Avaliação da eletroconvulsoterapia em pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Paulo Fernando Bittencourt
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Wallauer, Ana Paula Ditter, Benjamin, Ana Claudia Weber, Madruga, Guilherme de Salles Pinaud, Pedroso, Felipe Lagranha, Fasolo, Gustavo Reichmann173382, Silveira, Leticia Cirelli da, Pitrez, Leticia Hennemann, Campagnolo, Marcelo Ivo, Lermen, Nadia Rejane
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238194
Resumo: Apesar da eficácia e segurança comprovadas na literatura, a eletroconvulsoterapia (ECT) continua sendo tratamento controverso. Foram revisados os prontuários de 45 pacientes que receberam 54 tratamentos com ECT ao longo de quatro anos (de julho de 1990 a julho de 1994) em nosso serviço e observou-se, em gera l, aumento progressivo do uso do ECT. OS eletrodos utilizados foram sempre bilatera is. Todos os indi víduos, antes do uso do ECT, tiveram pelo menos uma tentativa fracassada de manejo de sua doença com psicofármacos. A indicação de uso mais freqüente foi depressão bipolar e uni polar (36 em 54 séries). seguida de esq ui zofrenia (7 sé ri es). Na maioria dos casos, a ECT estava sendo utili zada pela primeira vez e, em média, após 2,5 internações prévias. Os resultados imediatos dos procedimentos foram : 67% dos pacientes obtiveram esbatimento total sobre a sintomatologia psicótica, 60% sobre os sintomas de conduta e 81 % sobre os riscos. Compli cações graves não fatais ocorreram em apenas uma sé ri e. Conclui-se que a ECT está sendo usada precocemente e, a curto prazo, mostrou- se eficaz principalmente sobre os riscos, tendo baixo índice de complicações na popul ação estudada.
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