia de un sistema de informatización de los datos fue una dificultad para el seguimiento, evaluación y difusión de este tipo de acciones. Así que el objetivo principal de este trabajo de finalización del curso estuvo de acuerdo con la propia ONG Igualdad RS, mientras que la sistematización en la forma de una base de datos digital (Google Forms) de la información existente que se encontraban en formato analógico (papel). Una vez realizada dicha sistematización sería posible trazar el perfil de travestis y transexuales atendidos por la asociación en el período 2013-2014, que podría ser discutido sociológicamente. Los procedimientos metodológicos utilizados incluyeron la elección de la plataforma (Google Formas), recopilar, organizar, escribir y re-codificación, lo que resulta en una base de datos con una interfaz fácil de usar a disposición de la propia ONG. Para mapear y analizar el perfil de los sujetos atendidos por organizaciones no gubernamentales, los datos fueron exportados a SPSS versión 17, que fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva. La información contenida en las cartas de los pacientes estaban relacionados con la edad, lugar de residencia, color de la piel auto-reporte, ocupación principal y la educación. Edad se analizó como variable cuantitativa y luego recategorizada en grupos de edad; lugar de residencia fue recategorizada de acuerdo con el micro y meso de Río Grande do Sul; color de la piel era recategorizada en "blanco" y "no blancos; la ocupación fue recategorizada según las categorías del Código Brasileño de Ocupaciones (CBO, Ministerio de Trabajo); escolarización era recategorizada en "bajo" (hasta la escuela primaria) y "medio-alto" (Medio o Educación Superior). Sin embargo, fue posible identificar el alcance del trabajo de las ONG en Río Grande do Sul y proponer las mismas nuevas herramientas.application/pdfporOrganização não governamentalIdentidade de gêneroTravestilidadeTransexualidadeOrganizaciónOrganización no gubernamental (ONG)TravestisTransexualesNo campo de luta com a ONG Igualdade RS : intervenção realizada no banco de dados e a análise sociológica do perfil das travestis e transexuais atendidas pela associaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPorto Alegre, BR-RS2015Ciências Sociais: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000973879.pdf000973879.pdfTexto completoapplication/pdf4647527http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127936/1/000973879.pdfaf813034573d263a88c5d76125d2ae3eMD51TEXT000973879.pdf.txt000973879.pdf.txtExtracted Texttext/plain126348http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127936/2/000973879.pdf.txt848ed283104fa0da25a079792f52621cMD52THUMBNAIL000973879.pdf.jpg000973879.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1349http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/127936/3/000973879.pdf.jpg1f2fcaab9c264d4b7843631332800430MD5310183/1279362020-10-24 04:13:50.161797oai:www.lume.ufrgs.br:10183/127936Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-10-24T07:13:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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