Comparação da ativação muscular do músculo tríceps braquial em diferentes exercícios de força

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Visintainer, Paula Nocchi
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/133495
Resumo: O treinamento de força é uma das formas mais conhecidas de exercício, ganhando popularidade entre atletas profissionais e amadores. Conhecendo melhor os exercícios específicos para cada grupo muscular podemos selecionar aqueles que proporcionam uma melhor resposta adaptativa ao músculo alvo e, com isso, maximizar os resultados. O músculo tríceps braquial possui grande potencial de força e capacidade de trabalho, sendo bastante utilizado em atividades de vida diária. Poucos estudos, no entanto, avaliaram a ativação do músculo tríceps braquial em variados exercícios para desenvolver sua força muscular. Estudos demonstram que pequenas mudanças na forma de execução do exercício promovem distintos níveis de ativação do tríceps. Desta forma, este trabalho tem como objetivo classificar os diferentes exercícios de força que envolve a articulação do cotovelo de acordo com o nível de ativação muscular das três cabeças, longa, lateral e medial do tríceps braquial, obtido através de eletromiografia. A amostra foi composta por 17 homens (18-30 anos) saudáveis, familiarizados com o treino de força. Os exercícios escolhidos para o estudo foram supino reto (pegada aberta e fechada), desenvolvimento incompleto, rosca tríceps (pronada, neutra e supinada), rosca tríceps móvel pronada, tríceps testa e tríceps francês. No primeiro dia foram coletadas as medidas antropométricas e realizado os testes de 10 repetições máximas (10RM) em cada exercício. No segundo dia fora adquirido o sinal EMG durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) para estabelecer o nível máximo de ativação do tríceps braquial em um aparelho cross over com o membro superior direito limitado a posição de flexão do cotovelo a 90°, realizando, na sequência, a coleta do sinal EMG do músculo tríceps nos exercícios propostos e com carga estabelecida pelo teste de 10RM. Após realização de todos os exercícios, uma nova CIVM foi realizada a fim de verificar a existência de fadiga muscular do tríceps braquial. Os dados foram expressos em média e desvio-padrão. Para a comparação do valor RMS entre exercícios foi utilizado ANOVA One-Way e o post hoc de Bonferroni. O nível de significância utilizado foi de 0,05. Os resultados mostraram que o exercício rosca tríceps pronada foi o que produziu maior ativação das cabeças longa e medial do tríceps braquial, enquanto a cabeça lateral foi mais ativada no exercício rosca tríceps neutra, sendo o exercício desenvolvimento incompleto o que apresentou menor ativação em todas as cabeças. Ao analisarmos o músculo tríceps braquial como um todo, verificamos que a ativação muscular é semelhante as cabeças longa e medial onde a maior ativação foi na rosca tríceps pronada, e a menor no desenvolvimento incompleto. Dessa forma, pode-se indicar para um período bem inicial de treino direcionado ao tríceps braquial, exercícios como desenvolvimento incompleto, evoluindo para o supino reto pegada fechada e para treinos mais intensos o exercício rosca tríceps pronada e neutra.
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