Ceratomicose em equinos

Bibliographic Details
Main Author: Galera, Paula Diniz [UNESP]
Publication Date: 2012
Other Authors: Martins, Bianca da Costa, Laus, José Luiz [UNESP], Brooks, Dennis
Format: Article
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNESP
Download full: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014
http://hdl.handle.net/11449/1729
Summary: O cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.
id UNSP_da7da8602ddbf923aedf4313deaa747c
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/1729
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Ceratomicose em equinosEquine keratomycosisulcerative keratitiskeratomycosisstromal abscessfungalEquineCeratite ulcerativaceratomicoseabscesso estromalFungosEquinoO cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.Environmental and behavioral factors make horses susceptible to corneal and conjunctival lesions, since these structures are constantly exposed to bacteria and fungi specially Aspergillus spp. and Fusarium spp. Bacterial and fungal ulcerative keratitis, as well as non-ulcerative fungal keratitis such as stromal abscess, are frequent in horses. A cascade effect follows the initial lesion which triggers the release of inflammatory cytokines followed by an acute and severe infiltrate of polymorphonuclear cells in the cornea. The cornea becomes susceptible to the activity of proteolytic enzymes released by microorganisms and polymorphonuclear cells, resulting in stromal degradation and ocular perforation. The medical treatment targeting the corneal disease and the controlling of reflexive uveitis should be aggressive and surgical therapy should be associated in most of the cases. This paper reviews the pathophysiology of keratomycosis in horses and specific aspects of the treatment in this species.Universidade de Brasília (UnB) Faculdade de Agronomia e Medicina VeterináriaUniversidade da Flórida (UF) Faculdade de Medicina VeterináriaUniversidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV)Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV)Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)Universidade de Brasília (UnB)Universidade da Flórida (UF)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Galera, Paula Diniz [UNESP]Martins, Bianca da CostaLaus, José Luiz [UNESP]Brooks, Dennis2014-05-20T13:14:11Z2014-05-20T13:14:11Z2012-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article1223-1230application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 42, n. 7, p. 1223-1230, 2012.0103-8478http://hdl.handle.net/11449/172910.1590/S0103-84782012000700014S0103-84782012000700014WOS:000307946500014S0103-84782012000700014.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporCiência Rural0.5250,337info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-23T07:12:13Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1729Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-23T07:12:13Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Ceratomicose em equinos
Equine keratomycosis
title Ceratomicose em equinos
spellingShingle Ceratomicose em equinos
Galera, Paula Diniz [UNESP]
ulcerative keratitis
keratomycosis
stromal abscess
fungal
Equine
Ceratite ulcerativa
ceratomicose
abscesso estromal
Fungos
Equino
title_short Ceratomicose em equinos
title_full Ceratomicose em equinos
title_fullStr Ceratomicose em equinos
title_full_unstemmed Ceratomicose em equinos
title_sort Ceratomicose em equinos
author Galera, Paula Diniz [UNESP]
author_facet Galera, Paula Diniz [UNESP]
Martins, Bianca da Costa
Laus, José Luiz [UNESP]
Brooks, Dennis
author_role author
author2 Martins, Bianca da Costa
Laus, José Luiz [UNESP]
Brooks, Dennis
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade de Brasília (UnB)
Universidade da Flórida (UF)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Galera, Paula Diniz [UNESP]
Martins, Bianca da Costa
Laus, José Luiz [UNESP]
Brooks, Dennis
dc.subject.por.fl_str_mv ulcerative keratitis
keratomycosis
stromal abscess
fungal
Equine
Ceratite ulcerativa
ceratomicose
abscesso estromal
Fungos
Equino
topic ulcerative keratitis
keratomycosis
stromal abscess
fungal
Equine
Ceratite ulcerativa
ceratomicose
abscesso estromal
Fungos
Equino
description O cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-07-01
2014-05-20T13:14:11Z
2014-05-20T13:14:11Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014
Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 42, n. 7, p. 1223-1230, 2012.
0103-8478
http://hdl.handle.net/11449/1729
10.1590/S0103-84782012000700014
S0103-84782012000700014
WOS:000307946500014
S0103-84782012000700014.pdf
url http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782012000700014
http://hdl.handle.net/11449/1729
identifier_str_mv Ciência Rural. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), v. 42, n. 7, p. 1223-1230, 2012.
0103-8478
10.1590/S0103-84782012000700014
S0103-84782012000700014
WOS:000307946500014
S0103-84782012000700014.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Ciência Rural
0.525
0,337
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 1223-1230
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797790378522312704