Ceratomicose eqüina causada por Aspergillus flavus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Mauro Luiz da Silva
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Oliveira, Luciana Oliveira de, Beck, Carlos Afonso de Castro, Conceição, Michelle S. Nunes da, Ferreiro, Laerte, Driemeier, David
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/20059
Resumo: Ceratomicoses são infecções da córnea causadas por fungos advindos da microbiota conjuntival ou do meio ambiente introduzidos no estroma corneano subseqüente a trauma ou infecção bacteriana preexistente. Dentre as espécies animais, os eqüinos são os mais suscetíveis devido a fatores como a alta prevalência de organismos fúngicos no saco conjuntival em animais hígidos, a freqüente introdução acidental de matéria vegetal contendo fungos na região ocular, e a freqüente utilização de corticosteróides tópicos nas injúrias oculares, o que facilita a infecção fúngica secundária. Os fungos das espécies Aspergillus, Fusarium, Alternaria, Penicillium e Cladosporium são citados como os agentes mais comuns de ceratomicose eqüina nos EUA. A prevalência destes agentes pode variar de acordo com a região e época do ano, sendo as regiões quentes e úmidas as mais propícias para o desenvolvimento de fungos. O diagnóstico baseia-se nos sintomas, na pesquisa de hifas no exame citológico de raspado corneano ou histopatológico, e na cultura fúngica de material advindo da córnea lesada no intuito de identificar-se o gênero e a espécie do fungo. O tratamento visa controlar a infecção bacteriana e fúngica, a uveíte anterior, a dor e também a lise corneana. Freqüentemente é também necessária a intervenção cirúrgica. O relato descreve um caso de ceratomicose eqüina causada por Aspergillus flavus, manejado clínica e cirurgicamente e com resolução favorável, atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, Brasil.
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spelling Machado, Mauro Luiz da SilvaOliveira, Luciana Oliveira deBeck, Carlos Afonso de CastroConceição, Michelle S. Nunes daFerreiro, LaerteDriemeier, David2010-04-16T09:12:49Z20051678-0345http://hdl.handle.net/10183/20059000503141Ceratomicoses são infecções da córnea causadas por fungos advindos da microbiota conjuntival ou do meio ambiente introduzidos no estroma corneano subseqüente a trauma ou infecção bacteriana preexistente. Dentre as espécies animais, os eqüinos são os mais suscetíveis devido a fatores como a alta prevalência de organismos fúngicos no saco conjuntival em animais hígidos, a freqüente introdução acidental de matéria vegetal contendo fungos na região ocular, e a freqüente utilização de corticosteróides tópicos nas injúrias oculares, o que facilita a infecção fúngica secundária. Os fungos das espécies Aspergillus, Fusarium, Alternaria, Penicillium e Cladosporium são citados como os agentes mais comuns de ceratomicose eqüina nos EUA. A prevalência destes agentes pode variar de acordo com a região e época do ano, sendo as regiões quentes e úmidas as mais propícias para o desenvolvimento de fungos. O diagnóstico baseia-se nos sintomas, na pesquisa de hifas no exame citológico de raspado corneano ou histopatológico, e na cultura fúngica de material advindo da córnea lesada no intuito de identificar-se o gênero e a espécie do fungo. O tratamento visa controlar a infecção bacteriana e fúngica, a uveíte anterior, a dor e também a lise corneana. Freqüentemente é também necessária a intervenção cirúrgica. O relato descreve um caso de ceratomicose eqüina causada por Aspergillus flavus, manejado clínica e cirurgicamente e com resolução favorável, atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS, Brasil.Keratomycosis are fungal infections caused by the invasion of commensal ocular fungi or environmental pathogenic fungi into the corneal stroma subsequent to trauma or preexisting bacterial infection. Among the domestic animals, the horse is the most susceptible species due to factors associated with its environment, usually harboring many fungal agents, with corneal injuries often caused by plant material, with the high prevalence of fungi in the conjunctive of healthy animals, and with the common use of topical corticosteroids following corneal trauma. Aspergillus, Fusarium, Alternaria, Penicillium and Cladosporium are the most commonly isolated fungi from horses with keratomycosis described in the USA. The prevalence of these species has a geographic and seasonal variation, although warm and humid areas are more suitable to fungal development. The diagnosis of keratomycosis includes clinical presentation, corneal biopsy or cytologic evaluation of corneal scrapings to demonstrate the presence of fungal hyphae, or fungal culture of corneal tissue for fungal isolation. Treatment aims to relieve pain due to anterior uveitis, to control bacterial and fungi infection and to prevent corneal lysis. Many cases are best managed after surgical intervention. This report describes the occurrence of a case of keratomycosis caused by Aspergillus flavus, following clinical and surgical interventions to its complete resolution, in a horse referred to the Hospital de Clínicas Veterinárias (Veterinary Medical Teaching Hospital) of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brazil.application/pdfporActa scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 33, n. 2 (2005), p. 219-223Aspergillus flavusCeratomicose : EqüinosInfecçõesKeratomycosisAspergillosisAspergillus flavusCorneaHorseCeratomicose eqüina causada por Aspergillus flavusEquine keratomycosis caused by Aspergillus flavus info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000503141.pdf000503141.pdfTexto completoapplication/pdf272966http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20059/1/000503141.pdfc061e81e0e2301f40d935bf71fee7cd7MD51TEXT000503141.pdf.txt000503141.pdf.txtExtracted Texttext/plain15995http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20059/2/000503141.pdf.txtcf49a36dc497d5845099f4e09776fd5eMD52THUMBNAIL000503141.pdf.jpg000503141.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2012http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20059/3/000503141.pdf.jpgcad8873e616c73ea596aebf15a668176MD5310183/200592018-10-23 08:49:44.236oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20059Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-23T11:49:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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